sábado, 13 de setembro de 2025

24ª EDIÇÃO DA PARADA DA DIVERSIDADE ACONTECE NESTE DOMINGO COM APOIO DA SJDH

O evento contará também com mais de 500 agentes de segurança pública da SDS
Neste domingo (14/09), acontece a 24ª edição da Parada da Diversidade, um ato de celebração, resistência e visibilidade. O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Prevenção à Violência (SJDH), reafirma seu compromisso em garantir que a diversidade seja respeitada e vivida em sua plenitude. A Secretaria de Defesa Social (SDS) destinará 500 profissionais de segurança pública, assegurando que o evento aconteça em um ambiente seguro e organizado.

Nesta edição, a SJDH estará presente com apoio artístico  e divulgação dos serviços ofertados pela secretaria, como o Centro Estadual de Enfrentamento à LGBTQIAPN+fobia, que oferece acolhimento e acompanhamento psicossocial e jurídico à população LGBTQIAPN+ vítima de violações de direitos humanos, discriminação e preconceito. A atuação da Secretaria inclui ainda a divulgação da campanha “Pernambuco da Diversidade”, que fortalece o enfrentamento à LGBTQIAPN+fobia em todo o estado.

“Este é um momento de que reafirma a importância do respeito à diversidade. O Governo de Pernambuco, por determinação da Governadora Raquel Lyra, reforça seu compromisso com uma sociedade mais justa, inclusiva e livre de discriminações e violências. Nos últimos dois anos, intensificamos nosso apoio não apenas à Parada da Diversidade no Recife, mas também a diversas iniciativas em municípios do interior, fortalecendo o movimento em todas as regiões do estado. Recentemente, realizamos a IV Conferência Estadual dos Direitos da População LGBTQIAPN+ em parceria com o Conselho Estadual dos Direitos da População LGBTQIAPN+, que não ocorria há nove anos, elegendo 50 delegados/as/es para representar Pernambuco na Conferência Nacional. Esse foi um marco de participação e mobilização social”, afirmou Joana Figueiredo, Secretária de Justiça, Direitos Humanos e Prevenção à Violência.

A 24ª edição da Parada da Diversidade acontece neste domingo (14/09), das 8h às 17h, no Parque Dona Lindu, Recife/PE.



Fotos: Charlles Arthur/SJDH

COLUNA POLÍTICA | BRASIL | NA LUPA 🔎 | POR EDNEY SOUTO

COM FESTIVAL DE EMENDAS IMPOSITIVAS E PIX O PRESIDENTE NÃO GOVERNA MAIS O BRASIL
O  SEQUESTRO DO ORÇAMENTO PÚBLICO

O Brasil vive uma anomalia institucional que corrói as bases da democracia representativa: o sequestro do orçamento público pelo Congresso Nacional. O que era para ser um instrumento de fortalecimento da federação virou um balcão de negócios milionário, onde deputados e senadores dão as cartas sobre cada centavo a ser gasto. Jornalistas, economistas e cientistas políticos são unânimes: a governabilidade deixou de ser atributo do Executivo e passou a ser moeda de troca nas mãos do Legislativo. Vamos dar uma girada aqui NA LUPA deste sábado! 

O FESTIVAL DE EMENDAS IMPOSITIVAS
A farra das emendas parlamentares é o retrato da inversão de papéis no país. Bilhões são liberados em tempo recorde, muitas vezes via “pix orçamentário”, sem a mínima transparência sobre resultados. O que deveria ser exceção tornou-se regra: o Congresso manipula o orçamento, define prioridades e, de quebra, se protege sob a narrativa de que está atendendo às “demandas locais”. No fundo, trata-se de um mecanismo de poder para assegurar base eleitoral e manter a dependência dos prefeitos e governadores.

O PARLAMENTARISMO DISFARÇADO 
Não vivemos mais sob o presidencialismo previsto pela Constituição de 1988. O modelo foi sequestrado e substituído por um parlamentarismo envergonhado, sem qualquer pacto formal, sem regras claras e sem responsabilidade. O Executivo é refém da liberação de recursos. Quem manda de fato no país são os líderes partidários, os presidentes de comissões e os donos das chaves do cofre. O presidente da República tornou-se um mero despachante de interesses.

