domingo, 13 de julho de 2025

LULA ACUSA EDUARDO BOLSONARO DE ARTICULAR TARIFA DOS EUA CONTRA O BRASIL EM DEFESA DO PAI

Em meio à crescente tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou duras críticas contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, ligando-o diretamente à imposição da tarifa de 50% aplicada por Washington sobre produtos brasileiros. A declaração foi feita durante um evento oficial no Espírito Santo, que marcou o início dos pagamentos do Programa de Transferência de Renda, um dos principais projetos sociais do governo federal. Lula fez questão de apontar o episódio como um ataque coordenado, afirmando que o ex-presidente Jair Bolsonaro, por meio de seu filho, teria articulado uma espécie de chantagem internacional para impedir sua prisão e garantir a continuidade da influência política da família.

O presidente relatou que Eduardo Bolsonaro teria viajado aos Estados Unidos exatamente para solicitar que o então presidente Donald Trump impusesse pressões para impedir sua detenção, mencionando um suposto pedido para que Trump “não deixasse seu pai ser preso”. Lula destacou a covardia dessa atitude e cobrou uma postura de responsabilidade e respeito por parte dos envolvidos, ressaltando a gravidade da interferência política externa em assuntos nacionais. Enquanto isso, Eduardo Bolsonaro, por meio de suas redes sociais, adotava uma postura diferente, incentivando seus seguidores a agradecerem publicamente Trump pela tarifa imposta, além de aconselhar empresários brasileiros a transferirem seus investimentos para o território norte-americano, alegando que o ambiente de negócios no Brasil estaria complicado.

Durante uma live realizada na quinta-feira (10), o deputado licenciado reforçou sua crítica ao atual governo brasileiro, afirmando que o sistema judicial e o próprio presidente Lula seriam responsáveis pelas medidas protecionistas adotadas por Trump. Eduardo ainda chegou a sugerir que empresários brasileiros encontrariam condições mais favoráveis para empreender nos Estados Unidos, afirmando que o processo que tramita contra ele no Brasil poderia ser agilizado se os investimentos migrassem para o exterior. Essa postura gerou repercussão imediata no cenário político nacional, acirrando o debate sobre as consequências da tarifa para a economia brasileira.

Por sua vez, Lula contestou veementemente as justificativas apresentadas por Trump para a imposição da tarifa. Segundo ele, a alegação de que os Estados Unidos teriam um déficit comercial com o Brasil não passa de uma inverdade, já que, na realidade, o país sul-americano possui déficit na balança comercial com os norte-americanos. Para reforçar seu argumento, o presidente citou dados do comércio exterior de 2024, apontando que as importações brasileiras somaram 40,5 bilhões de dólares, enquanto as exportações ficaram em 40,3 bilhões, configurando, portanto, um saldo negativo para o Brasil. Lula chegou a ironizar a situação, afirmando que, se alguém tivesse que aplicar tarifas, esse deveria ser ele próprio em relação aos produtos norte-americanos.

Além da questão comercial, o presidente criticou os ataques sofridos pelo sistema judiciário brasileiro, que foram associados às justificativas de Trump para a taxação. Lula mencionou que a carta enviada pelo mandatário americano continha “mentiras” e que as informações estavam “mal informadas”. Ele ressaltou que a defesa incondicional do ex-presidente Jair Bolsonaro e seu entorno a um processo que envolve corrupção e ilegalidades fragiliza a imagem do Brasil no exterior e cria um ambiente desfavorável para as relações diplomáticas e comerciais. O presidente ainda destacou que as tentativas de Bolsonaro e seus aliados de manipular a opinião pública internacional são uma afronta à soberania nacional e ao respeito institucional.

O episódio, que envolve um entrevero entre figuras políticas brasileiras e a administração Trump, revela um cenário de instabilidade nas relações bilaterais, com reflexos diretos para o comércio e a economia brasileira. A tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros tem potencial de afetar diversos setores, especialmente a indústria, o agronegócio e o comércio exterior, criando desafios adicionais para a recuperação econômica do país. Ao mesmo tempo, o uso político do tema por diferentes atores internos expõe a polarização que marca o atual momento político do Brasil, com narrativas conflitantes que se cruzam em meio a interesses econômicos e eleitorais.

