quinta-feira, 25 de dezembro de 2025
PROMESSA DA GINÁSTICA, CAMPEÃ BRASILEIRA, ISABELLE MARCINIAK MORRE DE CÂNCER AOS 18 ANOS
BOLSONARO APONTA FLÁVIO COMO HERDEIRO POLÍTICO E FORMALIZA SUCESSÃO PARA 2026 EM CARTA LIDA ÀS PORTAS DO HOSPITAL
A leitura pública do documento foi feita pelo próprio Flávio Bolsonaro na porta do hospital DF Star, em Brasília, poucas horas antes do procedimento cirúrgico marcado para a manhã desta quinta-feira. O cenário, marcado pela expectativa em torno da saúde do ex-presidente, conferiu forte carga simbólica ao anúncio, associando a transição política a um momento pessoal delicado.
Intitulada “Carta aos Brasileiros”, a mensagem mistura balanço pessoal, discurso político e a tentativa de organizar o futuro do movimento que Bolsonaro lidera desde sua ascensão nacional. Logo no início, o ex-presidente afirma ter enfrentado “duras batalhas” após deixar o Palácio do Planalto, mencionando custos elevados à sua saúde e à sua família. Sem detalhar processos judiciais ou decisões recentes, ele classifica o contexto atual como um “cenário de injustiça” e diz agir para impedir que “a vontade popular seja silenciada”.
É nesse ponto que Bolsonaro torna pública a decisão de indicar Flávio Bolsonaro como pré-candidato à Presidência. Segundo o ex-presidente, trata-se de uma escolha “consciente e legítima”, sustentada pela necessidade de preservar os princípios que, em sua visão, mobilizaram milhões de apoiadores ao longo de sua trajetória política. Ao justificar a indicação, Bolsonaro afirma que o senador foi escolhido para a “missão de resgatar o nosso Brasil” e representar a continuidade de seu projeto.
A carta reforça a ideia de herança política direta ao afirmar que Flávio simboliza “a continuidade do caminho da prosperidade” iniciado por Bolsonaro antes mesmo de assumir a Presidência. O texto também recupera pilares centrais do bolsonarismo, como a defesa da autoridade, da ordem e de valores conservadores, ao sustentar que o país precisa ser conduzido “com justiça, firmeza e coragem”, em sintonia com o que define como “os valores do povo brasileiro”.
O encerramento da carta traz uma invocação religiosa, marca recorrente nos discursos do ex-presidente, ao pedir que Deus abençoe e capacite Flávio Bolsonaro na liderança de uma “corrente de milhões de brasileiros” que defendem “a pátria, a família e a liberdade”. A mensagem busca, assim, reforçar a conexão emocional e ideológica com sua base eleitoral.
Nos bastidores da política, o gesto é interpretado como uma tentativa clara de reduzir disputas internas no campo da direita, onde diferentes nomes vinham sendo cogitados como possíveis herdeiros do capital político de Bolsonaro para 2026. Ao registrar sua escolha por escrito e torná-la pública em um momento de grande visibilidade, o ex-presidente procura consolidar Flávio como principal referência do bolsonarismo no próximo ciclo eleitoral.
A cirurgia, motivada pela correção de hérnias abdominais e relacionada às sequelas do atentado sofrido em 2018, adicionou peso simbólico à divulgação da carta. Mais do que um comunicado político, o documento funciona como um marco de transição: Bolsonaro, mesmo afastado das urnas, sinaliza que pretende seguir influente, organizando desde já o futuro do grupo que construiu ao longo de sua trajetória.
NA VÉSPERA DO NATAL, YVES RIBEIRO DECLARA APOIO A JOÃO CAMPOS
Yves Ribeiro possui sete mandatos eletivos em três municípios da Região Metropolitana Norte: foi prefeito duas vezes de Itapissuma, duas de Igarassu e três vezes do Paulista. Com cerca de 50 anos de vida pública, o ex-prefeito teve todas as contas aprovadas pelos órgãos de controle e atuou como secretário nos governos estaduais de Miguel Arraes e Eduardo Campos.
Durante sua trajetória administrativa, Yves participou da articulação de mais de R$ 200 milhões em investimentos para o município do Paulista, em parceria com Eduardo Campos e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os recursos viabilizaram obras como a UPA 24h de Jardim Paulista, o Hospital Miguel Arraes de Alencar, o Terminal Integrado Pelópidas Silveira, além de intervenções em infraestrutura, saneamento, habitação e mobilidade urbana.
Entre as ações executadas estão ainda a construção de nove canais de drenagem, com impacto na redução de alagamentos, a urbanização da orla do Janga e a entrega de conjuntos habitacionais como Chega Mais, Dom Helder Câmara, Bonaparte e Nossa Prata.
