sábado, 2 de agosto de 2025
ATUALIZAÇÃO - ÔNIBUS COM TORCIDA DO BAHIA TOMBA NA BR-101 EM PERNAMBUCO E DEIXA FERIDOS EM ESTADO GRAVE
RUEDA FESTEJA EM MYKONOS ENQUANTO O BRASIL AFOGA NA CRISE: O ESCÁRNIO DE UMA ELITE DESCONECTADA
Rueda, que nunca exerceu mandato eletivo, é visto por muitos como um lobista de si mesmo, alçado ao poder partidário por sua relação controversa e questionada com Luciano Bivar, figura central na articulação da legenda. O fato de não ter passado pelas urnas e ainda assim comandar uma das maiores siglas do país reforça as críticas sobre sua legitimidade e sobre a forma como conduz os rumos da legenda. Internamente, há um desconforto crescente. Dirigentes regionais e parlamentares relatam constrangimento diante da postura de Rueda, que, em vez de se engajar na busca de soluções para a crise institucional e econômica, prefere desfrutar do verão europeu ao lado de uma elite política desconectada do Brasil profundo.
A viagem, que levanta questionamentos sobre quem está arcando com os custos da celebração, gera especulações nos bastidores políticos. Há quem diga que parte dos convidados teve despesas cobertas por estruturas ligadas ao próprio partido. Outros apontam a existência de acordos informais, travestidos de compromissos institucionais, para justificar a presença de autoridades no evento. Em meio a tudo isso, o silêncio de Rueda apenas reforça a imagem de indiferença. Ele não se pronunciou sobre o simbolismo do momento e tampouco demonstrou preocupação com as repercussões negativas que sua comemoração de luxo pode causar no eleitorado e entre seus próprios correligionários.
Para alguns quadros do União Brasil, a conduta do presidente nacional da sigla representa um risco institucional: além de desgastar a imagem do partido, afasta potenciais alianças e compromete o discurso de compromisso com o social e a governabilidade. Há quem afirme, em reserva, que o “Brasil de Rueda” é um Brasil fictício — um país onde não há miséria, desemprego ou crise, mas apenas festas, iates, resorts e paisagens mediterrâneas. Nesse cenário, a política deixa de ser um instrumento de transformação social e passa a ser palco de privilégios. O contraste entre a opulência da festa em Mykonos e a dura realidade enfrentada por milhões de brasileiros pode vir a ser mais do que um tropeço de imagem: pode ser a faísca de um questionamento mais profundo sobre os rumos e os valores que guiam o União Brasil.
MONDELEZ INVESTE R$ 111 MILHÕES EM VITÓRIA DE SANTO ANTÃO E TRANSFORMA FÁBRICA EM POTÊNCIA INDUSTRIAL DO NORDESTE
Mondelez Brasil injeta R$ 111,3 milhões em Vitória de Santo Antão e amplia protagonismo no setor de alimentos
Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata pernambucana, acaba de conquistar um novo capítulo de destaque no cenário industrial brasileiro. A multinacional Mondelez Brasil anunciou um robusto investimento de R$ 111,3 milhões em sua unidade instalada no município, reafirmando o papel estratégico da planta para as operações da companhia no país e na América Latina.O aporte financeiro será destinado à modernização e ampliação da produção de linhas consagradas, como os chocolates Bis, Sonho de Valsa e Ouro Branco, que conquistaram gerações de brasileiros. A expectativa é que o investimento reflita diretamente no aumento da capacidade produtiva e na geração de aproximadamente 160 empregos diretos, fortalecendo a economia local e abrindo novas portas para a população.
A planta de Vitória de Santo Antão, considerada a melhor fábrica da Mondelez na América Latina, já responde por 100% da produção de biscoitos da marca no Brasil. Por trás de nomes emblemáticos como Oreo, Lacta, Club Social e Trakinas, a unidade tem sido referência em inovação, qualidade e eficiência operacional, fruto de um modelo de gestão moderno e de políticas voltadas ao desenvolvimento humano e tecnológico.
Além da ampliação industrial, a Mondelez segue valorizando a mão de obra local e investindo em talentos. A empresa mantém um Banco de Talentos ativo, onde interessados podem cadastrar currículos para oportunidades nas áreas operacionais, administrativas e em programas de formação de aprendizes. A busca por novos profissionais é feita por meio do site oficial da companhia e através do seu sistema digital de recrutamento.
