terça-feira, 23 de maio de 2017

Comissário da Polícia Civil mata esposa na frente da filha em Jaboatão




TV Jornal


Reprodução/TV Jornal

Um comissário da Polícia Civil matou com um tiro no peito a esposa na manhã desta terça-feira (23), no bairro do Curado III, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife. Geraldo da Silva Bezerra cometeu o crime na frente da filha do casal, uma criança de apenas 5 anos de idade.

A vítima foi Sheila Cavalcanti, de 41 anos. De acordo com vizinhos, os dois estavam juntos há 16 anos e nunca apresentaram um comportamento violento. Porém, nas últimas semanas, o comissário estaria diferente.

Na manhã de hoje, após uma discussão, a mulher tentou sair de casa levando a filha e foi impedida pelo policial. No horário da escola da garota, Sheila Cavalcanti voltou à residência para pegar a menina e foi recebida com um tiro no peito. Ela não resistiu e morreu no local.



Reprodução/TV Jornal

Prisão

Após o crime, o comissário da Polícia Civil Geraldo da Silva Bezerra chamou a polícia. Ele foi preso em flagrante. De acordo com vizinhos, instantes antes o suspeito chegou a gritar palavras sem nexos no meio da rua.

O policial é lotado na Delegacia de Homicídios de Goiana. A vítima, Sheila Cavalcanti, completaria 42 anos nesta quarta-feira (24). O corpo foi recolhido para o Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife

MPPE investiga desvio de combustíveis na Polícia Militar de Pernambuco

 

Soldado da Polícia Militar teria desviado combustíveis que deveriam ser usados pela corporação. Foto: Guga Matos/JC Imagem

Um soldado da Polícia Militar de Pernambuco está sendo investigado por suspeita de um esquema de desvio de combustíveis adquiridos pela corporação. As substâncias químicas deveriam abastecer as viaturas da Companhia Independente Tático Aérea, mas estariam sendo usadas para consumo próprio ou alheio à verdadeira finalidade, que é a segurança pública. Um inquérito civil foi instaurado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE).


Os desvios teriam sido registrados durante uma operação policial, em parceria com a Polícia Federal, entre maio e junho de 2005. Dois anos mais tarde, após investigações, o soldado foi denunciado e o processo segue em tramitação na Justiça Militar.

Agora, o processo voltou para o MPPE para que se investigue também a prática de improbidade administrativa. A promotora Ângela Freitas da Cruz, da Comarca de Salgueiro, é a responsável pelo inquérito civil.

Na decisão sobre a abertura das novas investigações, a promotora destacou que o policial teria agido “aproveitando-se das facilidades proporcionadas em razão do cargo”, o que, em tese, ao final do inquérito, pode se caracterizar como o crime de improbidade.

Apesar da gravidade do caso, o policial militar continua exercendo suas atividades normalmente

Michel Temer demite assessor preso em operação da Polícia Federal

Folha de S.Paulo


PODER• BRUNO BOGHOSSIAN - MARINA DIAS - GUSTAVO URIBE - DE BRASÍLIA • 23/05/2017 - 11:39


O presidente Michel Temer demitiu nesta terça-feira (23) seu assessor especial Tadeu Filippelli, preso na Operação Panatenaico, que investiga um esquema de corrupção nas obras do estádio Mané Garrincha.

Temer assinou o ato de exoneração de Filippelli assim que chegou ao Palácio do Planalto, pela manhã, e enviou o documento à Casa Civil. A demissão deve ser publicada no Diário Oficial de quarta-feira (24).

Filippelli é presidente do PMDB-DF e divide o cargo com as funções que exerce na Presidência da República. Com gabinete no terceiro andar do Palácio do Planalto, a poucos metros da sala de Temer, Filippelli é um dos responsáveis pela interlocução do governo com parlamentares e empresários.

O assessor presidencial conhece Temer há quase 20 anos e costuma representar o peemedebista em eventos do partido. Filippelli é conhecido entre os deputados e senadores como um homem "conciliador", que fala em nome de Temer.

Nos últimos dias, recusou-se a entrar em uma reunião que havia marcado com Temer porque o ministro Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) também estava presente. Disse ao presidente que "respeita" o ministro responsável pela articulação política do Planalto, mas que, como integrante do PSDB, Imbassahy não poderia ficar ciente de todos os assuntos com importância estratégica para o PMDB, partido de Temer.