Enquanto o governo brasileiro busca formas de responder às medidas americanas, a população acompanha com preocupação os desdobramentos, que podem impactar o preço dos produtos no mercado interno e a geração de empregos. As declarações de Lula, direcionadas à família Bolsonaro, refletem não apenas a disputa política, mas também uma tentativa de fortalecer a narrativa de que o atual governo é vítima de manobras externas articuladas por adversários que tentam desestabilizar sua gestão. Em contraponto, a estratégia de Eduardo Bolsonaro de incentivar a saída de investimentos e criticar o sistema judicial nacional é vista por alguns como uma tentativa de fragilizar ainda mais as instituições brasileiras.

Esse cenário de embate político e econômico desenha um quadro complexo, onde as decisões tomadas no âmbito internacional reverberam internamente, ampliando a disputa entre diferentes forças políticas. A questão da tarifa norte-americana passa, assim, a ser muito mais do que uma simples medida comercial: torna-se um elemento central na luta por influência e poder no Brasil, com consequências que vão além do campo econômico e alcançam o terreno das disputas institucionais e eleitorais. A tensão permanece alta, e o desfecho dessa situação é aguardado com atenção por setores empresariais, políticos e pela sociedade em geral, que esperam soluções que minimizem os impactos negativos para o país.

VEREADORA DE PEQUENO MUNICÍPIO EM MATO GROSSO É FLAGRADA FURTANDO LOJAS DE ROUPAS E FOI PRESA APÓS DENÚNCIAS

No município de Vale de São Domingos, em Mato Grosso, a vereadora Carla Andreia Dressler, do PSDB, de 41 anos, tornou-se notícia após ser flagrada furtando duas lojas de roupas em um intervalo inferior a 24 horas. A situação, registrada por câmeras de segurança, gerou grande repercussão local e levou à prisão da parlamentar na terça-feira, dia 8. Após ser detida, Carla prestou depoimento e foi liberada mediante pagamento de fiança. Vale destacar que o município onde Carla atua como vereadora é pequeno, com uma população estimada em torno de três mil habitantes, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Natural do Paraná, Carla Dressler foi eleita nas eleições municipais de 2024 com um total de 84 votos, número que representa uma pequena fração do eleitorado local. De acordo com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ela declarou possuir um patrimônio avaliado em apenas cinco mil reais, enquanto seu salário como vereadora é de aproximadamente quatro mil e quinhentos reais mensais. No registro eleitoral disponível na plataforma DivulgaCand, a parlamentar consta como dona de casa e informa ter completado o ensino médio, sem possuir formação superior.

A série de furtos que motivou a prisão da vereadora aconteceu em estabelecimentos comerciais especializados em roupas para academia. As imagens captadas mostraram Carla retirando peças das lojas, comportamento que causou indignação entre os comerciantes locais, que prontamente denunciaram os atos às autoridades policiais. A ação policial ocorreu após relatos dos empresários, que reconheceram a parlamentar nas imagens de segurança e acionaram a polícia.

Apesar do incidente, a vereadora foi liberada após o pagamento da fiança estipulada pela Justiça. O caso repercutiu amplamente no município e nas redes sociais, trazendo à tona questionamentos sobre a conduta de representantes públicos e o impacto que episódios como esse podem causar na confiança da população local. Até o momento, não foram divulgadas informações sobre processos administrativos ou ações judiciais adicionais contra Carla Dressler.

O município de Vale de São Domingos, localizado no estado de Mato Grosso, possui uma economia baseada em atividades agropecuárias e comércio local, com uma população pequena e uma política municipal bastante reservada. Nesse contexto, a presença de uma parlamentar envolvida em atos ilícitos gera um desconforto ainda maior para a comunidade, que acompanha os desdobramentos do caso com atenção.

