quarta-feira, 1 de abril de 2020

Deu Ruim - Guedes diz que não sabe de onde sairá o dinheiro para pagar auxílio de R$ 600


Inacreditável!

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(Reprodução/TV Brasil)

O ministro da Economia de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira 31/III que o governo não sabe quais serão as fontes para financiar o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores aprovado pelo Congresso Nacional. Ele pediu que a Câmara dos Deputados apresente uma proposta para definir a origem dos recursos.

"Temos um problema técnico de fontes (de recursos para pagar o auxílio). O presidente Rodrigo Maia poderia nos ajudar muito se ele encaminhar e aprovar em 24 horas uma PEC emergencial que regularize isso, o dinheiro sai em 24 horas, por exemplo", afirmou o ministro em entrevista coletiva.

Guedes ainda encontrou tempo para criticar as pessoas que apontam a demora do governo para liberar o auxílio emergencial.

"Está havendo uma falta de percepção quanto ao esforço que é criar um programa novo. Ele não existia. Depois que ele aparece está cheio de protagonista, um monte de gente reclamando. Foi um choque inesperado. Em três semanas e meia a gente cria um programa novo, que é o auxílio emergencial aos informais", disse.

‘Para cada caso notificado, há 15 infectados sem diagnóstico’, afirma presidente do Einstein


“O pico dos casos na epidemia de covid-19 no Brasil deve ocorrer no início de abril. A previsão foi feita na noite desta quarta-feira, 18, pelo presidente do Hospital Albert Einstein, médico-cirurgião Sidney Klajner, em entrevista por telefone ao Estado. Ele afirmou que neste momento ‘é muito importante que as pessoas se conscientizem da importância de permanecer em casa’ para tentar impedir o avanço do vírus. Ainda segundo estima ele, para cada caso notificado da doença hoje, existem outros 15 infectados sem diagnóstico”, diz o Estadão.

“É importante se conscientizar de que a única forma de a gente mitigar o impacto dessa epidemia é não disseminar o vírus, permanecer em casa, porque o quadro é grave”, afirmou Klajner. Ele avalia que o Einstein está preparado para enfrentar a crise da doença.

O Einstein, segundo ele, conta com 600 leitos que podem ser usados no atendimento, sendo 100 deles leitos de UTI. Segundo ele, o hospital saltou de 12 casos de suspeitas, há dois dias, com quatro confirmações da covid-19, para 45 internações, 21 confirmados, hoje, com sete pacientes na  UTI.

Deputado Luiz Flávio Gomes morre aos 62 anos, em São Paulo


Gomes estava de licença do cargo para realizar o tratamento de uma leucemia; em 2018, recebeu mais de 86 mil votos

SÃO PAULO | UOL

O deputado federal Luiz Flávio Gomes (PSB-SP) morreu na madrugada desta quarta-feira (1º), aos 62 anos. O jurista e professor de direito penal, eleito para o legislativo em 2018, não resistiu a uma leucemia mieloide aguda, segundo informou o Hospital Sírio Libanês.

Gomes estava de licença do cargo de deputado para realizar o tratamento da doença, diagnosticada em setembro de 2019.

Desde então ele passava por tratamento para a doença e chegou a realizar um transplante de medula no dia 14 de janeiro deste ano. No entanto, seu quadro piorou nos últimos dias e se tornou irreversível.

Luiz Flavio Gomes em dezembro de 2016, durante lançamento do livro "A república da propina", de Marlon Reis - Bruno Poletti - 8.dez.2016/Folhapress

Gomes atuou como advogado, promotor de justiça e juiz, e também foi policial civil e delegado, nos anos 1980, além de ter publicado livros, como "O Jogo Sujo da Corrupção".

Em sua eleição como deputado federal, Gomes recebeu mais de 86 mil votos.

Se Mandetta sair, equipe que está na linha de frente do combate ao coronavírus também irá embora

Mandetta
FOTO: SÉRGIO LIMA/AFP


O clima no Ministério da Saúde está mais pesado do que nunca. Desde o último fim de semana, quando a demissão do ministro Luiz Henrique Mandetta se tornou uma possibilidade concreta, os três principais técnicos da equipe que está na linha de frente do combate ao novo coronavírus avisaram que deixarão seus cargos se o chefe cair.

 

João Gabbardo Reis, secretário executivo; Wanderson de Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde; e Erno Harzhein, secretário de Atenção Primária à Saúde, deixaram claro, por mais de uma vez, que não aceitarão a troca de comando no ministério num momento tão importante, pois têm a certeza de que Mandetta está fazendo um trabalho exemplar no combate à Covid-19.