Filippelli integrava um grupo de cinco assessores especiais escolhidos por Temer, no início de seu governo. Além dele, eram conselheiros próximos do presidente Rodrigo Rocha Loures, José Yunes, Sandro Mabel e Gastão Toledo.

Desses cinco assessores, quatro foram citados em investigações de corrupção. Rocha Loures foi flagrado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviada pela JBS, depois que havia deixado o Planalto para assumir o mandato de deputado. Yunes pediu demissão em dezembro, quando um ex-executivo da Odebrecht disse que ele recebeu em seu escritório dinheiro pedido pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Mabel foi acusado por outro delator de ter pedido dinheiro para aprovar uma emenda a uma medida provisória em 2004.

Destes, restam no gabinete apenas Mabel, que auxilia Temer na interlocução com parlamentares e empresários, e Gastão Toledo, que é conselheiro jurídico do presidente

Roger Moore morre aos 89 anos



Publicado por Cdd


Após passar adiante o papel de Bond para Timothy Dalton, Moore entrou em semi-aposentadoria, vivendo uma vida milionária e viajando


Por Redação, com Reuters – de Londres:


O ator britânico Roger Moore, que ficou conhecido internacionalmente por interpretar o agente secreto James Bond, morreu nesta terça-feira, aos 89 anos, informou sua família na conta oficial do ator no Twitter.

O ator britânico Roger Moore


Os 12 anos de Moore como James Bond o tornaram milionário, assim como em um destruidor de corações por todo mundo.

– É com o coração muito pesado que nós precisamos anunciar que o nosso amado pai, sir Roger Moore, faleceu nesta terça-feira na Suíça após uma curta, mas corajosa, batalha contra o câncer – anunciaram seus três filhos em comunicado no Twitter.

Filho de um policial londrino. Moore disse uma vez que a imagem de alta elite que interpretava tanto dentro como fora das telas era um disfarce cuidadosamente criado para sua timidez. Ele também disse que ficava aterrorizado com as cenas de sexo que eram parte importante dos filmes de James Bond.

Revelação

A grande revelação de Moore como ator aconteceu em 1962. Quando conquistou o papel homônimo da popular série de televisão The Saint. No papel, Moore aperfeiçoou sua imagem do homem britânico urbano com uma torrente de donzelas para resgatar.

Em 1973 veio o cobiçado papel de James Bond, o espião 007 escrito por Ian Fleming. Que conquistou cinéfilos por todo o mundo. Estima-se que Moore ganhou 14 milhões de libras (cerca de US$ 22 milhões). Com os filmes de James Bond.

Após passar adiante o papel de Bond para Timothy Dalton, Moore entrou em semi-aposentadoria. Vivendo uma vida milionária e viajando entre suas casas em Los Angeles, na Suíça e no sul da França.

Em 1991, ele se tornou um embaixador para o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Moore deixa viúva sua quarta esposa, a socialite escandinava Kristina “Kiki” Tholstrup, com quem casou em 2002

Mais de 1,7 mil cinquentinhas abandonadas no depósito do Detran



"Diversos ciclomotores são só carcaça e motor", diz gerente do órgão


Margarette Andrea



Exigência de emplacamento e habilitação retirou muitos ciclomotores das ruas
Filipe Jordão/JC Imagem

Seis meses e meio depois da regulamentação para emplacar e conduzir ciclomotores, as famosas cinquentinhas, Pernambuco registra uma frota de 37.252 veículos do tipo. Nesse período, 3.185 foram apreendidas e recolhidas ao depósito do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE). E mais de metade, 1.786 (56%), está abandonada no local por seus proprietários. A maioria, de tão sucateada, acabará sendo prensada. Outras, em menor quantidade, já estão indo a leilão. Juntas, considerando todos os seus débitos, elas representariam uma receita de R$ 4,9 milhões que o Detran jamais deverá receber.


“Muitos proprietários acham que não compensa retirar os veículos por conta dos gastos, outros não têm conhecimento de como proceder, porque já compraram de terceiros e não têm documentação e ainda há alguns que são analfabetos e não podem se habilitar, então abandonam os ciclomotores”, afirma o gerente de trânsito do Detran, Paulo Paes.