O episódio também chama a atenção para o perfil político da vereadora, que, apesar de ter um baixo número de votos, conseguiu uma cadeira no legislativo municipal. Sua declaração de ser dona de casa e sua ausência de formação superior não são incomuns entre políticos de pequenas cidades, mas o envolvimento em furtos acaba por manchar a imagem pública e pode comprometer sua atuação parlamentar. O salário mensal de R\$ 4.500, valor relevante para os padrões do município, contrasta com o patrimônio declarado, que é bastante modesto.

Após a divulgação do caso, não houve pronunciamento oficial da vereadora ou do partido PSDB local, e também não há informações sobre medidas internas para avaliar a conduta de Carla Dressler. A expectativa agora é para a continuidade das investigações e para o posicionamento das autoridades competentes a respeito do episódio. Enquanto isso, a população de Vale de São Domingos segue acompanhando o desenrolar dos fatos e as possíveis consequências políticas e judiciais para a parlamentar que, até então, representava um pequeno grupo dentro da câmara municipal.

BOLSONARISTAS RECONHECEM DESGASTE DE BOLSONARO COM TARIFA DE 50% DOS EUA E CRÍTICAS INTERNAS NO AGRONEGÓCIO

O anúncio da imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desencadeou uma série de reações dentro do cenário político brasileiro, principalmente entre os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Embora nas redes sociais o grupo bolsonarista busque atribuir ao atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva a responsabilidade pela medida, bastidores revelam um clima distinto, marcado por descontentamento e críticas internas que colocam em xeque a base de apoio de Bolsonaro, especialmente no setor do agronegócio.

Fontes próximas ao ex-presidente relatam que tanto Jair Bolsonaro quanto seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), têm sido alvo de questionamentos em grupos privados de WhatsApp, onde parlamentares e representantes do agronegócio expressam preocupação diante do impacto que a tarifa americana poderá causar na economia brasileira. A medida de Trump, vista por muitos desses interlocutores como um golpe contra os interesses do Brasil, é encarada como uma decisão que fere diretamente a cadeia produtiva e a competitividade do país nos mercados internacionais.

O sentimento predominante entre esses aliados é de que o ex-presidente não conseguiu estabelecer uma postura efetiva de defesa dos setores prejudicados pela nova tarifa, refletindo uma suposta falta de sensibilidade e empatia com os produtores rurais, que são diretamente afetados pela medida. Essa percepção tem provocado um esfriamento no apoio dentro de um segmento que historicamente foi um dos pilares da base bolsonarista, minando a força política do ex-mandatário junto a esse público específico.

Parlamentares alinhados à direita e com forte ligação ao agronegócio avaliam que a reação de Bolsonaro diante da situação não correspondeu à expectativa dos ruralistas, que esperavam posicionamentos mais firmes e articulados para evitar ou mitigar os efeitos das barreiras tarifárias impostas pelo governo norte-americano. O cenário, portanto, revela uma certa fragmentação interna, com o ex-presidente lidando com críticas que se intensificam conforme o impacto da tarifa começa a se refletir no cotidiano dos produtores.

A medida anunciada por Trump representa um revés econômico que vai além do simples aumento de custos para exportadores brasileiros, pois interfere na competitividade do Brasil em setores estratégicos, o que gera apreensão em toda a cadeia produtiva, desde os agricultores até as indústrias ligadas à exportação. A imposição das tarifas eleva o custo dos produtos brasileiros no mercado americano, um dos principais destinos das exportações agropecuárias do país, e pode acarretar uma perda significativa de participação, prejudicando a balança comercial.

Além das preocupações econômicas, o episódio expõe uma fragilidade política na articulação do bolsonarismo junto aos segmentos produtivos, principalmente em um momento delicado para o país, em que o agronegócio enfrenta pressões para manter a estabilidade dos mercados internacionais e proteger seus interesses comerciais. A falta de reação contundente por parte de Bolsonaro, em contraste com a reação esperada, demonstra um desgaste que pode impactar sua capacidade de mobilização e apoio futuro entre esses grupos.

