terça-feira, 15 de julho de 2025
MIRELLA ALMEIDA VISTORIA ESTRADA DA MIRUEIRA E ANUNCIA RECAPEAMENTO EM PARCERIA COM O GOVERNO DO ESTADO
GOVERNO TRUMP ELEVA O TOM CONTRA LULA E ALEXANDRE DE MORAES E PROMETE “CONSEQUÊNCIAS”
GOVERNO DE PERNAMBUCO AMPLIA OFERTA DE BOLSAS DO PROUPE NO SEGUNDO SEMESTRE DE 2025
Governo amplia oferta de bolsas do PROUPE no segundo semestre de 2025
Inscrições vão até 27 de julho; bolsas de até R$ 500 fortalecem acesso ao ensino superior em áreas estratégicas
O Governo de Pernambuco lança, hoje (15), novo edital do Programa Universidade para Todos em Pernambuco (PROUPE), com a oferta de 1.560 bolsas de estudo destinadas a estudantes de baixa renda matriculados em 13 Autarquias Municipais de Ensino Superior do Estado. As bolsas, no valor de até R$ 500 mensais, são voltadas ao segundo semestre letivo de 2025. As inscrições seguem até o dia 27 de julho, pelo site proupe.secti.pe.gov.br.Coordenado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti/PE), o programa promove o acesso ao ensino superior e estimula a formação de profissionais em áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento regional. Podem se candidatar estudantes com renda per capita de até 1,5 salário mínimo.
Desde 2024, a atual gestão já lançou 4.860 bolsas por meio do PROUPE: foram 3.300 bolsas no segundo semestre de 2024, 1.560 no primeiro semestre de 2025 e, agora, mais 1.560 bolsas com este novo edital. A expansão consolida o compromisso do Governo de Pernambuco com a educação superior e com a interiorização das oportunidades.
“O PROUPE é mais do que uma política pública: é um instrumento de transformação social, que tem impactado a vida de milhares de jovens e suas famílias, especialmente no interior do estado”, destaca Mauricélia Montenegro, secretária de CT&I de Pernambuco.
O edital reserva 70% das bolsas para cursos nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM), como Engenharia da Computação, Sistemas de Informação, Física, Química e Estatística. Os 30% restantes são destinados a estudantes dos demais cursos de graduação, fortalecendo a formação em áreas diversas do conhecimento.
As bolsas contemplam instituições localizadas nos municípios de Afogados da Ingazeira, Araripina, Arcoverde, Belém do São Francisco, Belo Jardim, Cabo de Santo Agostinho, Garanhuns, Goiana, Limoeiro, Palmares, Petrolina, Salgueiro e Serra Talhada, ampliando o alcance do programa para toda a diversidade regional do estado.
Um dos beneficiários do PROUPE é Pedro Augusto, estudante de Ciências Contábeis na Faculdade de Ciências Aplicadas de Limoeiro (FACAL). “Meu pai é vaqueiro e minha mãe é catadora de recicláveis. Com a bolsa, consigo continuar estudando e ainda ajudo meus pais nas despesas de casa”, relata o estudante.
O edital integra as ações do Inova PE, programa estratégico do Governo de Pernambuco que prevê R$ 1,04 bilhões em investimentos para fortalecer a ciência, tecnologia e inovação em todo o estado. Só na formação e fixação de talentos, estão previstos R$ 393 milhões.
Crédito da foto: Saulo Aleixo/Secti
DIEGO CABRAL GARANTE R$ 14 MILHÕES EM MICROCRÉDITO PARA EMPREENDEDORES DE CAMARAGIBE COM INSTALAÇÃO DO CREDIAMIGO NO MERCADO PÚBLICO
BOLSONARO REBATE ATAQUES DE LULA E CHAMA PRESIDENTE DE “LADRÃO” APÓS SER CHAMADO DE “COVARDE” NO ESPÍRITO SANTO
COLUNA POLÍTICA – NA LUPA 🔎 | POR EDNEY SOUTO.
segunda-feira, 14 de julho de 2025
MORTE DE JOVEM DURANTE BLITZ EM JABOATÃO GERA CONTESTAÇÃO E INVESTIGAÇÃO SOBRE AÇÃO POLICIAL
EDUARDO BOLSONARO DIZ QUE NÃO VOLTA AO BRASIL E ADMITE ABRIR MÃO DO MANDATO PARA FUGIR DE ALEXANDRE DE MORAES
Na entrevista, Eduardo declarou que não se sente seguro para regressar ao país enquanto, segundo suas palavras, “Alexandre de Moraes tiver força para me prender”. Ele afirma que sua decisão é uma forma de sacrifício pessoal, justificando a permanência nos Estados Unidos como uma missão em defesa daquilo que considera ser a liberdade ameaçada no Brasil. “Por ora, eu não volto. A minha data para voltar é quando Alexandre de Moraes não tiver mais força para me prender”, reforçou o deputado, que já atuou como uma das vozes mais influentes da direita no Congresso Nacional. Para ele, o ambiente jurídico atual representa uma ameaça direta a sua liberdade e ao exercício parlamentar, tornando insustentável a volta ao país.
Eduardo Bolsonaro também declarou que está disposto a enfrentar as consequências de sua escolha, inclusive a perda de seu mandato. “Se for o caso de perder o mandato, vou perder o mandato e continuar aqui”, afirmou. Para ele, a atuação política que vem desenvolvendo nos Estados Unidos, embora não institucional, teria, segundo diz, um alcance maior do que o que poderia ser exercido dentro do Parlamento brasileiro. A declaração chama a atenção por evidenciar uma postura de ruptura com as normas convencionais do sistema democrático brasileiro, ao passo que reforça a narrativa de suposta perseguição contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Durante a entrevista, o deputado também pontuou que sua influência política já não depende mais do mandato. Ele sustenta que o diploma parlamentar deixou de ser essencial para que ele possa abrir portas no exterior, especialmente nos círculos de direita e conservadorismo internacional. “Eu não preciso mais de um diploma de deputado federal para abrir portas e os acessos que tenho aqui”, disse, referindo-se às articulações que realiza nos Estados Unidos com instituições, lideranças conservadoras e think tanks de direita. Essa declaração acentua a percepção de que Eduardo busca consolidar um papel de liderança ideológica internacional, mesmo afastado fisicamente e institucionalmente do Brasil.
A posição de Eduardo Bolsonaro ocorre em meio a um cenário de crescente tensão entre figuras da extrema direita brasileira e o Supremo Tribunal Federal, especialmente o ministro Alexandre de Moraes, que tem conduzido investigações sensíveis envolvendo o entorno bolsonarista. A fala do deputado fortalece o discurso de enfrentamento ao STF, ao mesmo tempo em que coloca em xeque os limites do mandato parlamentar frente às responsabilidades legais e constitucionais. Com a possibilidade de não retorno e consequente perda de mandato, a Câmara dos Deputados poderá em breve ser provocada a se posicionar oficialmente sobre a situação, o que pode gerar uma nova crise institucional entre os Poderes da República.