quarta-feira, 23 de julho de 2025
CASAL QUE NASCEU NO MESMO DIA MORRE NA DATA DO ANIVERSÁRIO APÓS ACIDENTE DE MOTO NA BR-101
COM SEÇÃO EM PESQUEIRA, GOVERNO INVESTE R$ 60,4 MILHÕES EM NOVAS INSTALAÇÕES PARA O CORPO DE BOMBEIROS EM OITO MUNICÍPIOS
A gestão estadual vai investir R$ 10,6 milhões no grupamento de Olinda (Região Metropolitana do Recife), R$ 10,2 milhões no grupamento de Vitória de Santo Antão (Zona da Mata Sul), R$ 9,2 milhões no grupamento de Araripina (Sertão) e R$ 9 milhões no grupamento de Caruaru (Agreste), além de R$ 5,7 milhões na seção de Belo Jardim (Agreste), R$ 5,1 milhões na seção de Bom Conselho e R$ 4,8 milhões na seção de Bezerros (Agreste). Essas sete novas unidades estão, atualmente, em fase de licitação. Para a seção de Pesqueira, serão investidos R$ 5,8 milhões.
O secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, destaca a importância da descentralização dos serviços do Corpo de Bombeiros. “A nova sede da Seção do Corpo de Bombeiros Militar, na cidade de Pesqueira, representa um significativo avanço para a segurança e reforça o compromisso da governadora Raquel Lyra com a população do Agreste pernambucano. Mais uma ação que reflete a dimensão do investimento do Governo do Estado em estrutura, pessoal e presença no interior para garantir que todos os pernambucanos — do litoral ao Sertão — tenham acesso a serviços públicos de qualidade, com mais segurança e dignidade”, afirma.
A seção em Pesqueira terá 679 m² de área construída, em um terreno de pouco mais de 4 mil m² localizado às margens da BR-232. O projeto foi desenvolvido pela Secretaria de Projetos Estratégicos (Sepe). “Este é um equipamento importante não apenas para o município de Pesqueira, mas também para todo o Agreste do Estado. Com ele, a governadora Raquel Lyra dá mais um passo no sentido de fortalecer as forças de segurança de Pernambuco, ampliando a atuação do Corpo de Bombeiros no interior”, comemora o titular da pasta, Rodrigo Ribeiro.
A obra será executada pela Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab). O prazo é de seis meses, a partir da assinatura da ordem de serviço. "Um edifício construído para abrigar uma unidade do Corpo de Bombeiros Militar possui características específicas que visam atender a todas suas funções", pontua o diretor-presidente da Cehab, Paulo Lira. "E a Cehab está ali, em todas as áreas do Governo de Pernambuco, monitorando e fiscalizando para que as obras, quando prontas, supram as necessidades de cada uma de suas aplicações", afirma.
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DE CANIBAL A PASTOR: JORGE BELTRÃO, O MONSTRO DE GARANHUNS, VIRA MISSIONÁRIO NA PRISÃO
De assassino canibal a missionário na prisão: Jorge Beltrão, o homem que matou mais de 8 mulheres e agora prega o evangelho atrás das grades
Do horror absoluto à suposta redenção, a trajetória de Jorge Beltrão Negromonte continua a chocar o Brasil. Conhecido nacionalmente como um dos protagonistas do caso dos "Canibais de Garanhuns", Beltrão volta ao centro das atenções mais de uma década após ser preso — não por um novo crime, mas por um vídeo que viralizou nas redes sociais. Nele, o ex-criminoso aparece pregando em um culto evangélico dentro do presídio, já conhecido entre os detentos como “pastor Jorge”. Com terno, Bíblia nas mãos e discurso inflamado, ele lidera orações e fala sobre salvação e arrependimento. A cena, para muitos, soa como um absurdo, considerando o passado brutal do homem que confessou ter matado e devorado carne humana.Entre os anos de 2008 e 2012, Jorge Beltrão e suas cúmplices — a esposa Isabel Cristina e a amante Bruna Cristina — formaram um grupo responsável pelo assassinato de pelo menos oito mulheres, embora as investigações apontem para a possibilidade de mais vítimas. Os corpos eram esquartejados e enterrados no quintal da casa onde o trio vivia, no bairro Jardim Petrópolis, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Em alguns casos, parte da carne das vítimas era extraída, moída e utilizada na preparação de salgados — empadas e coxinhas — que eram vendidos na vizinhança. Jorge confessou que ele mesmo consumia a carne, dizendo que aquilo fazia parte de uma “purificação espiritual”.
As vítimas, geralmente mulheres em situação de vulnerabilidade social, eram atraídas com promessas de emprego ou ajuda financeira. Ao chegarem na residência, eram assassinadas com crueldade. Em depoimentos frios e detalhados, Jorge revelou como decapitava as mulheres, retirava os órgãos e preparava a carne para consumo. A motivação apresentada pelo grupo misturava delírios religiosos com teorias conspiratórias e uma espécie de "missão divina" de "limpar o mundo". O trio se autodenominava "o cartel" e agia com plena consciência, embora a defesa tenha tentado levantar a hipótese de insanidade mental.