A CRISE DA LEGISLAÇÃO
Eis a contradição gritante: enquanto o Congresso concentra poder sobre o orçamento, deixa de lado sua função essencial de legislar. Temas urgentes ficam à deriva, projetos estruturais são engavetados e as grandes reformas que poderiam destravar o país simplesmente não avançam. O Parlamento legisla pouco e gasta muito. Resultado: quem deveria aprovar leis está ocupado distribuindo emendas, e quem deveria executar políticas públicas vive correndo atrás de verbas.

A INTERFERÊNCIA DO JUDICIÁRIO
O vácuo legislativo abre espaço para a interferência cada vez mais ostensiva do Judiciário. Sem lei, a Justiça é provocada a decidir. A judicialização da política deixou de ser exceção para se tornar rotina. Ministros do Supremo Tribunal Federal viraram árbitros de disputas que deveriam ser resolvidas pelo Parlamento. Esse processo é corrosivo: distorce a separação dos poderes e gera insegurança jurídica, pois normas são substituídas por decisões liminares que mudam de acordo com o humor da Corte.


O REFLEXO NOS ESTADOS
O modelo perverso que domina Brasília já se espalhou pelos estados. Assembleias legislativas copiam a fórmula nacional e criam obrigações de repasses que engessam os governadores. É o parlamentarismo disfarçado em escala local. Governadores, que antes tinham alguma margem de manobra, agora sofrem com a dependência de deputados estaduais que exigem sua fatia orçamentária. A federação se fragiliza, e a governabilidade se esfarela no dia a dia.

O DESMONTE DA SEPARAÇÃO DOS PODERES
A harmonia entre os poderes, princípio constitucional basilar, virou letra morta. O que se vê é um desequilíbrio institucional alarmante. O Legislativo sequestra o orçamento, o Executivo perde sua função de governar, e o Judiciário ocupa lacunas normativas. Não há freios nem contrapesos, mas sim uma subordinação disfarçada, uma inversão de papéis que desrespeita a lógica constitucional. A Carta Magna é violada todos os dias, e a população assiste, impotente, ao esvaziamento do Estado de Direito.

UM CAMINHO PARA O CAOS
Se nada mudar, o Brasil caminha para um caos institucional irreversível. Governos não governam, parlamentos não legislam, tribunais não julgam dentro dos limites. Tudo se mistura. O festival de emendas impositivas e repasses via “pix” não fortalece a democracia: ele cria um sistema viciado em que cada poder invade a competência do outro. A política vira um mercado de favores, e a governabilidade uma ficção. Enquanto isso, o país real, o das ruas, segue abandonado à própria sorte. Esta é a anatomia de uma crise silenciosa, mas devastadora. O Brasil, sequestrado pelo festival de emendas, precisa urgentemente rediscutir o pacto federativo e restabelecer a separação de poderes. Caso contrário, o que restará será apenas a sombra de uma democracia que um dia já prometeu muito, mas hoje entrega pouco. É isso aí. 

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

EDUARDO BOLSONARO ELEVA O TOM, CITA APOIO MILITAR DOS EUA E DIZ: “PREFIRO A GUERRA

O cenário político brasileiro foi sacudido nesta sexta-feira (12) com as declarações explosivas do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL). Em entrevista concedida logo após a condenação de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, a 27 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Eduardo afirmou que os Estados Unidos poderiam enviar “caças F-35 e navios” ao Brasil caso houvesse questionamentos sobre a lisura das eleições de 2026.

A fala do parlamentar, que atualmente reside nos EUA, soou como uma escalada de tensão em meio a um ambiente já marcado por polarização. Indagado se apoiaria uma intervenção militar, ele não hesitou em responder: “Eu prefiro a guerra”.

A declaração veio no mesmo dia em que o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo que condenou Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, consolidou seu protagonismo no Supremo. Nas redes sociais, Eduardo intensificou críticas a Moraes, classificando a decisão como “perseguição política”.

