domingo, 13 de julho de 2025
OSÓRIO FILHO VOLTA À CENA POLÍTICA DE PEDRA COM OPOSIÇÃO IMPLACÁVEL AO PREFEITO JÚNIOR VAZ
FABIANO, DA DUPLA COM CÉSAR MENOTTI, SOFRE ACIDENTE NA BR-040 A CAMINHO DE SHOW NO RIO DE JANEIRO
Segundo informações divulgadas pelo Corpo de Bombeiros, a colisão envolveu dois veículos. Um deles era ocupado por Fabiano Menotti, mas não há confirmação, até o momento, se César, seu parceiro musical, também estava no carro. O impacto da batida foi significativo, mas não resultou em ferimentos graves. De acordo com os militares, que se deslocavam de Juiz de Fora para Belo Horizonte e se depararam com o acidente, Fabiano e outras duas pessoas já estavam fora do veículo no momento da chegada do socorro. Todas as vítimas estavam conscientes e orientadas.
Ainda conforme os Bombeiros, uma das pessoas envolvidas sofreu um corte na mão direita, mas Fabiano saiu ileso, sem qualquer lesão aparente. Os primeiros atendimentos foram prestados no local pela equipe dos Bombeiros que, por coincidência, passava pela BR-040 e pôde agir de forma rápida. A presença de militares no trajeto contribuiu para a agilidade no resgate e para o encaminhamento adequado dos envolvidos.
Fabiano não se pronunciou publicamente até o momento, mas sua equipe confirmou que ele segue com a agenda de compromissos prevista. A próxima apresentação da dupla César Menotti & Fabiano está marcada para quinta-feira, 17 de julho, no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), em Pernambuco. A expectativa do público é grande, especialmente após o susto envolvendo o artista.
O trecho da BR-040 onde ocorreu a colisão é conhecido por registrar tráfego intenso, sobretudo aos finais de semana, e exige atenção redobrada dos motoristas. O veículo que transportava o cantor sofreu avarias significativas, o que evidencia a gravidade do impacto. Ainda assim, a rápida reação das vítimas em saírem do carro e a presença dos Bombeiros ajudaram a evitar consequências mais sérias.
O acidente reforça a importância de protocolos de segurança em viagens por estrada, especialmente em períodos de turnê, quando os artistas enfrentam longas rotas em pouco tempo. A assessoria da dupla ainda não divulgou nota oficial, mas fontes próximas garantem que Fabiano está bem, sob cuidados e determinado a cumprir seus compromissos profissionais. A agenda segue, e os fãs aguardam com carinho e expectativa pelo reencontro no palco.
MICHELLE BOLSONARO ENVIA CARTA PÚBLICA A LULA DURANTE EVENTO NO ACRE E CRITICA ALINHAMENTO INTERNACIONAL DO PRESIDENTE
RAQUEL LYRA MUDA O TOM, PARTE PARA O ENFRENTAMENTO E ASSUME POSTURA DE LIDERANÇA POLÍTICA EM PERNAMBUCO
Saída da Defensiva: o abandono da postura “na corda”
Até recentemente, Raquel vinha sendo percebida como alguém que preferia a escuta às respostas diretas. Essa postura, embora coerente com uma linha técnica de governar, vinha sendo interpretada por setores políticos como fraqueza ou desarticulação. Ao assumir uma atitude mais afirmativa e reativa, a governadora parece querer demonstrar que está disposta a disputar não apenas no campo da gestão, mas também no da narrativa política — algo fundamental em tempos de intensa polarização e visibilidade midiática.
Essa transição foi simbolizada claramente por dois episódios:
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Evento do “Pernambuco Meu País”: aqui, Raquel Lyra vestiu a camisa da cultura e respondeu de forma contundente, embora sem nomear diretamente os adversários, às críticas sobre os investimentos no setor. Sua fala (“nós resistiremos porque temos vocês para resistir”) coloca o governo ao lado dos artistas e produtores culturais, marcando território diante das investidas da oposição, sobretudo as feitas pelo deputado Waldemar Borges (PSB).
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Filiação de Rodrigo Pinheiro ao PSD: neste ato político, a governadora saiu do tom institucional e assumiu uma postura de franca provocação política, indicando claramente que está atenta às movimentações eleitorais e pronta para rebater ataques. Sua frase — “quem está focado em eleição não cuida do povo” — foi um recado direto a quem tenta antecipar a disputa de 2026.
Discurso com base na comparação com gestões passadas
Raquel também passou a incorporar um argumento comparativo em suas falas públicas. Ao dizer que “os que estiveram lá não fizeram”, ela não apenas se defende das críticas como tenta inverter o jogo: deslegitimar os opositores ao colocá-los no banco dos que tiveram oportunidade e falharam. Esse tipo de construção discursiva visa proteger seu governo de cobranças excessivas ao mesmo tempo em que coloca pressão sobre adversários com histórico político no estado, especialmente o PSB.
Polarização entre o “chão da realidade” e o “palco político”
Outro ponto interessante do novo discurso de Raquel Lyra está na oposição que ela cria entre dois estilos de fazer política: o da “realidade na vida do povo” (associado ao seu governo) e o da “mensagem na internet” e “discurso em cima de palanque” (associado à oposição). Essa dualidade é eficaz na comunicação com o eleitorado mais pragmático, que valoriza resultados concretos e desconfia de politicagem.
A blindagem contra a antecipação do debate eleitoral
Ao afirmar que "2026 se faz agora", Raquel tenta deslocar o foco do debate político futuro para o presente da gestão. Isso é estratégico: ao evitar o discurso sobre sucessão estadual, ela protege sua administração de desgastes prematuros e, ao mesmo tempo, reforça a imagem de uma governadora focada em resultados — especialmente importante diante de um estado com muitos desafios estruturais.
