quinta-feira, 17 de julho de 2025
CARRETA DA SAÚDE DA MULHER CHEGA A SÃO BENTO DO UNA POR INDICAÇÃO DA DEPUTADA DÉBORA ALMEIDA
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COM INVESTIMENTO DE R$ 18 MILHÕES, GOVERNO DE PERNAMBUCO INICIA PAGAMENTO DO PROGRAMA CHAPÉU DE PALHA PARA OS TRABALHADORES DA CANA-DE-AÇÚCAR
PREFEITOS DE GARANHUNS E RECIFE ASSINAM CONVÊNIO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA NESTA SEXTA-FEIRA (18)
NOITE DO FORRÓ ARRASTA MULTIDÃO NA PRAÇA MESTRE DOMINGUINHOS NO FIG 2025
Logo após, quem assumiu o microfone foi Aduílio Mendes, uma verdadeira lenda viva do forró. Com passagens históricas pelas bandas Mastruz com Leite e Magníficos, ele fez o público viajar no tempo com canções que marcaram gerações, como “Meu Vaqueiro, Meu Peão” e “Cristal Quebrado”. O cantor também apresentou composições mais recentes, mostrando que segue em plena atividade artística. Com sua experiência e presença cativante, Aduílio entregou um show que uniu nostalgia, emoção e muita animação. A terceira atração da noite foi Mano Walter, um dos maiores nomes da vaquejada e do forró moderno. O artista alagoano trouxe para Garanhuns um show recheado de sucessos que falam da vida no campo, do amor e das tradições nordestinas. Canções como “O Que Houve?” e “Não Deixo Não” foram acompanhadas em coro pela multidão, e os casais aproveitaram para dançar agarradinhos ao som do vaqueiro apaixonado. Mano Walter também aproveitou para agradecer o carinho do povo pernambucano e destacou a importância do FIG para a valorização da cultura nordestina. Encerrando a noite com chave de ouro, Mari Fernandez subiu ao palco pela primeira vez no Festival de Inverno de Garanhuns e mostrou por que é um dos grandes nomes da nova geração da música brasileira. Misturando forró, piseiro e sertanejo, ela encantou o público com sua energia, simpatia e talento. Hits como “Não Vitalício” e “Love Absurdo” foram entoados em alto e bom som pelos fãs. Em entrevista nos bastidores, Mari destacou o orgulho de participar de um evento tão grandioso e democrático, ressaltando a diversidade de ritmos como um dos maiores trunfos do festival. A 33ª edição do FIG, que tem como tema “Tradição Viva, Cultura em Movimento”, segue movimentando Garanhuns com uma programação que une música, teatro, circo, literatura e artes visuais. O evento é realizado pela Prefeitura de Garanhuns, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, com apoio do Governo do Estado, Esportes da Sorte, O Boticário, Sesc e Sebrae. Nesta quinta-feira (17), a festa continua com uma noite sertaneja que promete lotar novamente a praça, com shows de Danilo e Dellano, Carlos e Fábio, César Menotti e Fabiano e Bruno e Marrone.
PESQUISA MOSTRA FÔLEGO E SUBIDA DE LULA APÓS CRISE COM TRUMP
“LEI DO CÃO”: PREFEITO DE LAJEDO DEMITE VICE-PREFEITA SOCORRO DUARTE E INSTITUI CLIMA DE PERSEGUIÇÃO E MEDO NA PREFEITURA
A exoneração atinge diretamente uma das figuras mais simbólicas da atual administração. Socorro, conhecida como Socorrinho, é filha do ex-prefeito Adelmo Duarte, falecido em 2021 durante o exercício do mandato. Erivaldo, que era vice, assumiu o comando da Prefeitura com apoio da família Duarte, foi reeleito com Socorro como vice em 2024 e agora rompe com a principal liderança que ajudou a garantir sua permanência no poder.
Segundo reportagem do Blog Ponto de Vista, o afastamento foi motivado pela recusa de Socorro em apoiar os pré-candidatos escolhidos por Erivaldo: o deputado estadual Álvaro Porto e o deputado federal Felipe Carreras. O prefeito não escondeu a exigência de lealdade absoluta. Em entrevista à Rádio Lajedo FM, disparou:
“Quem não apoia nós, tá fora do palanque. Procura outro palanque, faça o seu palanque e vá fazer o seu trabalho pra quem você quiser. Agora no nosso palanque, esses dois Deputados, e outro não sobe”, disse o prefeito, ao lado de Porto e Carreras.
A fala gerou forte repercussão dentro da administração municipal, onde servidores já demonstram temor de represálias e demissões. A política de coerção, baseada em apoio político cego aos aliados do prefeito, estabeleceu um ambiente de insegurança entre comissionados e cargos de confiança, que evitam se posicionar ou demonstrar qualquer simpatia por outras lideranças.