Enquanto a narrativa oficial nas redes sociais tenta responsabilizar o atual governo pela imposição das tarifas, o que prevalece nos bastidores é o reconhecimento de que a decisão partiu do governo americano e que a gestão Bolsonaro não adotou medidas preventivas ou de interlocução eficazes para evitar a imposição da penalidade. Essa desconexão entre o discurso público e as análises internas revela uma crise de comunicação e estratégia dentro do bolsonarismo.

Diante do quadro, o apoio dos ruralistas a Bolsonaro torna-se mais restrito, configurando uma base minoritária que não reflete a força política anteriormente atribuída ao ex-presidente junto ao agronegócio. Essa situação pode acarretar repercussões importantes para a estratégia política de Bolsonaro, uma vez que o setor rural sempre foi fundamental para sua eleição e sustentação política.

O descontentamento não se limita aos bastidores do agronegócio, mas também reverbera em setores ligados à direita que avaliam que a postura de Bolsonaro careceu de uma leitura mais aprofundada da conjuntura internacional, assim como de ações mais articuladas para defender os interesses nacionais diante de medidas comerciais restritivas impostas por países parceiros. A falta de um posicionamento proativo tem sido apontada como um fator que contribui para a fragilidade do discurso bolsonarista em temas econômicos sensíveis.

Ao mesmo tempo, a imposição da tarifa expõe desafios para o Brasil em sua inserção no comércio global, especialmente em um contexto de disputas comerciais e tensões geopolíticas que exigem uma atuação diplomática e econômica coordenada. A medida de Trump, além de impactar diretamente o agronegócio, reflete uma estratégia mais ampla dos Estados Unidos para proteger seus mercados e setores produtivos, o que coloca o Brasil em uma posição vulnerável se não houver resposta articulada e consistente.

Esse cenário de desgaste político para Bolsonaro, especialmente dentro do agronegócio, reforça a complexidade da situação e a necessidade de ajustes na estratégia de comunicação e articulação política do ex-presidente. Com o aumento das críticas e a percepção de enfraquecimento, o bolsonarismo enfrenta um momento delicado em que terá que lidar com a perda de apoio em segmentos que foram fundamentais para sua ascensão.

A imposição da tarifa americana e a reação interna dos bolsonaristas revelam, assim, um momento de tensão e desconforto na base do ex-presidente, que precisa ser entendido como parte das transformações e desafios atuais no campo político e econômico brasileiro, sobretudo em relação ao relacionamento comercial com os Estados Unidos e o impacto disso no futuro político do bolsonarismo.

PERNAMBUCANO SUPERDOTADO PARTICIPA DO PEQUENOS GÊNIOS, DO DOMINGÃO COM HUCK


Com memória afiada, raciocínio rápido e inteligência acima da média, o pernambucano João Gabriel Severien, de 11 anos, será o único representante do estado na nova temporada do quadro Pequenos Gênios, do programa Domingão com Huck, da TV Globo. Estudante do Colégio GGE, ele integra o time Iluminados, ao lado de Lara, da Bahia, e Dante, do Amazonas, representando as regiões Norte e Nordeste na competição. A participação da equipe vai ao ar neste domingo (13).

João Gabriel foi diagnosticado como superdotado aos 8 anos, após passar por uma avaliação neuropsicológica que incluiu o teste WISC-IV, utilizado para medir o QI em crianças. O resultado apontou QI 142. De acordo com a Associação Mensa Brasil, afiliada brasileira da Mensa Internacional, sociedade britânica fundada em 1946 que reúne pessoas de alto QI no mundo, resultados acima de 130 já são considerados indicativos de superdotação. O laudo foi encaminhado à Mensa, da qual João é associado há quatro anos. Ele também integra o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAHS), do Recife.

A mãe do estudante, a servidora pública Gabrielle Severien, conta que os sinais de altas habilidades apareceram desde muito cedo. “Ele sempre teve um vocabulário muito avançado para a idade. Com menos de um ano, já brincava com jogos de encaixe no tablet. Aos três anos, fazia cálculos simples, como 5 + 5. Aos oito, levamos a uma neuropsicóloga, que aplicou os testes. O laudo tinha 18 páginas e foi aceito pela Mensa. João foi a segunda criança de Pernambuco a ser aceita pela organização”, conta.

