quarta-feira, 16 de julho de 2025
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Segundo o diplomata ouvido pela reportagem, a abertura desse processo equivale a uma ameaça direta ao país. “É como negociar com um revólver apontado para a cabeça”, afirmou, ao contextualizar a ação dentro de um cenário mais amplo de pressões políticas internacionais. Ele lembrou que o movimento ocorre num momento em que Donald Trump, pré-candidato republicano à presidência dos EUA e conhecido aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem intensificado declarações duras contra o Brasil, especialmente relacionadas ao uso das redes sociais e à atuação de empresas de tecnologia no país. A leitura dentro do Itamaraty é de que a decisão do governo norte-americano tem um caráter mais político do que técnico, com foco em desgastar a imagem do governo Lula no plano internacional e criar instabilidade no setor produtivo nacional.
A investigação, conduzida pelo Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês), não é apenas simbólica: ela impõe limites reais à capacidade de negociação do Brasil. O diplomata ressalta que, uma vez instaurado o processo, a margem de manobra nas conversas bilaterais se reduz drasticamente. “Estreita o espaço para negociação. Se houver condenação, há medidas que os Estados Unidos são legalmente obrigados a tomar. É um processo muito grave e perigoso”, alertou. O temor é que essa ofensiva venha a prejudicar setores estratégicos da economia brasileira, como o agronegócio, a indústria de transformação e a tecnologia, justamente em um momento em que o governo federal busca ampliar acordos internacionais e reposicionar o Brasil como ator relevante no cenário global. A repercussão interna nos círculos diplomáticos é de apreensão, e há uma mobilização para que o tema seja tratado com prioridade nas próximas reuniões de alto nível entre os dois países.
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De acordo com informações preliminares repassadas pela Polícia Militar, o crime aconteceu em plena luz do dia, em uma via residencial, causando desespero entre moradores e comerciantes da área. Testemunhas relataram gritos de socorro vindo da direção da casa onde Layane estava, e alguns vizinhos ainda tentaram prestar assistência antes da chegada do socorro médico. Ela foi rapidamente levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cruz de Rebouças, mas, mesmo com os esforços da equipe médica, não resistiu à gravidade dos ferimentos.
As primeiras investigações indicam que o ataque foi motivado por desentendimentos anteriores entre a vítima e o suspeito, com quem Layane teve um relacionamento conturbado e, segundo familiares, já não convivia há algum tempo. A jovem teria tentado recomeçar a vida longe de José Gleybson, mas vinha sendo perseguida e ameaçada, segundo relatos colhidos por investigadores que já apuram se havia registro de medidas protetivas anteriores.
A prisão do suspeito aconteceu cerca de uma hora após o crime. Agentes da Polícia Militar conseguiram localizá-lo ainda no mesmo bairro, escondido em um imóvel que seria de um conhecido. Ele não resistiu à prisão e foi encaminhado à Delegacia de Igarassu, onde foi autuado por feminicídio. As roupas do suspeito e a arma usada no crime foram apreendidas como prova e encaminhadas para perícia.
José Gleybson permanece detido e à disposição da Justiça, aguardando os desdobramentos do inquérito. A Polícia Civil instaurou investigação formal para apurar as circunstâncias que levaram ao assassinato de Layane, incluindo os antecedentes do relacionamento entre os dois e possíveis registros de violência doméstica. Familiares da jovem compareceram à delegacia para prestar depoimento e relataram um histórico de ciúmes, agressões verbais e tentativas anteriores de reconciliação forçada por parte do autor.
O crime causou revolta e tristeza entre moradores de Cruz de Rebouças, que lamentaram a morte precoce de uma jovem descrita como tranquila e batalhadora. Nas redes sociais, amigos de Layane prestaram homenagens e fizeram apelos por justiça. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife e deve ser sepultado nesta quarta-feira, em clima de profunda comoção. O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Igarassu.
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A estratégia atua em duas frentes. A primeira é investigativa: com base no número do IMEI dos aparelhos informados pelas vítimas nos boletins de ocorrência e no cadastro do Alerta Celular, a Polícia Civil realiza o cruzamento de dados para localizar os celulares. Quando um aparelho é encontrado, a pessoa que está de posse do equipamento é intimada, via WhatsApp, a comparecer à delegacia para devolução. A segunda frente é ostensiva, com a Polícia Militar abordando suspeitos durante rondas e verificando, no sistema do Alerta Celular, se o aparelho tem registro de furto ou roubo.
De acordo com o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, as ações integradas das polícias maximizam a eficiência no combate ao crime e na devolução dos celulares. Ele destaca que o objetivo é tirar de circulação equipamentos em situação irregular e punir quem fomenta esse tipo de crime. O delegado-geral da Polícia Civil de Pernambuco, Renato Rocha, reforça que a população deve continuar registrando boletim de ocorrência e cadastrando seus aparelhos no Alerta Celular. Ele também esclarece que, caso receba uma mensagem oficial da polícia, a pessoa deve comparecer à delegacia para comprovar que adquiriu o celular de boa-fé e fazer a devolução. O procedimento é gratuito e realizado apenas em locais oficiais, como prédios públicos.
A orientação para quem tiver o aparelho subtraído continua sendo registrar o boletim de ocorrência e cadastrar o celular no site www.alertacelular.sds.pe.gov.br. Com essas medidas, o Governo de Pernambuco espera ampliar a devolução de celulares e combater o comércio ilegal, garantindo mais segurança à população