Poucas horas após o julgamento, Eduardo compartilhou uma mensagem do senador norte-americano Marco Rubio. O republicano da Flórida descreveu a decisão do STF como uma “caça às bruxas” e prometeu que Washington daria uma “resposta adequada”.

As falas do deputado e o posicionamento de Rubio provocaram imediata reação diplomática. Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) afirmou que o Brasil não se intimida diante de ameaças externas e reiterou que a democracia brasileira segue sólida e inabalável.

Analistas avaliam que o episódio abre uma nova frente de tensão entre poderes e coloca em evidência a postura de setores bolsonaristas em buscar respaldo internacional para contestar decisões da Justiça brasileira.

Especialistas em relações internacionais destacam que o governo dos EUA não reconheceu oficialmente nenhuma intenção de se envolver no caso. A posição de Rubio foi vista como isolada dentro do Congresso norte-americano, mas suficiente para alimentar o discurso de Eduardo.

O tom beligerante do deputado repercutiu amplamente nas redes, dividindo opiniões. Enquanto apoiadores celebraram a “coragem” da fala, críticos apontaram risco de instabilidade e lembraram que qualquer ingerência estrangeira seria afronta à soberania nacional.

No Congresso, parlamentares de oposição cobraram que Eduardo Bolsonaro responda por suas declarações, classificadas como irresponsáveis e atentatórias à ordem democrática.

Com isso, o Brasil entra em mais um capítulo de tensão política, no qual a família Bolsonaro tenta transformar a condenação em combustível para mobilizar sua base e manter vivo o debate sobre 2026.

DÉBORA ALMEIDA CELEBRA INAUGURAÇÃO DO CAPS E ENTREGA DE VEÍCULOS EM TACAIMBÓ COMO MARCO DE CUIDADO E DESENVOLVIMENTO

O município de Tacaimbó viveu um momento histórico nesta sexta-feira (12), com a inauguração do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e a entrega de novos veículos que vão reforçar a frota municipal. O evento contou com a presença da prefeita Joelda Pereira, do deputado federal Mendonça Filho e da deputada estadual Débora Almeida, que destacou sua alegria em contribuir para a conquista.

Com a destinação de uma emenda parlamentar no valor de R$ 300 mil, Débora Almeida ajudou a viabilizar os investimentos que tornam essa iniciativa uma realidade. “É com muito carinho e compromisso que trabalho para trazer melhorias concretas para a vida da nossa população. Hoje, ver Tacaimbó recebendo esses equipamentos é uma vitória para todos nós”, afirmou a parlamentar.

O CAPS inaugurado é um avanço importante na área de saúde mental, ampliando a rede de acolhimento e tratamento especializado para pessoas em situação de vulnerabilidade. O serviço representa um espaço de cuidado contínuo, com acompanhamento multiprofissional, fundamental para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes e de suas famílias.

Além da estrutura de saúde, a cidade também foi contemplada com a entrega de novos veículos, incluindo ônibus escolares, que irão fortalecer o transporte dos estudantes, garantindo mais conforto e segurança no deslocamento até as unidades de ensino. Outro destaque foi a entrega de um trator agrícola, equipamento essencial para apoiar o homem e a mulher do campo, ampliando a produtividade e a sustentabilidade da agricultura local.

A prefeita Joelda Pereira ressaltou a importância das parcerias institucionais. Segundo ela, Tacaimbó colhe os frutos da união de forças em prol da população. Já o deputado Mendonça Filho reforçou seu compromisso em continuar colaborando para que a cidade avance em infraestrutura e qualidade de vida.

O clima no município foi de celebração e reconhecimento. Lideranças políticas, comunitárias e moradores participaram da solenidade, que se transformou em um ato de esperança e de renovação do compromisso público. Para Débora Almeida, a entrega simboliza não apenas investimentos materiais, mas também o fortalecimento de uma gestão participativa que coloca as pessoas em primeiro lugar.