Para participar do programa, João passou por uma seletiva nacional em que apenas 24 crianças foram selecionadas para formar as equipes da atração. “Fiquei muito feliz e animado com a oportunidade de ser representante de Pernambuco nesta edição. Também me sinto honrado por representar o Norte e o Nordeste. Juntos, vamos mostrar a força, a fé e a inteligência do nosso povo. Conto com a torcida e as orações de todo mundo”, afirma.

O quadro Pequenos Gênios reúne crianças de 8 a 13 anos em uma disputa de conhecimento em quatro etapas. No GPS Humano, elas precisam identificar países, capitais e oceanos, respondendo perguntas ligadas ao mapa-múndi. No Triturador de Números, resolvem equações com raciocínio rápido e cálculos mentais. Já no Odnartelos, o desafio é identificar e soletrar palavras ao contrário. A fase final, chamada Córtex, reúne desafios de memória, lógica e raciocínio em rodadas cronometradas.

MULHER GRÁVIDA DE GÊMEOS SURPREENDE COM NASCIMENTO DE TERCEIRO BEBÊ EM PARTO PREMATURO NO PARÁ

Em Cametá, no Pará, um caso inusitado chamou atenção na área da saúde materno-infantil. Roseane Dias Martins, que estava grávida de gêmeos, deu entrada no Hospital Materno-Infantil de Barcarena (HMIB) para o parto, mas acabou surpreendida com a chegada de um terceiro bebê, que não havia sido identificado em nenhum exame pré-natal. A gestação, já delicada por apresentar uma síndrome hipertensiva, complicação que exige cuidados intensivos, evoluiu para um quadro que exigiu internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O trabalho de parto prematuro aconteceu no dia 5 de junho, quando a equipe médica esperava o nascimento de dois bebês, mas, para surpresa de todos, surgiu um terceiro filho. A descoberta inesperada trouxe alegria e apreensão à família, que agora enfrentava a realidade de cuidar de três recém-nascidos prematuros. Os bebês, dois do sexo feminino e um do sexo masculino, receberam os nomes de Rafaela, Rosiane e Ravi. A situação exigiu cuidados especiais, já que os três apresentaram baixo peso ao nascer, característica comum em partos prematuros e que requer atenção constante para garantir o desenvolvimento saudável. Por conta disso, os três foram imediatamente encaminhados para a UTI neonatal do hospital, onde receberam monitoramento e suporte respiratório, além de outros tratamentos necessários para recém-nascidos em condições delicadas. Durante todo o período de internação, a equipe multiprofissional do HMIB esteve empenhada em acompanhar a evolução dos pequenos, realizando exames regulares e ajustes nas terapias para atender às necessidades individuais de cada bebê. O caso destacou também a importância dos cuidados obstétricos e neonatais em gestantes com síndromes hipertensivas, que demandam acompanhamento rigoroso para prevenir complicações que possam colocar em risco a mãe e os filhos. A surpresa com o terceiro bebê que não apareceu nos ultrassons reflete um desafio para a medicina diagnóstica, especialmente em gestações múltiplas, em que a visualização dos fetos pode ser prejudicada pela posição e pela proximidade entre eles. A situação vivenciada por Roseane e sua família ressalta a necessidade de estrutura hospitalar adequada para atendimento de casos complexos, com equipes especializadas em neonatologia e obstetrícia. Apesar das dificuldades iniciais, o nascimento dos três filhos gerou grande comoção na comunidade local, que acompanhou a evolução dos pequenos com expectativa e esperança. O hospital mantém o compromisso de oferecer toda a assistência necessária para garantir que Rafaela, Rosiane e Ravi possam ter um desenvolvimento saudável e receber alta assim que estiverem clinicamente estáveis. A gestação tripla inesperada serve como um lembrete da complexidade da vida e dos desafios que a medicina enfrenta ao lidar com situações singulares e delicadas durante o parto.