O apoio declarado por Yves Ribeiro ocorre em meio às articulações políticas para os próximos anos e reforça a aproximação com o projeto liderado por João Campos. Ao comentar o momento, Yves afirmou: “ninguém se perde no caminho da volta”.
RAQUEL LYRA FAZ HISTÓRIA: ASSINATURA DE CONVÊNIO GARANTE RECAPEAMENTO DO ASFALTO DO PROJETO BRÍGIDA EM OROCÓ
GOVERNADORA EXERCE PRERROGATIVA CONSTITUCIONAL E DEFENDE ORÇAMENTO DE 2026 EM MEIO A EMBATE COM A ALEPE
Do ponto de vista do Palácio do Campo das Princesas, sancionar e vetar leis não é um gesto político circunstancial, mas um dever constitucional da chefe do Executivo. Em nota oficial, o Governo do Estado foi direto ao afirmar que a apreciação dos vetos cabe ao Legislativo, em sessão plenária, conforme determina a Constituição, e não por atos administrativos isolados. A mensagem reforça a leitura de que o processo legislativo precisa respeitar ritos e competências para evitar insegurança jurídica.
A decisão de manter o veto a 44 emendas parlamentares aprovadas na sessão do dia 16 foi sustentada por argumentos técnicos. Segundo a governadora, os dispositivos vetados poderiam comprometer políticas públicas estratégicas e ferir o princípio da continuidade dos serviços essenciais, criando amarras orçamentárias incompatíveis com a gestão responsável das contas públicas. Na avaliação do Executivo, a LOA deve garantir previsibilidade, capacidade de execução e respeito ao planejamento estadual, e não autorizar mudanças pontuais que alterem o funcionamento do Estado sem a devida coordenação central.
O embate ganhou contornos mais complexos quando o Executivo apresentou uma versão atualizada da mensagem de veto, incluindo os artigos 10 e 11 do projeto. Nessa justificativa, Raquel Lyra apontou que os dispositivos inovavam de forma inconstitucional ao permitir que dirigentes de órgãos dispusessem unilateralmente sobre programação financeira e remanejamento de recursos. Para o governo, a medida violaria o sistema de freios e contrapesos e enfraqueceria o papel do Executivo na coordenação orçamentária, abrindo precedente para desorganização fiscal.
A reação da Assembleia, liderada pelo presidente Álvaro Porto (PSDB), foi imediata e dura, culminando na promulgação, pela própria Alepe, da versão do texto conforme aprovado pelos deputados. Ainda assim, o Executivo sustenta que a existência de textos paralelos apenas reforça a necessidade de que a controvérsia seja resolvida nos termos constitucionais, com apreciação formal dos vetos pelo plenário, e não por decisões unilaterais que ampliem o conflito entre os Poderes.
Enquanto o debate jurídico se intensifica, o orçamento aprovado projeta a administração do Estado em 2026 com receita e despesa estimadas em R$ 62,7 bilhões. Desse montante, R$ 60,7 bilhões destinam-se à administração direta e indireta, e R$ 2 bilhões aos investimentos das empresas estatais. As maiores áreas de aplicação são saúde, com R$ 13,6 bilhões; previdência estadual, cerca de R$ 10 bilhões; educação, R$ 9,2 bilhões; e segurança pública, com R$ 5 bilhões — números que, segundo o governo, exigem gestão centralizada e rigor técnico para assegurar resultados à população.
Ao fim de 2025, o choque entre Executivo e Legislativo escancara divergências políticas, mas também evidencia uma linha clara adotada pela governadora: a defesa das prerrogativas institucionais do cargo e de um orçamento que preserve a capacidade do Estado de executar políticas públicas. Para o governo, a legalidade do processo e a responsabilidade fiscal são o eixo central da decisão, e o desfecho do embate, que deve avançar para 2026, precisará ocorrer dentro dos limites constitucionais para garantir estabilidade administrativa em Pernambuco.
TERESA LEITÃO CONFIRMA PT NO PALANQUE DE JOÃO CAMPOS E REFORÇA ALIANÇA PARA 2026 EM PERNAMBUCO
A confirmação ganhou peso político após a visita da senadora ao gabinete do prefeito, na sede da Prefeitura do Recife. O encontro, tratado como mais do que protocolar, simbolizou o avanço das conversas entre as duas legendas e foi amplamente repercutido nas redes sociais. Em publicação feita logo após a reunião, Teresa Leitão fez questão de registrar o alinhamento político com João Campos. “Finalizando o expediente de hoje, fui à Prefeitura do Recife para uma excelente conversa com o prefeito João Campos. Estamos juntos, prefeito!”, escreveu a senadora, selando publicamente a aliança.
O gesto representa um passo importante na construção do cenário eleitoral para 2026 em Pernambuco. Ao declarar apoio de forma direta, Teresa Leitão — uma das principais lideranças do PT no estado — eleva o patamar da articulação política, transformando o que antes era uma indicação partidária em uma posição respaldada por uma figura de destaque nacional e estadual da sigla.