Funcionários da Prefeitura ouvidos sob anonimato relatam que o medo se instalou nos corredores dos órgãos públicos. Há quem evite até curtir publicações de adversários nas redes sociais por receio de retaliação. A frase “quem não obedece, cai” virou quase um lema extraoficial no cotidiano da administração.
Socorro, que também já chefiou a Secretaria de Saúde no primeiro mandato de Erivaldo, ocupava a Assistência Social desde o início da atual gestão e era uma das principais responsáveis pela articulação de programas voltados à população vulnerável. Em vídeo publicado após a exoneração, ela declarou:
“Isso é normal em qualquer gestão, em qualquer momento da vida pública. Continuo e sou vice-prefeita de Lajedo e quero reforçar à minha população isso: que estamos juntos, independentemente de qualquer situação”.
A vice-prefeita já sinalizou que deve apoiar em 2026 a deputada estadual Débora Almeida, que se manifestou após o episódio:
“Minha amiga e vice-prefeita de Lajedo, Socorrinho, é uma mulher de coragem, firmeza e compromisso com o povo. Estamos juntas e seguiremos lado a lado, trabalhando por quem mais precisa. O povo de Lajedo reconhece quem realmente luta por dias melhores”, publicou a parlamentar.
Erivaldo Chagas, até o momento, não se pronunciou oficialmente sobre a demissão. A Secretaria de Assistência Social segue sem novo nome definido para a chefia.
BOLSONARO EXALTA ATUAÇÃO DE EDUARDO NOS EUA E DIZ QUE ELE SUPERA ITAMARATY
Segundo Bolsonaro, o filho está nos Estados Unidos desempenhando uma função de articulação informal, tendo conseguido abrir portas em esferas diplomáticas e políticas que, segundo ele, a diplomacia brasileira não estaria alcançando. “Ele está fazendo mais do que a embaixadora que está de férias e mais do que o nosso chefe aqui, o ministro das Relações Exteriores, que não está lá também. Que política externa é essa?”, questionou. Ele também mencionou nominalmente o senador Marco Rubio, tradicional aliado de pautas conservadoras no Congresso americano, para criticar a ausência de diálogo entre o Itamaraty e parlamentares norte-americanos.
No mesmo discurso, Bolsonaro abordou a situação jurídica de Eduardo, que está sendo investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por possível envolvimento em atos antidemocráticos e suposta ameaça à soberania nacional. O ex-presidente afirmou que o filho estaria sofrendo perseguição no Brasil e que, caso retornasse ao país, correria risco de ser preso. “Eduardo tem lutado lá para estabelecer a nossa liberdade. Nós não temos mais liberdade no Brasil”, declarou, alegando que a estada do deputado nos Estados Unidos é, ao mesmo tempo, estratégica e defensiva.
Ao comentar as discussões em torno de um eventual projeto de anistia para envolvidos nos ataques de 8 de janeiro e em outros episódios relacionados ao bolsonarismo, Bolsonaro afirmou que Eduardo não tem o poder de impor decisões, mas que o Congresso Nacional possui a prerrogativa de avançar com a pauta. Ele sugeriu que, se o Legislativo tomasse a dianteira na aprovação da proposta, o impasse estaria resolvido. Essa proposta tem sido a principal bandeira de diversos aliados do ex-presidente, que veem na anistia uma forma de proteger seus quadros políticos de processos judiciais e punições.
Bolsonaro também citou o ex-presidente americano Donald Trump, com quem mantém afinidade ideológica e já se reuniu em diversas ocasiões, para relativizar o debate sobre anistia. “Ah, o Trump quer anistia, eu não sei o que ele quer, tem que perguntar para ele. Se me colocar para negociar, pode ter certeza que vai sair”, disse. Ele aproveitou para criticar tarifas impostas por Washington contra o Brasil e insinuou que uma negociação política poderia resolver tanto o problema comercial quanto a questão da anistia, desde que conduzida de forma pragmática.
Para o ex-presidente, a presença de Eduardo nos Estados Unidos se justifica como um esforço pessoal de manutenção das conexões internacionais do bolsonarismo e de defesa das liberdades que, segundo ele, estariam em risco no cenário político atual do país. O discurso mistura críticas diretas ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, insinuações de perseguição política, ataques ao Judiciário e uma tentativa de legitimar o papel de seu filho como uma espécie de embaixador informal da direita brasileira em Washington. A retórica de Bolsonaro amplia a tensão entre seu grupo político e os atuais ocupantes do Itamaraty, ao mesmo tempo em que reforça sua base ao sugerir que o Brasil está sendo governado de forma autoritária.