O impacto do investimento vai além da planta fabril. Ele representa um estímulo à cadeia produtiva regional, abrangendo fornecedores, logística, comércio e serviços, o que pode refletir positivamente em toda a economia da região. O fortalecimento da indústria também se traduz em ganhos para o município, que consolida sua vocação como polo industrial estratégico de Pernambuco.
Com a nova injeção de recursos, a Mondelez reafirma seu compromisso com o Brasil e com Vitória de Santo Antão, mostrando que investir no Nordeste é estratégico e promissor. A fábrica se transforma, assim, não apenas em um centro de produção de grandes marcas, mas em símbolo de desenvolvimento, geração de renda e oportunidade para centenas de famílias pernambucanas.
TÚLIO MONTEIRO MOSTRA FORÇA POLÍTICA E REÚNE GOVERNADORA RAQUEL LYRA E LIDERANÇAS EM GRANDE JANTAR EM BUÍQUE
CEARENSES AVANÇAM SOBRE A SUDENE E AMEAÇAM RAMAL FERROVIÁRIO DE SUAPE: PERNAMBUCO REAGE PARA SALVAR SEU FUTURO ECONÔMICO
O foco da disputa atual está entre Ceará e Pernambuco. A polêmica teve início quando o governador do Ceará, Elmano de Freitas, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o empresário Benjamin Steinbruch, parceiro privado do empreendimento, solicitaram diretamente ao presidente Lula a demissão do atual superintendente da Sudene, Danilo Cabral, natural de Pernambuco. A intenção do grupo é substituí-lo por um nome cearense, reposicionando a influência sobre os rumos da ferrovia e do próprio órgão. Segundo informações de bastidores, Lula teria aceitado o pedido, mas a mudança só veio à tona nos últimos dias, causando forte reação em Pernambuco.
Danilo Cabral foi indicado pelo PT de Pernambuco, com aval dos senadores Humberto Costa e Teresa Leitão. Como o partido não recebeu nenhum ministério no governo federal, foi contemplado com cargos de relevância como a Sudene, duas diretorias do Banco do Nordeste e a Codevasf estadual. Agora, com a possibilidade concreta de perder a Sudene, o PT pernambucano se mobiliza para tentar reverter a decisão. Humberto Costa buscou interlocução direta com o Palácio do Planalto e com a ministra Gleisi Hoffmann, mas segundo apurou este blog, o padrinho da mudança é o próprio Rui Costa, hoje o homem mais influente do núcleo duro do governo Lula.
A substituição de Danilo Cabral não é apenas uma disputa de cargos: ela representa um ponto de inflexão no equilíbrio político-regional. Um dos principais temores manifestados por técnicos e especialistas é o impacto dessa decisão no traçado da Ferrovia Transnordestina. O professor Maurício Pina, da UFPE, especialista em mobilidade e ferrovias, alertou que a saída de Danilo pode comprometer a execução do ramal Salgueiro–Suape, essencial para que Pernambuco permaneça integrado à malha ferroviária do projeto. Segundo ele, os cearenses têm demonstrado pouco interesse em viabilizar esse trecho e querem concentrar os investimentos no Porto de Pecém, que já está prestes a ser beneficiado com a conclusão do primeiro trecho da ferrovia. Pina acrescenta que Danilo vem se dedicando intensamente ao tema e conduzindo audiências públicas no estado para garantir a execução do ramal pernambucano.
A preocupação é que, caso esse ramal não saia do papel, Pernambuco fique com um porto isolado, enquanto o Ceará contará com uma vantagem logística gigantesca, com 2.500 km de ferrovia convergindo para o Porto de Pecém. Isso colocaria Suape em desvantagem estratégica e impactaria negativamente o desenvolvimento econômico de Pernambuco nos próximos anos.
As reações à possível exoneração de Danilo começaram a se intensificar. Instituições importantes como a Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE), o Conselho Regional de Engenharia (CREA) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgaram uma nota conjunta defendendo sua permanência no cargo, destacando seu comprometimento com a causa nordestina e sua capacidade de articulação. Deputados federais como Augusto Coutinho e Carlos Veras também se posicionaram a favor de Danilo, além do senador Humberto Costa, que reafirmou seu esforço junto ao governo para tentar evitar a mudança.
Em Pernambuco, a Assembleia Legislativa também se uniu à mobilização. O presidente da Alepe, deputado estadual Álvaro Porto, divulgou uma nota dizendo falar em nome de todos os parlamentares estaduais e reafirmando o apoio à permanência de Danilo Cabral. Álvaro desmentiu boatos de que o superintendente estaria travando a liberação de recursos para o trecho cearense da ferrovia, ressaltando que, desde que assumiu o cargo, Danilo liberou R$ 1,8 bilhão para as obras no Ceará e assegurou outros R$ 3,6 bilhões.