Tacaimbó, conhecida por sua tradição cultural e por ser um município que valoriza suas raízes, ganha agora novos instrumentos para cuidar do presente e planejar o futuro. “Seguimos juntas por mais conquistas para a nossa gente”, finalizou a deputada, reforçando que esse é apenas o começo de muitas realizações que ainda virão.

EX-PRESIDENTE DA SUDENE, DANILO CABRAL SE APOSENTA DO TCE, MAS MANTÉM PLANOS POLÍTICOS PARA 2026

O cenário político pernambucano ganhou um novo capítulo nesta semana com a confirmação da aposentadoria de Danilo Cabral como auditor de carreira do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE). O ato foi oficializado pelo presidente do órgão, coroando mais de três décadas de dedicação ao serviço público. Danilo ingressou no TCE em 1991, após aprovação em concurso público, e construiu uma sólida trajetória dentro da instituição, chegando ao cargo de diretor-geral.

Filho do conselheiro Adalberto Farias, ele cresceu em meio ao ambiente de fiscalização e controle das contas públicas, o que moldou sua formação técnica e seu perfil de gestor. A vida política, no entanto, o atraiu cedo. Ele iniciou sua carreira eletiva como vereador do Recife, demonstrando habilidade de articulação que logo o levaria a voos mais altos.

Em 2007, assumiu a Secretaria Estadual de Educação no governo de Eduardo Campos, sendo responsável por projetos de expansão e reestruturação da rede de ensino. Poucos anos depois, já em 2010, conquistou uma cadeira na Câmara Federal, onde construiu relações em Brasília e fortaleceu sua posição como quadro de destaque do PSB.

Na sequência, em 2011, acumulou a função de secretário das Cidades, sempre próximo ao núcleo de confiança do ex-governador. Retornou à Câmara dos Deputados em 2014 e 2018, consolidando-se como parlamentar de atuação técnica, mas também de perfil político firme.

Seu maior desafio veio em 2022, quando disputou o Governo de Pernambuco pelo PSB. Apesar do esforço e do apoio de setores tradicionais do partido, Danilo não conseguiu chegar ao segundo turno, encerrando o pleito ainda na primeira etapa.

Mesmo assim, manteve espaço no cenário nacional. Em 2023, foi nomeado pelo presidente Lula para comandar a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), um dos principais órgãos de planejamento e articulação de políticas regionais. No entanto, pressões políticas, especialmente oriundas do Ceará, resultaram em sua saída do posto em 2025.

Agora, com a aposentadoria formalizada no TCE, muitos imaginariam um afastamento da vida pública. Mas amigos próximos garantem o contrário: Danilo não pretende deixar a política. Pelo contrário, estaria se articulando para disputar novamente um mandato em 2026, seja no Legislativo ou até em projetos mais ousados.

A trajetória de Danilo Cabral se mistura com a história recente de Pernambuco. Do serviço público ao comando de pastas estratégicas, da Câmara dos Deputados à disputa pelo Palácio do Campo das Princesas, sua atuação foi marcada pela persistência e pela proximidade com lideranças históricas do PSB.

Agora, sua aposentadoria abre espaço para uma nova etapa: a de conciliar experiência técnica com ambições eleitorais. Se confirmada sua candidatura em 2026, Danilo deve entrar na disputa com a bagagem de quem já transitou por todos os níveis da administração pública e com a disposição de quem ainda acredita ter muito a contribuir no futuro político do estado e do país.

STF ISOLA LUIZ FUX EM SESSÃO MARCADA POR RECADOS E CLIMA TENSO

O dia seguinte ao longo voto do ministro Luiz Fux, no Supremo Tribunal Federal (STF), foi marcado por sinais claros de isolamento do magistrado dentro da Primeira Turma. Após ter exposto um acordo de bastidores e advertido em tom ríspido que não queria interrupções em sua manifestação de mais de 12 horas, Fux se viu diante de uma reação velada dos colegas, que, na sessão desta quarta-feira (11), usaram ironias, trocas de olhares e gestos sutis para marcar posição.