 

O descontentamento de Gabbardo, Oliveira e Harzhein aumentou nos últimos dois dias, depois que o presidente Jair Bolsonaro, por ciúmes do protagonismo de Mandetta, decidiu retirar do ministério as entrevistas coletivas sobre a situação do avanço do coronavírus no Brasil. Viram, na decisão de Bolsonaro, um claro sinal de retaliação.

 

Os técnicos, agora, não podem mais responder a perguntas de jornalistas. Limitam-se a apresentar os números da situação da Covid-19 no país. É uma tentativa clara de tentar enquadrar as ações do Ministério da Saúde aos pensamentos do Palácio do Planalto, onde se acredita que a pandemia que deixa de um rastro de mortes no mundo é apenas uma “gripezinha”.

 

Pedido de calma

 

Em conversas reservadas com os auxiliares diretos, Mandetta vem pedindo calma a todos, pois o ministério, mesmo cerceado pelo Planalto, tem um trabalho muito sério a fazer, sobretudo em meio à onda de desinformação capitaneada pelo presidente, pelos filhos dele e por adoradores de Bolsonaro nas redes sociais.

 

Mandetta garantiu aos técnicos que resistirá até quando for possível, pois sabe que tem a seu lado importantes integrantes do governo, que claramente discordam de Bolsonaro. O presidente insiste em acabar com o isolamento social, que vem conseguindo segurar a disseminação da Covid-19, alegando defender a preservação da economia.

 

Diante dos apelos do ministro, Gabbardo, Oliveira e Harzhein disseram que ficam e que vão fazer de tudo para manter a população informada. Mas se Mandetta cair, tudo mudará de figura. E é muito provável que outros técnicos da equipe do ministro sigam pelo mesmo caminho.

Teresa Leitão solicita à Fiat que fabrique respiradores mecânicos


Foto: Evane Manço

A deputada Teresa Leitão (PT) enviou um requerimento na última segunda-feira (30), para o presidente da Jeep – Fiat – Chrysler Automobiles, Pierluigi Astorino, para que a planta industrial da montadora situada no município de Goiana, mata norte do Estado, faça adaptações na linha de produção para possibilitar a fabricação de respiradores mecânicos, para o enfrentamento ao coronavírus.

Teresa tomou com base experiências de institutos de pesquisa que têm desenvolvido técnicas de fabricação desses equipamentos em grandes quantidades. O requerimento também solicita ao presidente da empresa no Estado que mobilize outros fornecedores da montadora para que possam ajudar nessa mobilização.

Homicídio em Caruaru

O segundo homicídio desta terça-feira (31) em Caruaru, foi cometido em frente a um haras, na estrada do Sítio Capim, na zona rural da cidade e teve como vítima, Gilberto Pedro Bezerra da Silva, vulgo “Gibinha” de 27 anos, que era ex-presidiário e morava na Rua Barreiros, no bairro Boa Vista. Ele foi morto com cerca de sete tiros.

“Gibinha” que possuía um cavalo, há duas semanas alugou uma baia desse haras e hoje foi com um veículo Sandero prata ao local, deixou o carro estacionado no haras e foi dar uma volta com o cavalo e quando estava voltando foi interceptado pelo algoz e executado. Apesar de um para-choques de um carro ter sido encontrado ao lado do corpo, é que essa peça foi colocada no local para que as pessoas que trafegavam pela estrada pudessem ver de longe que havia acontecido algo no local. Com o passar do tempo policiais militares constataram que esse veículo é roubado e que estava com a placa clonada.

O delegado da 19ª Delegacia de Homicídios de Caruaru, Dr. Bruno Machado, disse que está analisando várias hipóteses, que não há qualquer informação sobre a autoria do crime e que aguarda que quem souber de algo que procure a sua delegacia, ele afirmou que recebeu a informação de que esse jovem participou de um assalto ontem pela manhã em frente a Ceaca, na ocasião os bandidos abordaram um casal em um veículo Doblô quando saia de um posto de combustíveis, o casa foi sequestrado pelos marginais que levaram o carro das vítimas e minutos depois as libertaram e abandonaram o veículo.

Com este subiu para 12 homicídios no mês de março e 35 no ano de 2020 e o corpo da vítima foi encaminhado para o IML.