A aproximação entre PT e PSB reforça a tendência de unidade no campo progressista pernambucano e fortalece o desenho do palanque que deve sustentar a candidatura de João Campos ao Palácio do Campo das Princesas. Atual prefeito do Recife e com alta visibilidade política, João Campos é apontado como um dos principais nomes da oposição para a disputa estadual no próximo ano, reunindo apoio crescente de partidos e lideranças estratégicas.
Com a manifestação pública da senadora, o PT sinaliza alinhamento antecipado e disposição para atuar de forma integrada já nas primeiras etapas da articulação eleitoral. O movimento também indica que as conversas entre as duas legendas avançam para além de gestos simbólicos, apontando para uma aliança estruturada, com unidade política e foco na construção de um projeto comum para Pernambuco em 2026.
MORAES AUTORIZA VISITA DOS FILHOS A BOLSONARO DURANTE INTERNAÇÃO PARA CIRURGIA NO NATAL
Com a decisão, estão liberadas as visitas de Flávio, Carlos, Jair Renan e Laura Bolsonaro, ampliando a autorização inicial que permitia apenas a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como acompanhante. O despacho atendeu a um pedido da defesa do ex-presidente, que argumentou a importância do apoio familiar no período pré-operatório e durante a recuperação hospitalar.
Bolsonaro foi internado na manhã desta quarta-feira para a realização de exames pré-operatórios e segue sob cuidados médicos intensivos, além de vigilância permanente da Polícia Federal. A cirurgia foi indicada após perícia médica confirmar a necessidade de intervenção para tratar as hérnias que o ex-presidente apresenta.
O ministro Alexandre de Moraes deixou claro que a liberação das visitas está condicionada ao cumprimento rigoroso das normas do hospital. Entre as restrições estabelecidas estão a proibição da entrada de celulares, computadores ou quaisquer dispositivos eletrônicos no quarto de internação. O despacho também determina que outras visitas, além das já autorizadas, só poderão ocorrer mediante permissão expressa do STF.
A decisão não contempla o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, que permanece nos Estados Unidos. Ele não aparece no rol de visitantes autorizados pelo Supremo, em razão de sua situação fora do país.
O contexto da internação ocorre em meio à custódia de Jair Bolsonaro pela Polícia Federal, determinada desde o dia 22 de novembro, no âmbito de medidas cautelares relacionadas às investigações e à condenação do ex-presidente por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Mesmo diante do quadro judicial, o STF reconheceu o direito ao convívio familiar em um momento sensível de saúde, ainda que sob regras estritas de segurança e controle.
A cirurgia prevista para o dia de Natal mantém o ex-presidente no centro das atenções políticas e judiciais do país, unindo, mais uma vez, decisões médicas, familiares e judiciais em um mesmo episódio de forte repercussão nacional.
MORAES AUTORIZA VISITA DOS FILHOS A BOLSONARO DURANTE INTERNAÇÃO PARA CIRURGIA NO NATAL
Com a decisão, estão liberadas as visitas de Flávio, Carlos, Jair Renan e Laura Bolsonaro, ampliando a autorização inicial que permitia apenas a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como acompanhante. O despacho atendeu a um pedido da defesa do ex-presidente, que argumentou a importância do apoio familiar no período pré-operatório e durante a recuperação hospitalar.
Bolsonaro foi internado na manhã desta quarta-feira para a realização de exames pré-operatórios e segue sob cuidados médicos intensivos, além de vigilância permanente da Polícia Federal. A cirurgia foi indicada após perícia médica confirmar a necessidade de intervenção para tratar as hérnias que o ex-presidente apresenta.
O ministro Alexandre de Moraes deixou claro que a liberação das visitas está condicionada ao cumprimento rigoroso das normas do hospital. Entre as restrições estabelecidas estão a proibição da entrada de celulares, computadores ou quaisquer dispositivos eletrônicos no quarto de internação. O despacho também determina que outras visitas, além das já autorizadas, só poderão ocorrer mediante permissão expressa do STF.
A decisão não contempla o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, que permanece nos Estados Unidos. Ele não aparece no rol de visitantes autorizados pelo Supremo, em razão de sua situação fora do país.
O contexto da internação ocorre em meio à custódia de Jair Bolsonaro pela Polícia Federal, determinada desde o dia 22 de novembro, no âmbito de medidas cautelares relacionadas às investigações e à condenação do ex-presidente por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Mesmo diante do quadro judicial, o STF reconheceu o direito ao convívio familiar em um momento sensível de saúde, ainda que sob regras estritas de segurança e controle.
A cirurgia prevista para o dia de Natal mantém o ex-presidente no centro das atenções políticas e judiciais do país, unindo, mais uma vez, decisões médicas, familiares e judiciais em um mesmo episódio de forte repercussão nacional.