Enquanto a ministra Cármen Lúcia apresentava seu voto, recheado de fundamentos técnicos e políticos sobre a denúncia relativa à tentativa de golpe de Estado, os demais integrantes da Turma interagiam com perguntas e comentários. Apenas Fux permaneceu em silêncio, cabeça baixa, manuseando papéis, sem demonstrar engajamento com o debate. A postura chamou atenção e reforçou o contraste com os colegas, que mantinham expressão corporal mais descontraída e alinhada ao ritmo da sessão.

Às 15h42, Fux deixou o plenário por alguns minutos, justamente quando Cármen Lúcia destacava a existência de violência organizada e a formação de uma estrutura criminosa com objetivo de atacar a democracia. O episódio foi lido como um gesto de desconforto. Ao retornar, tentou iniciar conversa com o ministro Flávio Dino, mas a breve interação revelou divergência: Dino balançou a cabeça em sinal de negativa, mantendo o clima de distanciamento.

O único momento em que Fux se mostrou mais atento foi quando Alexandre de Moraes pediu a palavra para reforçar a tese de que Jair Bolsonaro liderou uma organização criminosa. Diante da exibição de vídeos sobre o golpismo, Fux endireitou o corpo, olhou fixamente para o telão, mas voltou a baixar a cabeça assim que a transmissão terminou.

O comportamento do ministro reforçou a imagem de isolamento dentro da Primeira Turma, sugerindo um desgaste após o tom adotado em seu voto anterior. Nos bastidores, a avaliação é que Fux, ao impor sua postura, acabou expondo uma fissura no colegiado que se tornou visível na sessão seguinte.

Foto: Wilton Júnior/Estadão Conteúdo

VALDEMAR COSTA NETO REVELA PRINCIPAIS NOMES DO PL PARA ELEIÇÕES DE 2026 E DESTACA ANISTIA PARA BOLSONARO

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, concedeu nesta sexta-feira (12) uma entrevista exclusiva à revista Veja, onde abordou o cenário político da sigla para as eleições presidenciais de 2026. Durante a conversa, Valdemar reafirmou que o principal nome do partido continua sendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, mesmo diante da condenação recente que tem gerado debates no meio político. Segundo ele, o esforço central da legenda agora é a aprovação de uma anistia pelo Congresso Nacional que permita a candidatura de Bolsonaro, transformando esse objetivo em prioridade estratégica do PL.

Além de ressaltar a relevância de Bolsonaro para o partido, Valdemar destacou que a sigla possui outros nomes de grande peso e capacidade de disputar a presidência. Ele citou expressamente governadores que vêm se destacando nacionalmente, como Romeu Zema, de Minas Gerais, e Ratinho Júnior, do Paraná, qualificando-os como “fortíssimos” e com potencial para grande projeção em 2026. O presidente do PL também mencionou Ronaldo Caiado, governador de Goiás, e Tarcísio de Freitas, ministro da Infraestrutura, enfatizando a experiência administrativa e o perfil político que, segundo ele, os tornam competitivos em uma disputa presidencial.

Valdemar Costa Neto ainda surpreendeu ao incluir Michelle Bolsonaro entre os nomes que, na sua avaliação, poderiam assumir protagonismo em uma eventual candidatura, destacando o carisma e a visibilidade da ex-primeira-dama no cenário nacional. A entrevista reforça a estratégia do PL de construir alternativas de liderança caso a anistia para Jair Bolsonaro não seja aprovada a tempo das eleições. Ao detalhar o plano partidário, Valdemar mencionou que o partido vem monitorando a popularidade e a performance política de cada um desses nomes, avaliando também a capacidade de mobilização junto aos eleitores da base bolsonarista e de outros segmentos da sociedade.

O presidente do PL ainda sublinhou a importância de manter a unidade interna do partido, buscando articular apoio em diferentes regiões do Brasil e garantindo que a sigla possa apresentar candidatos competitivos em todos os cenários possíveis. Segundo ele, a ideia é equilibrar a defesa da candidatura de Bolsonaro com a construção de alternativas sólidas que possam representar a direita brasileira de forma consistente. A entrevista traz também nuances sobre o futuro político da legenda, que mira consolidar-se como força nacional, atuando tanto na esfera legislativa quanto na disputa eleitoral presidencial.