Cálculo político: mais PSD, menos neutralidade
A filiação de Rodrigo Pinheiro ao PSD, partido da governadora, é um dado importante no contexto dessa análise. Demonstra articulação partidária e preocupação com a formação de palanques robustos para o futuro. Ao assumir protagonismo na costura política, Raquel deixa para trás uma neutralidade que, em certos momentos, soava como hesitação. Agora, além de gestora, ela se mostra como líder partidária — uma exigência para qualquer governante que projeta continuidade de seu legado político.
Raquel Lyra assume o protagonismo político que o cargo exige
A governadora de Pernambuco deu um passo importante em sua consolidação como figura de liderança estadual, não apenas na gestão técnica, mas também no embate político. Ao reagir com firmeza às críticas, construir comparações estratégicas com o passado, e reafirmar seu foco no presente da administração, Raquel começa a construir um discurso mais estruturado para defender sua imagem e seu governo — e, indiretamente, já testa o terreno para 2026.
A mudança de tom não significa abandono da moderação, mas sim o início de um novo ciclo político onde a governadora quer ser protagonista — e não apenas alvo — do debate público.
DIVERSIDADE MUSICAL E ENERGIA MARCAM TERCEIRA NOITE DO FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS
A noite ganhou ainda mais prestígio com a presença do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, que prestigiou o evento e concedeu entrevista coletiva no local. O ministro falou sobre os esforços em andamento para modernizar o aeroporto de Garanhuns, com um investimento previsto de até 20 milhões de reais, especialmente focado na viabilização de voos noturnos. Segundo ele, essa iniciativa pretende ampliar a conectividade da cidade, impulsionando o turismo e a economia local, além de integrar Garanhuns ainda mais ao circuito nacional e internacional de eventos culturais.
GILSON MACHADO, ALIADO DE BOLSONARO E AMIGO DE TRUMP, PEDE REVOGAÇÃO DE TARIFA E ALERTA PARA CRISE ENTRE BRASIL E EUA
Gilson Machado, aliado de Bolsonaro e amigo próximo de Trump, critica tarifa de 50% e alerta para agravamento da crise entre Brasil e EUA
Em meio à crescente tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos, o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, voltou aos holofotes ao criticar de forma contundente a tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros. Machado, que cumpre prisão domiciliar no Recife por decisão do ministro Alexandre de Moraes, declarou em entrevista exclusiva que a medida adotada por Donald Trump – agora presidente em exercício dos EUA – representa um grave erro estratégico que trará prejuízos bilaterais. “Essa tarifa fere as duas nações. Vai desestimular negócios, travar cadeias produtivas e destruir empregos em ambos os lados. É uma medida desnecessária que precisa ser revogada com urgência”, afirmou.Gilson, um dos poucos brasileiros a se hospedar na residência de Trump em Mar-a-Lago, na Flórida, tanto antes quanto depois da posse do republicano em janeiro deste ano, disse ainda que o movimento tarifário não reflete os princípios da direita brasileira, tampouco seria uma ideia oriunda do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Estão tentando responsabilizá-lo, mas Bolsonaro é vítima dessa armadilha. O verdadeiro gatilho foi puxado pelo governo Lula, que revogou a dispensa de visto para americanos, sinalizou apoio a regimes como China, Irã e Hamas, e atacou diretamente Trump em várias frentes diplomáticas”, disse.
Segundo o ex-ministro, a decisão de Trump tem peso político e simbólico. Ele comparou o tratamento dado ao Brasil ao que os EUA costumam aplicar a países considerados antidemocráticos. “A tarifa de 50% é a mesma que foi usada contra Cuba, Venezuela e Rússia. Hoje, infelizmente, o Brasil se aproxima desse patamar. Vivemos um momento de censura, perseguição, jornalistas no exílio e prisões arbitrárias. Eu mesmo sou um exemplo disso, estou preso sem processo concluso, sem condenação formal. É um cenário de ruptura com o Estado de Direito”, disparou.
Machado destacou que o atual presidente americano costuma emitir avisos antes de agir com dureza, e lembrou que Trump deu prazo até o dia 1º de agosto para que o Brasil reveja sua postura geopolítica e adote sinais de recuo. “Ele fez o mesmo com o Irã antes de atacar alvos estratégicos. Não é brincadeira. Trump não age por impulso. Ele avisa antes de agir. E esse aviso ao Brasil é sério”, alertou, frisando que, embora não estejamos diante de um conflito bélico, os efeitos das retaliações podem ser devastadores no campo econômico e comercial.
Apesar do tom crítico, Gilson Machado sinalizou que ainda existe margem para negociação. Segundo ele, a carta enviada por Trump ao presidente Lula lista pontos objetivos que, se considerados, podem reverter a decisão tarifária. “Trump tem histórico de dar um passo atrás quando há espaço para diálogo e reciprocidade. O Brasil precisa interpretar corretamente esse recado e agir rápido. A continuidade dessa política pode selar a exclusão do Brasil de mercados-chave nos EUA”, declarou.
Enquanto setores diplomáticos tentam amenizar o clima, Machado continua sendo uma voz influente nos bastidores da relação entre os dois países. Mesmo confinado em sua residência, o ex-ministro articula, envia recados e se apresenta como elo entre o bolsonarismo e a nova fase do trumpismo. Seu posicionamento, alinhado à ala mais conservadora da política internacional, revela não apenas uma preocupação econômica, mas uma leitura política do atual momento: “Não se trata só de comércio. Trata-se de soberania, alinhamento e defesa da liberdade. Trump mostrou isso ao mundo. O Brasil precisa escutar.”