sexta-feira, 15 de agosto de 2025
PT EMITE NOTA DE SOLIDARIEDADE E REPÚDIO
GOVERNADORA RAQUEL LYRA REFORÇA MARCA DE GESTÃO PARTICIPATIVA E APROXIMAÇÃO COM A POPULAÇÃO NO “OUVIR PARA MUDAR”
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, abriu nesta quinta-feira (14) mais uma rodada do programa “Ouvir Para Mudar”, iniciativa que tem se tornado uma das principais marcas de sua administração e que leva o Governo do Estado a todas as regiões, com o objetivo de identificar e atender demandas específicas de cada localidade. A agenda, que percorre municípios de diferentes portes e realidades, busca ir além do contato formal, promovendo uma escuta ativa, direta e sem intermediários, aproximando a gestão das necessidades reais da população.
Com uma proposta centrada no diálogo, Raquel Lyra tem estruturado encontros que reúnem lideranças comunitárias, prefeitos, vereadores, representantes de associações e cidadãos que apresentam, de forma aberta, os desafios e prioridades de cada território. Essa metodologia garante que as decisões não sejam tomadas apenas a partir de relatórios técnicos, mas também do conhecimento prático de quem vive diariamente a realidade local. Em cada parada, a governadora se coloca disponível para ouvir relatos e reivindicações, criando um ambiente de confiança entre a gestão estadual e a sociedade.
Durante os eventos do “Ouvir Para Mudar”, a governadora não apenas recebe demandas, mas também apresenta resultados concretos das ações já em andamento e anuncia novos investimentos. As áreas de saúde, educação e infraestrutura têm recebido atenção especial, com anúncios que incluem reformas de escolas, ampliação de unidades de saúde, pavimentação de estradas e implantação de sistemas de abastecimento de água. Esse formato de trabalho permite que a população veja, de forma clara, que o processo de escuta é seguido de medidas efetivas, reforçando a credibilidade do programa.
Além das reuniões formais, Raquel Lyra percorre feiras, visita bairros e conversa com moradores de maneira espontânea, colhendo impressões e sugestões fora do protocolo. A proximidade física com a população, marcada pelo “olho no olho”, é uma estratégia que tem garantido à gestora uma percepção de liderança acessível e comprometida. Prefeitos e lideranças locais destacam a agilidade no retorno das demandas, o que fortalece a relação institucional e dá mais dinamismo à execução das políticas públicas.
A cada edição do “Ouvir Para Mudar”, cresce a expectativa de que esse formato de gestão participativa se consolide como um modelo permanente de governança. O programa vem se firmando como um instrumento estratégico para alinhar as políticas estaduais às necessidades regionais, permitindo que investimentos sejam direcionados com mais assertividade. Em meio a um cenário político competitivo e com as eleições de 2026 se aproximando, a iniciativa reforça a imagem de uma governadora que prefere estar nas ruas, ao lado da população, para entender de perto onde e como o Estado pode agir com mais eficiência.
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RAQUEL LYRA PRIORIZA AGENDA NO SERTÃO E EVITA ENCONTRO COM LULA, AUMENTANDO ESPECULAÇÕES SOBRE DISTANCIAMENTO POLÍTICO
A decisão da governadora foi interpretada por analistas e interlocutores políticos como mais um indício de que a relação institucional e pessoal entre ela e o presidente atravessa um momento de enfraquecimento. Ao longo de seu mandato, Raquel buscou manter um diálogo constante com o Palácio do Planalto, preservando espaço para parcerias e recursos federais. No entanto, desde a última visita presidencial ao Estado, no fim de maio, quando Lula esteve em Salgueiro para autorizar obras da transposição do Rio São Francisco, sinais de afastamento começaram a ficar mais evidentes.
Fontes próximas ao governo estadual apontam que a principal ponte de interlocução com o Planalto, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, teria diminuído o nível de atenção às demandas pernambucanas. Dois episódios são frequentemente citados como reflexo dessa mudança de clima: a postura discreta do governo federal diante do projeto de recuperação do metrô do Recife e a exoneração de Danilo Cabral da Superintendência da Sudene — medida que, segundo interpretações, favoreceu interesses do Ceará na disputa por investimentos da Transnordestina.
A situação se agravou com a redução no ritmo de liberação de recursos do Novo PAC para obras estruturantes em Pernambuco. Outro episódio que não passou despercebido no Palácio do Campo das Princesas foi o convite tardio para os eventos presidenciais desta quinta-feira: Raquel teria sido avisada quase um dia depois de João Campos, seu principal adversário político no Estado.
Diante desse cenário, a governadora manteve firme seu próprio itinerário, reforçando compromissos no Sertão e destacando investimentos estaduais na região. Nesta sexta (15), prosseguiu a agenda sertaneja, com compromissos em Salgueiro e Floresta. Para observadores políticos, a escolha de não alterar o roteiro para se encontrar com Lula envia um recado claro: Raquel pretende consolidar uma atuação independente, sem subordinar sua estratégia administrativa e política ao calendário do governo federal.
Nos bastidores, a avaliação é de que o gesto pode ter desdobramentos na dinâmica eleitoral de 2026, quando tanto Lula quanto Raquel devem desempenhar papéis centrais no tabuleiro político de Pernambuco. Enquanto o presidente mantém proximidade com João Campos e outros aliados históricos, a governadora dá sinais de que aposta no fortalecimento de sua própria base, especialmente em regiões estratégicas como o Sertão.