HISTÓRICO AGRESSIVO DE POLICIAL MORTO EM VAQUEJADA FORTALECE VERSÃO DE LEGÍTIMA DEFESA DE PREFEITO NO MARANHÃO

O caso envolvendo o prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier, e o policial militar Geidson Thiago dos Santos, morto a tiros durante uma vaquejada em Trizidela do Vale, no Maranhão, ganhou novos contornos com a revelação do histórico violento do PM. De acordo com informações que circulam entre os investigadores e advogados, Geidson acumulava uma série de ocorrências por conduta agressiva, abusos de autoridade e envolvimento em confusões armadas, o que tem servido como base para reforçar a tese de legítima defesa sustentada pela equipe jurídica do gestor municipal. A briga entre os dois teria começado após uma discussão banal, mas rapidamente escalou para uma troca de agressões, culminando no disparo fatal. Testemunhas ouvidas afirmam que o policial estava visivelmente alterado e teria sacado a arma primeiro, ameaçando o prefeito, que reagiu. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram momentos de tensão no evento, com pessoas tentando separar a briga. A defesa de João Vitor argumenta que a reação foi proporcional à ameaça, e que o gestor apenas agiu para preservar sua vida. As circunstâncias do confronto, somadas ao histórico do PM — que inclui registros de insubordinação e comportamento explosivo, inclusive contra colegas de farda — estão sendo analisadas como elementos cruciais para a elucidação dos fatos. Apesar do clima tenso na cidade, aliados políticos e familiares do prefeito têm manifestado apoio público, enquanto os advogados solicitam que as autoridades considerem o perfil do policial no momento de avaliar as responsabilidades. O inquérito segue sob sigilo, mas a expectativa é de que a conclusão da perícia e os depoimentos técnicos tragam mais clareza sobre a dinâmica do confronto que terminou em tragédia.

sábado, 12 de julho de 2025

EDUARDO BOLSONARO INCENTIVA EMPRESÁRIOS A DEIXAREM O BRASIL E INVESTIREM NOS EUA: “TRUMP OFERECE UM AMBIENTE MELHOR”

Durante uma transmissão ao vivo realizada na noite da última sexta-feira (11), o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) provocou polêmica ao sugerir que empresários brasileiros considerem retirar seus investimentos do Brasil e levá-los para os Estados Unidos. A declaração veio na esteira do anúncio do ex-presidente norte-americano Donald Trump sobre a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, medida que Eduardo classificou como uma reação direta ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à atuação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Segundo Eduardo Bolsonaro, o Brasil voltou a ser um ambiente hostil para quem deseja empreender, apontando a retomada de pautas ambientais rigorosas lideradas pela ministra Marina Silva, o aumento da carga tributária sob o comando do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a instabilidade jurídica provocada, em sua visão, por decisões de Moraes. O parlamentar alegou que a combinação desses fatores tem afugentado o capital produtivo, tornando o cenário interno desfavorável para o crescimento do setor privado.

Durante a live, Eduardo afirmou que empresários nacionais deveriam encarar como um “convite” o gesto de Trump. “Olha, eu estou aqui colocando 50% de tarifa no Brasil por causa do seu presidente, do Lula, e principalmente por causa do Alexandre de Moraes. E se você, empresário brasileiro, quiser investir nos Estados Unidos, em semanas a gente coloca o seu processo adiante”, disse, imitando um possível discurso de Trump. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro argumentou que os EUA oferecem mais segurança jurídica, liberdade econômica e acesso a acordos com outros países, fatores que, segundo ele, colocam o ambiente americano em posição muito mais favorável para os negócios.

Ao mencionar “o ambientalismo xiita da Marina Silva” e criticar o aumento da arrecadação sob o governo Lula, Eduardo usou tom inflamado para sustentar que a atual política econômica brasileira está na contramão do crescimento. “Se o governo Lula diz que imposto é bom, por que está reclamando agora?”, ironizou, referindo-se à reação negativa do Planalto às tarifas impostas por Trump.