Conforme o gestor, passados 60 dias de apreendidos os veículos já podem ir a leilão. Mas, até o momento, apenas 66 foram leiloados, pois, apesar de circularem muito tempo sem maior fiscalização, muitos não têm a menor condição de trafegabilidade. “Diversos ciclomotores são só carcaça e motor e não servem nem para leiloar como sucata, terão que ser prensados”, observa.

DIFICULDADES

De fato, retirar um veículo do depósito sem ter a nota fiscal, sem emplacamento e estando ele em más condições não é dos melhores negócios. “O proprietário precisa autenticar em cartório uma declaração de procedência do veículo, assumindo que é o dono e se responsabilizando por essa informação. Nós chamamos policiais da Roubos e Furtos de Veículos para verificar, pelo chassis, se há queixa de roubo e também fazemos vistoria do veículo, que ainda deverá estar registrado na Base de Índice Nacional (BIN), o que pode ser solicitado junto ao fabricante ou montadora”, explica Paulo.

Vale salientar que para retirar o veículo o proprietário não precisa ser habilitado, ele pode apresentar alguém que seja. Mas para conduzir o ciclomotor, ele tem de ser habilitado na categoria A, ou ter uma Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC). “Os critérios para retirar os dois são iguais, a diferença é que a habilitação é mais cara, mas permite conduzir outras motocicletas e a ACC é apenas para cinquentinhas”.

O custo também é problema. É preciso pagar as taxas de vistoria, de reboque, de diária (no limite de 180 dias) e quaisquer multas que houver. No caso de um ciclomotor que está há seis meses em depósito, o valor só com diária seria de R$ 2.970. Com taxas de vistoria (R$ 46,48) e de reboque (R$ 96,24), o valor sobe para R$ 3.112,72. Se o veículo foi apreendido com condutor não habilitado ainda há uma multa de R$ 880,41. Ou seja, melhor comprar um novo por pouco mais de R$ 4 mil.

FISCALIZAÇÃO

O gerente informa que não há uma operação específica para apreender ciclomotores, mas que a fiscalização é feita durante todas as ações do tipo. “Com certeza ainda há muitas no interior, mas na cidade é difícil. E quando são avistadas são logo paradas”, salienta. “A procura pela regularização ainda acontece, mas é pequena, hoje todas já saem de fábrica emplacadas”.

O Detran diz que ciclomotores roubados são levados para a Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, mas não dispõe de números a respeito. A Polícia Civil também não forneceu os números solicitados sobre cinquentinhas roubadas, embora a assessoria tenha alegado que iria fazer levantamento e repassar. Nos bastidores, fala-se que muitas eram vendidas até por R$ 200.

A exigência de formação para conduzir as cinquentinhas era prevista na Resolução nº 572 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), com início da fiscalização em 1º de junho de 2016. Entretanto, a resolução não trazia as devidas sanções. Isso só foi resolvido com a Lei Nº 13.281, que entrou em vigor em 1º de novembro. A exigência de habilitação também era prevista para julho de 2015, mas sofreu sucessivos adiamentos, entrando em vigor junto com a lei. A primeira ACC, contudo, foi entregue em setembro de 2016.

Rocha Loures entrega mala de R$ 500 mil na sede da PF em São Paulo

Deputado afastado é apontado como intermediário de Temer para assuntos do grupo J&F.

 

 

Por G1 SP

Deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) desembarca em São Paulo acompanhado de seu advogado (Foto: Reprodução/GloboNews)

O deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB) entregou na sede da Polícia Federal de São Paulo, na noite desta segunda-feira (22), a mala com R$ 500 mil.

Loures foi filmado recebendo a mala de dinheiro em restaurante nos Jardins, na capital paulista, e é apontado como intermediário do presidente Michel Temer para assuntos do grupo J&F com o governo.

Na quarta-feira (17), o jornal "O Globo" divulgou reportagem que aponta que o presidente Michel Temer indicou Rocha Loures para resolver uma disputa relativa ao preço do gás fornecido pela Petrobras à termelétrica do grupo JBS.

A reportagem relata que o dono da JBS marcou um encontro com Rocha Loures em Brasília e contou sobre sua demanda no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Pelo serviço, segundo "O Globo", Joesley ofereceu propina de 5%, e o deputado deu o aval.