Durante a conversa, Valdemar detalhou que a aprovação da anistia no Congresso é vista como essencial para viabilizar o projeto político de Bolsonaro, e que essa movimentação será acompanhada de perto pelo partido. Ele explicou que, paralelamente, o PL mantém estudos e análises sobre o cenário eleitoral e possíveis alianças, reforçando que a presença de nomes como Zema, Ratinho Júnior, Caiado, Tarcísio e Michelle é estratégica para fortalecer a competitividade da sigla. O partido, segundo ele, já iniciou articulações políticas e conversas discretas com setores estratégicos para garantir que, em qualquer eventualidade, haja uma liderança capaz de disputar com força a presidência em 2026.

Valdemar Costa Neto concluiu sua fala enfatizando que o PL mantém foco na consolidação de uma plataforma política que una experiência administrativa, carisma e capacidade de articulação, buscando garantir que o partido esteja preparado para disputar e, eventualmente, vencer as eleições presidenciais do próximo ano.

POLICIAL MILITAR É PRESO EM FLAGRANTE COM DROGAS E ARMA EM INAJÁ

Um policial militar lotado na 4ª Companhia Independente da Polícia Militar de Pernambuco (4ª CIPM), sediada em Petrolândia, foi preso em flagrante na última quarta-feira, 10, no município de Inajá, localizado no Sertão pernambucano. Segundo apuração do Blog Petrolândia Notícias, a prisão ocorreu após uma denúncia anônima que indicava a participação do cabo Jeorge Helton Santos da Silva, de 38 anos, em atividades de tráfico de drogas em um ponto conhecido como “boca de fumo” na região.

A partir da denúncia, as autoridades da Polícia Militar organizaram uma operação de revista no subdestacamento da PM em Inajá, onde o cabo estava de serviço naquele momento. Durante a inspeção nos armários utilizados pelos policiais, foram encontrados cerca de 114 gramas de maconha e um revólver calibre .32, da marca Taurus, sem munições, armazenados em um compartimento identificado com o nome do militar.

Questionado sobre os itens apreendidos, o cabo Jeorge Helton assumiu ser o proprietário da droga e da arma de fogo, o que reforçou a gravidade da situação. A ocorrência foi registrada no Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) e posteriormente formalizada na sede da 4ª CIPM, em Petrolândia, com a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante Delito Militar.

O militar foi autuado por crime militar, conforme previsto no artigo 290 do Código Penal Militar (CPM), além de responder por porte irregular de arma de fogo, de acordo com o artigo 12 do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003). A ação evidencia a atuação rápida da Polícia Militar diante de denúncias recebidas e reforça o protocolo de fiscalização interna da corporação.

A prisão gerou grande repercussão no município, chamando atenção para a necessidade de monitoramento rigoroso das atividades internas das unidades policiais. O material apreendido foi devidamente recolhido para registro de ocorrência e servirá como prova no processo legal. O caso seguirá sob análise da Justiça Militar, que determinará os próximos passos e eventuais penalidades cabíveis.

O episódio ocorre em um contexto de preocupação com a segurança pública na região, especialmente em municípios do Sertão, onde denúncias de tráfico de drogas e irregularidades envolvendo agentes de segurança têm sido alvo de investigações recentes. O cabo Jeorge Helton permanecerá detido à disposição da Justiça Militar, enquanto os procedimentos legais seguem tramitando.

A operação que resultou na prisão contou com a participação de equipes da própria 4ª CIPM, que agiram rapidamente após receberem a denúncia anônima. A Polícia Militar reforça o compromisso com a legalidade e destaca que medidas internas de fiscalização são fundamentais para prevenir desvios de conduta de agentes da corporação.

A apuração detalhada sobre a origem da droga e o envolvimento do policial em atividades criminosas ainda está em andamento, e novas informações devem ser divulgadas pelas autoridades competentes nos próximos dias. A prisão do cabo em Inajá é um exemplo do esforço contínuo das forças de segurança no combate a crimes dentro e fora das unidades policiais.