Eduardo Bolsonaro também aproveitou o espaço para direcionar ataques ao STF, insinuando que o Judiciário brasileiro, na figura de Alexandre de Moraes, contribui diretamente para a insegurança jurídica no país. A menção constante ao magistrado reflete a estratégia adotada por aliados de Jair Bolsonaro em manter Moraes como alvo prioritário, especialmente em temas relacionados à liberdade de expressão, redes sociais e investigações envolvendo membros da extrema-direita.

Apesar de estar licenciado do mandato na Câmara dos Deputados, Eduardo segue atuando politicamente com forte presença digital, aproveitando suas redes para propagar discursos alinhados à direita norte-americana. A aproximação com Trump e a defesa de sua política comercial reforçam a narrativa de que o bolsonarismo ainda enxerga nos Estados Unidos um modelo a ser seguido, sobretudo quando comparado ao atual governo brasileiro. As falas de Eduardo alimentam o clima de tensão entre as esferas do poder e acirram ainda mais o debate sobre a condução da economia e da política externa no Brasil.

JULIO LOSSIO FILHO DESTACA ATUAÇÃO DE RAQUEL LYRA E CELEBRA MÊS DEDICADO À SAÚDE DA MULHER COM CARRETA EM PETROLINA

Petrolina dá início, nesta segunda-feira (14), a uma importante mobilização na área da saúde da mulher com a chegada da Carreta da Mulher Pernambucana, que permanecerá na cidade durante todo o mês de julho. A iniciativa do Governo de Pernambuco visa atender uma demanda crescente por exames preventivos e consultas ginecológicas, especialmente entre mulheres em situação de vulnerabilidade ou com dificuldade de acesso aos serviços regulares do SUS. Logo nos primeiros dias, a unidade móvel funcionará na Praça Dom Malan, das 9h às 17h, com expectativa de grande procura. Após o período no centro da cidade, a carreta seguirá para os bairros João de Deus, José e Maria e Nova Petrolina, levando seus serviços a áreas mais periféricas.

A estrutura da Carreta da Mulher conta com equipamentos de ponta para a realização de mamografias, ultrassonografias de mama, colposcopias, punções e biópsias de lesões, além de consultas presenciais com ginecologista e teleinterconsulta com mastologista. Trata-se de um verdadeiro centro de saúde sobre rodas, preparado para acolher e orientar as usuárias com conforto, agilidade e qualidade técnica. Mulheres com idade entre 50 e 69 anos poderão realizar a mamografia por demanda espontânea, sem necessidade de encaminhamento médico. Já os demais procedimentos exigem agendamento via Central de Marcação de Consultas e Exames, a partir das requisições feitas nas Unidades Básicas de Saúde.

O projeto tem contado com apoio ativo do advogado e gestor Julio Lossio Filho, que vem acompanhando pessoalmente a logística da carreta, facilitando articulações com lideranças comunitárias e ajudando a garantir o acesso da população aos serviços. Filho do ex-prefeito Julio Lossio, ele ressaltou a importância da ação e a sensibilidade da governadora Raquel Lyra ao priorizar políticas públicas voltadas à saúde feminina. Segundo Julio, muitas mulheres de Petrolina esperavam há mais de um ano por exames como mamografia e ultrassonografia, o que gerava grande angústia e risco à detecção precoce de doenças graves, como o câncer de mama.

A chegada da unidade foi celebrada como uma resposta concreta a esse cenário. Julio destacou que a governadora Raquel Lyra tem demonstrado compromisso com as necessidades reais da população, governando com empatia e eficiência. Para ele, a Carreta da Mulher é uma prova de que é possível unir inovação tecnológica e gestão humanizada no atendimento à saúde pública. A iniciativa também contempla atividades educativas com foco na prevenção, orientando sobre o autoexame, sinais de alerta e a importância da periodicidade nos cuidados ginecológicos. A diretora-geral das Linhas de Cuidado Assistenciais da Secretaria Estadual de Saúde, Ana Paula Lucena, lembrou ainda que mulheres fora da faixa etária de rastreamento também podem ser atendidas, desde que apresentem requisição médica, especialmente aquelas com histórico familiar de câncer. Ao longo de julho, a expectativa é de que milhares de mulheres sejam atendidas pela Carreta em Petrolina.