De acordo com documentos da investigação obtidos pela TV Globo, o deputado afastado foi filmado pela PF recebendo uma bolsa com R$ 500 mil enviados por Joesley, após combinar pagamento semanal no mesmo valor pelo período de 20 anos. Conforme o relatório, o valor semanal poderia chegar a R$ 1 milhão se o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), valor fixado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em R$/MWh , para a comercialização da energia, ultrapassasse R$ 400.

De acordo com "O Globo", Loures teria telefonado para o presidente interino do Cade, Gilvandro Araújo, para interceder pelo grupo. O Cade informou, em nota, que a área técnica da Superintendência Geral recomendou a instauração, inicialmente, de Procedimento Preparatório e, posteriormente, de Inquérito Administrativo, procedimentos padrão para apurar denúncias anticoncorrenciais.

A entrega de R$ 500 mil para Rocha Loures, feita por Ricardo Saud, diretor da JBS, ocorreu em São Paulo. Depois de passar por três endereços em um mesmo encontro (um café em um shopping, um restaurante e uma pizzaria), Loures deixa a pizzaria levando uma mala preta com o dinheiro.

Conversas entre Loures e Ricardo Saud, diretor da JBS, revelam qual era o entendimento do parlamentar sobre o impacto das denúncias e das investigações no STF contra ministros do governo Michel Temer.

Em uma das conversas, o deputado concorda em apresentar uma prévia do relatório da Medida Provisória do Refis, que ainda não era público, para o diretor da JBS. Na conversa, os dois falam sobre esconder o que a JBS queria no texto incluindo os pontos como sugestão da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC)

Ex-governadores alvos de operação da PF em Brasília



Os ex-governadores do Distrito Federal José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz e o ex-vice governador Tadeu Filippeli — também assessor especial do presidente Michel Temer — são alvos de uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta terça-feira. Contra os dois foram expedidos mandados de prisão, informou a PF. Nomeada "Panatenaico", a ação deve cumprir, ao todo, 15 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão temporária e três conduções coercitivas.


A operação é baseada em delação premiada da Andrade Gutierrez sobre um esquema de corrupção nas obras do estádio Mané Garrincha. De acordo com as investigações, o superfaturamento na construção chega a quase R$ 900 milhões — com custo previsto de R$ 600 milhões, o estádio saiu a R$ 1.575 bilhão ao fim de 2014. Trata-se da arena mais cara de toda a competição.


A renovação da arena seguiu modelo diferente ao dos outros estádios da Copa do Mundo do Brasil, financiados por dinheiro público, com empréstimos do BNDES. Na arena de Brasília, os aportes vieram da Terracap — companhia estatal do DF com 49% de participação da União — embora a companhia não tivesse essa operação financeira prevista entre suas atividades.


Sem estudos prévios de viabilidade econômica do Mané Garrincha, a Terracap encontra-se em estado de iminente insolvência. Segundo a PF, a suspeita é de que com a intermediação dos operadores, os agentes públicos tenham realizado um conluio e simulado etapas das da licitação.


A operação também mira agentes públicos, construtores e operadores de propina que atuaram durante três gestões do governo do Distrito Federal. O nome da operação, "Panatenaico", se refere ao Stadium Panatenaico, sede dos jogos panatenaicos, anteriores aos jogos olímpicos.


A arena dos helênicos, que tinha assentos de madeira, foi toda remodelada em mármore por Arconte Licurgo, no ano 329 a.C., e ampliado por Herodes Ático, no ano 140 d.C. Atingiu daí a capacidade para 50 mil pessoas. O estádio voltou a receber obras em 1895, para as Olimpíadas de 1896


Veículo de luxo roubado é localizado em abandono em Garanhuns

O efetivo da Patrulha Rural no inicio da manhã de ontem (22.05.17), realizava deslocamento de Paranatama  à Garanhuns,  quando ao passar pela  Fazenda São Pedro, Zona rural de Garanhuns,  visualizou uma /LR Discovery, ano 2011, cor branca, placa NPS-8081- Recife-PE,  às  margens da BR 424.

De imediato os militares pararam a viatura e  ao aproximarem-se do veiculo, observaram que um dos pneus estava baixo,  as portas destravadas e não tinha ninguém próximo, diante dos fatos  foi feito então consultado os dados do veiculo, o qual encontrava-se com a placa PFM-0364,  que  não continha nenhuma restrição, porém ao ser consultado pelo chassi, os policiais constaram que a placa original do veiculo era NPS 8081 e que tratava-se de um carro roubado.