Além dos assassinatos, o caso ganhou contornos ainda mais perturbadores quando foi descoberto que uma das vítimas tinha uma filha pequena, que foi sequestrada e criada por Jorge e Isabel como se fosse filha biológica. A criança viveu por anos em meio a uma rotina de seitas, violência e convívio com os assassinos de sua mãe. O Conselho Tutelar interveio após a prisão dos três, e a menina foi resgatada e encaminhada à proteção do Estado.Condenado a mais de 70 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, vilipêndio de cadáver e outros crimes, Jorge foi transferido para o Complexo Prisional do Curado, onde cumpre pena até hoje. Segundo agentes penitenciários, ele passou a frequentar cultos religiosos internos desde os primeiros anos de reclusão. Com o tempo, tornou-se figura ativa no grupo evangélico do presídio e, nos últimos anos, passou a liderar celebrações e a se apresentar como missionário. O tom é de alguém profundamente arrependido, que afirma ter “entregue a vida a Cristo” e renunciado à escuridão que o guiava.
No vídeo que circula nas redes sociais, Jorge prega com fervor, pedindo a outros detentos que entreguem seus pecados a Deus. “Hoje eu sou um novo homem, lavado e remido pelo sangue do cordeiro”, diz ele, rodeado de presos em oração. As imagens, apesar da aparência pacífica, causam indignação em muitas pessoas que não esquecem a monstruosidade dos atos cometidos.
O Estado não se pronuncia sobre a autenticidade do vídeo, mas confirma que Jorge participa de atividades religiosas dentro da penitenciária, como parte de um projeto de ressocialização. O Código Penal Brasileiro prevê esse tipo de ação como direito do reeducando, desde que haja bom comportamento e interesse em participar das iniciativas.
Enquanto isso, as famílias das vítimas seguem marcadas pela dor e pelo sentimento de impunidade moral. Para elas, nenhuma conversão é capaz de apagar o sofrimento causado. “Ele pode até ter se arrependido, mas a minha filha não volta mais”, disse em entrevista uma das mães das mulheres assassinadas.
Jorge Beltrão, o homem que enterrou mulheres no quintal da própria casa, que moía carne humana para rechear salgados e que chocou o país com seus crimes indescritíveis, agora prega amor e redenção dentro da prisão. Um símbolo da brutalidade que se transforma, ou tenta se transformar, em símbolo de fé. A sociedade assiste perplexa, dividida entre a crença no poder da mudança e o horror que nunca será esquecido.
Vídeo no nosso Instagram @blogdoedney
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JOÃO CAMPOS LEVA SITUAÇÃO DAS AGROVILAS DE PETROLÂNDIA A LULA EM REUNIÃO NO PLANALTO
O diálogo com o presidente será também uma oportunidade para Campos levar diretamente ao Palácio do Planalto uma preocupação que carrega desde sua passagem por Petrolândia, no Sertão de Pernambuco, no último fim de semana. Durante visita ao Projeto Apolônio Sales, na zona rural do município, onde recebeu o Título de Cidadão de Petrolândia, João Campos declarou que usaria a audiência com Lula para apresentar a realidade enfrentada pelas agrovilas da região, marcadas pelo abandono e falta de políticas públicas estruturantes. O prefeito do Recife afirmou estar convencido de que o presidente ainda não tem ciência da situação crítica enfrentada por essas comunidades.
“Essas coisas têm que ser resolvidas, porque a produção, a renda e o emprego vêm daí. E o povo que está sofrendo, o trabalhador está sendo penalizado”, afirmou Campos durante o evento, acompanhado por lideranças locais e moradores da zona rural. A fala, aplaudida por dezenas de trabalhadores rurais presentes na solenidade, apontou para um quadro que envolve diversos atores institucionais, como a Codevasf, o Dnocs, prefeituras e até o próprio governo estadual. Campos reforçou que, independentemente da instância de responsabilidade, o foco precisa estar nas pessoas que vivem e produzem nas agrovilas, muitas das quais foram formadas a partir de projetos de reassentamento nos perímetros irrigados da região.
A menção à Codevasf e ao Dnocs não foi casual. Ambas as instituições têm atuação fundamental na manutenção da infraestrutura hídrica e agrícola do Sertão, mas vêm sendo alvo de críticas por ineficiência e desarticulação administrativa. O prefeito demonstrou intenção de superar o que chamou de “brigas institucionais” que travam o desenvolvimento das agrovilas e, segundo ele, aprofundam a pobreza em regiões que poderiam ser polos de produção agrícola. João Campos também sinalizou que pretende sensibilizar Lula sobre a importância de investimentos federais diretos nas comunidades, com o objetivo de destravar obras paradas, recuperar canais de irrigação e garantir suporte técnico aos agricultores.
Embora jovem, o prefeito do Recife vem mostrando habilidade em navegar por temas que extrapolam os limites urbanos da capital. Ao inserir a pauta sertaneja na sua interlocução com o governo federal, João reforça sua imagem de gestor que enxerga o estado como um todo. A reunião com Lula, além de evidenciar essa amplitude, também servirá como teste para a capacidade de Campos em pautar a agenda do PSB em nível federal, já que o partido busca reposicionar-se com força no debate sobre o futuro do Brasil.