Apesar da mobilização crescente em Pernambuco, fontes nos bastidores admitem que será difícil manter Danilo Cabral no cargo sem uma intervenção mais forte do governo estadual ou uma reconfiguração nas articulações políticas do PT. O episódio expõe com clareza as tensões que envolvem os interesses dos estados nordestinos dentro do governo federal, além de demonstrar como cargos estratégicos podem alterar profundamente o destino de grandes projetos regionais. A Sudene, que por muito tempo foi tratada como um órgão irrelevante, volta agora a ser peça-chave num tabuleiro em que cada movimento pode mudar o futuro logístico, político e econômico do Nordeste.
BOM CONSELHO CELEBRA 133 ANOS COM SHOW DE TARCÍSIO DO ACORDEON, FLAY E FAEL MARIZ
A comemoração é promovida pela Prefeitura Municipal de Bom Conselho, sob a liderança do prefeito Edezio Ferreira, com apoio do Governo do Estado de Pernambuco, da deputada estadual Débora Almeida e do deputado federal Clodoaldo Magalhães. As parcerias têm garantido não apenas apoio para o evento, mas também investimentos e ações concretas no desenvolvimento do município.
"É uma alegria celebrar os 133 anos de Bom Conselho com o nosso povo, valorizando a cultura, a música e a história dessa terra querida. A festa é para todos e é resultado da união de esforços com nossos parceiros políticos, que acreditam e investem na nossa cidade", afirmou o prefeito Edezio.
A deputada Débora Almeida destacou a importância de celebrar ao lado da população:
"Bom Conselho tem uma história rica e um povo acolhedor. Parabenizo o prefeito Edezio pela gestão e por fazer dessa festa um momento de valorização da cultura local".
Já o deputado Clodoaldo Magalhães ressaltou o compromisso com o desenvolvimento regional:
"É gratificante apoiar ações como essa, que fortalecem a identidade do povo e movimentam a economia local".
A festa deste domingo deve atrair moradores da zona urbana e rural, além de visitantes de cidades vizinhas, fortalecendo o turismo e a economia local. A entrada é gratuita.
ÔNIBUS DA BAMOR TOMBA A CAMINHO DE RECIFE, DEIXA FERIDOS E CAUSA CLIMA DE TERROR NA BR-101
DOMINGO ERA DIA DE EMOÇÃO, RISADA E DIVERSÃO EM FAMÍLIA
Quem cresceu entre os anos 80 e 90 certamente guarda na memória afetiva uma programação de domingo que virou tradição nacional. A ilustração que circula nas redes sociais e inspira este artigo é uma verdadeira cápsula do tempo: mostra que o domingo era reservado para três grandes ícones da televisão brasileira — Ayrton Senna, Os Trapalhões e o programa Topa Tudo por Dinheiro, comandado por Silvio Santos.
O dia começava cedo com a adrenalina das corridas de Fórmula 1. Quando Ayrton Senna acelerava nas pistas, o Brasil inteiro parava. Era um misto de patriotismo, orgulho e emoção. O capacete amarelo, o carro da McLaren, a trilha sonora da abertura da corrida... tudo isso virou parte do imaginário coletivo. Senna era mais que um piloto: era um herói nacional.
Após o almoço em família, era hora de dar boas risadas com Os Trapalhões. Didi, Dedé, Mussum e Zacarias formaram um dos grupos humorísticos mais queridos da história da televisão. Suas piadas simples, porém geniais, reuniam avós, pais e filhos diante da TV. Era um humor que unia gerações.
E à noite, para fechar o dia, vinha o clássico Topa Tudo por Dinheiro. Silvio Santos, com seu carisma inconfundível, comandava provas hilárias e distribuía prêmios com seu jeito inusitado. Era o momento em que o brasileiro podia esquecer os problemas e se divertir com brincadeiras inusitadas e personagens marcantes.
Esses programas marcaram época e criaram um sentimento de pertencimento. Era a era do “sentar no sofá com a família” e aproveitar o que a TV tinha de melhor. Mais do que entretenimento, esses momentos ajudaram a moldar a cultura popular brasileira.
Hoje, com tantas opções digitais, é comum ver cada um em seu celular, mas a saudade daquele domingo raiz é forte. Uma época em que a simplicidade e a emoção reinavam. Afinal, domingo era dia de Senna, risada com Os Trapalhões e diversão garantida com Silvio Santos. Era dia de ser feliz.
Por Edney Souto