Foi realizada a apreensão e a condução da Discovery até a 1ª Delegacia de Policia de Garanhuns, para serem tomadas as medidas cabíveis.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Ministro Fachin encaminha ao Plenário pedido de suspensão de inquérito contra Temer

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou para o Plenário o pedido da defesa do presidente da República, Michel Temer, de suspensão do Inquérito (INQ) 4483 aberto no STF. De acordo com o gabinete da presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, o colegiado irá analisar o pedido na sessão da próxima quarta-feira (24). Em despacho proferido neste sábado (20), o ministro também deferiu a realização de perícia na gravação de conversa entre o presidente e o empresário Joesley Batista e encaminhou os autos à Polícia Federal.

Fachin assinalou que o artigo 175 do Código de Processo Penal determina que “serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da infração, a fim de se lhes verificar a natureza e a eficiência”.

Armando cobra esclarecimento do governador sobre JBS

Magno Martins


Há muito tempo, o PSB de Pernambuco está sob o foco das investigações da Polícia Federal e outros órgãos investigativos. A sociedade vem acompanhando os acontecimentos com muito constrangimento. Ao longo do processo, esperamos esclarecimentos cabais. Mas essas explicações nunca ocorreram de forma a afastar as fortes suspeitas que recaem sobre este partido, pelas posturas e condutas adotadas por seus agentes políticos. 


Nunca fiz julgamentos antecipados, visto que essas denúncias envolvem, inclusive, figuras públicas que já não mais estão presentes para se defender.  No entanto, considerando agora que as novas denúncias trazidas na delação da JBS atingem frontalmente o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, não poderia deixar de, ao lado da sociedade pernambucana, exigir um esclarecimento definitivo sobre essa questão.


Com relação ao governador, o delator fala de propina de R$ 1 milhão. E relaciona ainda visitas e gestões promovidas à época pelo atual governador e o atual prefeito do Recife relacionadas a um grande montante de recursos que não estão declarados na prestação de contas da campanha de Paulo Câmara. Se comprovadas as denúncias, resta comprometida a legitimidade do mandato do governador, bem como sua autoridade ética, moral e política. 


Desde o início da Operação Lava Jato, o PSB de Pernambuco tem revelado um condenável protagonismo. Cabe lembrar que, em outubro de 2014, o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, já apontava em sua delação a participação de expoentes do partido. Tanto Costa quanto o ex-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, confirmaram repasse de propina de R$ 20 milhões para a campanha do PSB em 2010. Um dos operadores citados é o ex-presidente da Copergás, Aldo Guedes.


O PSB é o centro da Fair Play, operação paralela à Lava Jato que investiga desde agosto de 2015 uma série de irregularidades na Arena Pernambuco: superfaturamento, restrição à competitividade na licitação do projeto, pagamento de propina via doações oficiais e até eventuais crimes contra o sistema financeiro. Os principais investigados são o prefeito Geraldo Julio e o governador Paulo Câmara. Eles foram, respectivamente, presidente e vice-presidente do Comitê de Gestão Público Privada do Governo de Pernambuco, responsável pela viabilização da obra.


Ainda em 2015, várias operações da Polícia Federal tiveram o PSB como alvo. Em julho, a Operação Politeia apreendeu bens dos socialistas adquiridos com supostas práticas criminosas. Em dezembro, a Operação Catilinárias evitou a destruição de provas de integrantes do partido, citados em esquemas de corrupção na Lava Jato. No mesmo mês, o PSB foi um dos principais investigados na Operação Vidas Secas, que apura desvio de R$ 200 milhões na obra da transposição do rio São Francisco.


O PSB é o protagonista da Operação Turbulência, deflagrada em junho de 2016, que investiga uma organização criminosa, formada por 30 pessoas de várias empresas, suspeita de ter movimentado mais de R$ 600 milhões desde 2010. Outra operação é a Vórtex, que está apurando crimes de corrupção, direcionamento de licitação e lavagem de dinheiro.


Em 2017, a delação do ex-executivo da Odebrecht João Pacífico revelou que o PSB cobrava 3% dos valores dos contratos que a empreiteira firmou em Pernambuco, a exemplo da Adutora do Pirapama, da refinaria Abreu e Lima e do Complexo Prisional de Itaquitinga.


Sobre essas graves questões, não cabe agora hesitação, que tem sido a marca do governador. Pernambuco exige resposta.


 


Senador Armando Monteiro (PTB-PE)


Carretas com torres eólicas são presas em São Caetano

Uma fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizada no último sábado (20) apreendeu cinco carretas irregulares que transportavam torres e pás eólicas, na BR 232, em São Caetano, no Agreste de Pernambuco. Dois veículos que prestavam serviço de escolta também foram retidos e um condutor foi notificado, pela falta de licença para realizar este tipo de trabalho.

Ao todo, foram emitidas 32 autuações por diversas irregularidades, como Autorização Especial de Trânsito (AET) em desacordo com a legislação, placas de advertência e sinalização inadequadas, além da licença para realização de escolta vencida. Um caminhão que transportava um guindaste também foi autuado no local. As carretas e os veículos foram retidos e só poderão seguir viagem com a devida regularização.

O transporte de cargas indivisíveis deve obedecer a uma série de exigências devido à sua complexidade, peso e dimensões, sendo necessária uma autorização especial para trafegar nas rodovias. Além da exigência de escolta para se evitar acidentes, os motoristas devem passar por uma formação específica para prestar esse serviço. (Assessoria de Imprensa da PRF).

Site do TSE mostra que Bolsonaro recebeu doação da JBS



Deputado federal do PP afirma ter devolvido a quantia para seu partido que, mais tarde, transferiu a mesma quantia para sua campanha




DA REDAÇÃO


O nome do deputado federal Jair Bolsonaro (PP) também pode estar ligado ao escândalo da Lava Jato. No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em “Consulta aos Doadores e Fornecedores de Campanha de Candidatos”, consta que ele recebeu o valor de R$ 200 mil da JBS, durante sua campanha em 2014.

Naquele ano, Bolsonaro foi reeleito deputado federal com o maior número de votos no Rio de Janeiro – recebeu mais de 460 mil votos. Uma reportagem do site Vice trouxe a questão à tona.

O político postou um vídeo em seu canal do YouTube, onde explica que os R$ 200 mil, metade do valor gasto em sua campanha, foram devolvidos como “doação ao partido”. No entanto, na planilha do TSE, os mesmos R$ 200 mil voltam à conta de Bolsonaro, agora numa doação feita pelo fundo partidário.

Em 2014, a JBS doou mais de R$ 360 milhões a políticos. Ao lado da Ambev e da Construtora OAS, a empresa foi a que mais doou — sendo R$ 5 milhões destinados à campanha de Dilma Rousseff (PT), outros R$ 5 milhões à campanha de Aécio Neves (PMDB) e R$ 1 milhão à campanha de Eduardo Campos (PSB). Segundo Joesley Batista, dono da JBS, todas as doações da empresa eram contrapartida a propina.


sábado, 20 de maio de 2017

Após vídeo da JBS, Antônio Campos cobra explicações até a Renata Campos

Foto: Sérgio Bernardo/ JC Imagem


Depois da oposição cobrar explicações ao PSB, o irmão do governador Eduardo Campos, Antônio Campos, também reagiu ao vídeo de delação premiada da JBS, que cita suposta ajuda em recursos financeiros do grupo para os caciques locais do PSB.

“É preciso explicar isto, basta”, escreve o escritor e advogado, que disputou a prefeitura de Olinda, no ano passado.

“Acho que a viúva e filho de Eduardo devem explicar isso, como herdeiros de Eduardo. Também o governador e o prefeito”, afirmou Antonio campos ao Blog.

Os vídeos foram divulgados hoje pelo MPF, na esteira da aprovação da delação do empresário Joesley Bastista, do grupo JBS.

OPOSIÇÃO FAZ COBRANÇA A PAULO CÂMARA

Na oposição, o deputado Alvaro Porto, do PSD, também gravou uma mensagem nas redes sociais cobrando que o governador Paulo Câmara desse explicações aos pernambucanos. O parlamentar, que está na base de sustentação de Paulo Câmara na Alepe, disse que Paulo Câmara chegou a cobrar uma explicação de Temer, na véspera, comentando os escândalos do cenário nacional.

“Seu aliado e prefeito do Recife, Geraldo Júlio, em entrevista pela manhã pediu a renuncia de Michel Temer. Mas em delação premiada, o diretor da JBS, Ricardo Saud, afirma ter pago também 15 milhões em propina para Eduardo Campos, Paulo e Geraldo. E agora governador? Chegou sua vez de dar explicações ao povo pernambucano. Faça melhor, siga o conselho do seu colega de partido e renuncie!”, declara o parlamentar.

 

 

 

Professora morre após se assustar com bomba junina jogada por aluno



O artefato teria sido lançado por um jovem de 16 anos no pátio da escola onde ela estava, em Carpina. A mulher foi socorrida e morreu no HR, no Recife


JC Online


Com informações da Rádio Jornal



Irmã afirmou que professora teve um aneurisma cerebral. Ela morreu na manhã da quinta (18)
Foto: Reprodução/Facebook

Morreu nessa quinta-feira (18), uma professora que estava internada no Hospital da Restauração, na área central do Recife, desde a terça-feira (16), após se assustar com a explosão de uma bomba de São João. O incidente aconteceu na Escola Municipal São Joaquim, na comunidade de Caraúba Torta, em Carpina, na Zona da Mata Norte do Estado. O artefato teria sido lançado por um adolescente de 16 anos, no momento em que o ônibus que ele estava passou na frente do colégio.


O jovem jogou a bomba em direção aos alunos que estavam no pátio da escola. A professora Josefa Jaqueline Silva, 40, tentou proteger uma aluna de 5. Com o impacto da explosão, ela passou mal e foi levada em estado grave para a Unidade Mista de Saúde de Carpina. Na noite da terça (16), a mulher foi transferida para o Hospital da Restauração, na área central do Recife, onde morreu na manhã da quinta-feira (18).

Aneurisma

De acordo com a irmã de Josefa, a professora sofreu uma alteração da pressão arterial e em consequência teve um aneurisma cerebral.

Secretaria de Educação lamenta morte

A Secretaria Municipal de Educação de Carpina divulgou nota lamentando a morte da professora da Educação Infantil Pré II.  “Sua competência e amor pela profissão serão exemplo para todos nós. Jaqueline estará sempre em nossas lembranças, guardada com carinho em nossos corações”, declarou a Secretaria Municipal de Educação.

O velório da professora acontece na casa da mãe dela e o sepultamento será no Cemitério de São Sebastião, em Carpina, nesta sexta- feira (19). A ocorrência foi registrada no Conselho Tutelar e na Delegacia de Carpina

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Delator da JBS diz que pagou propina para Paulo Câmara, Geraldo Julio e FBC



Após a morte de Eduardo Campos, Geraldo Julio teria procurado diretor da JBS para cobrar propina a campanha de Paulo Câmara


Paulo Veras





Delator da JBS diz que negociou pagamento de propina em dinheiro vivo para campanha de Paulo Câmara em 2014
Foto: JC Imagem

Diretor da JBS, o delator Ricardo Saud afirmou, em delação a força-tarefa da Lava Jato, que negociou o pagamento de propina na campanha de 2014 com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e com o prefeito do Recife, Geraldo Julio; ambos do PSB. Tudo começou com um acerto para pagar R$ 15 milhões para a campanha presidencial do ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto de 2014. A delação envolve também o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB).


"Exatamente no dia que ele faleceu, eu estava com o Henrique que era a pessoa dele que ele mandava... Ou o Henrique, ou o Paulo Câmara ou o Geraldo Julio para ir lá tratar da propina", afirma Saud.

Após a morte de Eduardo, Saud conta que foi procurado por Geraldo Julio pedindo para que fosse honrado o pagamento do que havia sido negociado com Eduardo. O objetivo era vencer a eleição pelo governo de Pernambuco.

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No início, a JBS queria pagar apenas o que foi combinado com o ex-governador. "Nós chegamos ao meio termo que íamos pagar para não atrapalhar a campanha do Paulo Câmara. E ainda darmos uma propina para o Paulo Câmara em dinheiro vivo lá em Pernambuco", afirma.

FBC

Segundo o delator da JBS, o senador Fernando Bezerra Coelho também se favoreceu do acordo. Ele indicou uma empresa teria pago R$ 1 milhão em 02 de setembro de 2014. "O Fernando Bezerra foi beneficiado. Essa nota fiscal aqui de R$ 1 milhão foi para ele", afirma Saud.

As informações vieram a tona com a divulgação pela Justiça dos vídeos das delações; que atingiram fortemente o presidente Michel Temer (PMDB).