Quando o Dom Moura vale muito mais que o Monte Sinai

No Blog Roberto Almeida

Sandra Carvalho, esposa do professor Carlos Tevano, fez este desabafo sobre a falta de médico pediatra no Hospital Monte Sinai:

Mais uma falta de atendimento no Hospital MONTE SINAI.
Meu filho Tevaninho, bateu a cabeça e cortou. Tentamos ao máximo não levá-lo ao hospital para que não nos expuséssemos aos riscos de ir até um ambiente nada favorável, devido a pandemia, mas o corte foi fundo e necessitava de sutura. Pois bem, o pai Carlos Tevano, o levou ao Hospital Monte Sinai, local aonde o plano dele atende emergência, ou melhor, deveria atender... Chegando lá, no dia 31/03/2020, exatamente as 23h45min, a recepcionista, juntamente com a enfermeira, nos informou que o atendimento tinha que ser feito por um pediatra e eles não tinham nenhum no hospital no momento. Perguntamos se ia chegar, elas afirmaram que não. Perguntamos se algum outro médico não poderia fazer o atendimento, nem especificamos especialidade, apenas queríamos que alguém tomasse uma atitude pois a cabeça do menino estava com um corte, saindo bastante sangue e aquilo precisava ser fechado. A enfermeira nos orientou a levá-lo no Hospital REGIONAL DOM MOURA.
Levamos nosso filho até lá, rapidamente ele foi atendido por um médico que acabara de sair de uma cirurgia. Mas atendeu meu filho com muita atenção, fez a sutura e com muito carinho o tranquilizou.
Mais uma vez, registro a nossa indignação a emergência do hospital MONTE SINAL (se é que se pode chamar aquilo de emergência) por mais uma vez, não cumprir com seu papel.
E deixo aqui toda a minha GRATIDÃO AO MÉDICO DR. GABRIEL E AO ENFERMEIRO GILMAR, plantonistas do HOSPITAL REGIONAL DOM MOURA, pelo pronto atendimento, com muita HUMANIDADE, RESPONSABILIDADE E QUALIDADE em sua prestação de serviço.
Aí eu pergunto: Pra que serve mesmo plano de saúde em emergência?

Auxílio emergencial de R$ 600 a partir de 16 de abril



O pagamento do auxílio emergencial a trabalhadores no valor de R$ 600 já começa a ter um formato na sua programação. Segundo o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, o pagamento será feito por grupos de beneficiários, que a lei diz que pode receber o pagamento e deve começar na segunda quinzena de abril. Apesar de já aprovado pelo Congresso Nacional e pelo Senado, o decreto que regulamenta a operacionalização e a Medida Provisória que libera os recursos só devem ser assinados hoje.

Apesar de encontrar dificuldades no cruzamento de informações com os bancos de dados do governo, já existe uma ordem no pagamento do auxílio aos trabalhadores brasileiros. De acordo com o ministro Onyx Lorenzoni, os participantes do Bolsa Família serão os primeiros a poder receber o benefício, seguido pelos trabalhadores informais que estão no Cadastro Único, Microempreendedor Individual (MEI), contribuinte individual do INSS, e por fim os trabalhadores informais.

Ao Jornal Hoje, da Rede Globo, o ministro destacou que os primeiros pagamentos devem começar na segunda semana de abril. “Acreditamos que os participantes do Bolsa Família serão os primeiros a poderem receber o benefício. O Bolsa é pago a partir do dia 16 de cada mês, então muito provavelmente os primeiros pagamentos serão nessa data, que acho uma data razoável e segura para as pessoas”, disse Onyx.

O ministro destacou ainda que não é preciso que as pessoas procurem as agências bancárias sem que o cronograma esteja definido. “O que queria dizer é que as pessoas não vão até as agências da Caixa, Banco do Brasil, porque não está colocado de pé o sistema”, completou em entrevista ao Jornal Hoje.

Terão direito ao auxílio emergencial de R$ 600, cerca de 25 milhões de pessoas. Entre elas, trabalhadores informais, autônomos ou microempreendedores individuais, que tenham uma renda familiar por pessoa de até R$ 522,50 por mês ou uma renda familiar total de até R$ 3.135 mensal.

Alepe aprova 64 decretos municipais de calamidade pública


Foto: Breno Laprovitera

A Assembleia Legislativa aprovou, em reunião ordinária histórica, na tarde desta terça-feira (31), o reconhecimento do estado de calamidade pública para 64 municípios pernambucanos, em função dos efeitos do coronavírus. Atendendo às orientações das autoridades sanitárias, os 49 deputados se reuniram, pela primeira vez, por videoconferência transmitida para a população pela TV Alepe e pelo YouTube, inaugurando o Sistema de Deliberação Remota (SDR), o permitirá dar continuidade à agenda de interesses da sociedade, no contexto de distanciamento social provocado pela pandemia.

Com o apoio da Superintendência de Tecnologia (STI) da Alepe, as transmissões começaram ainda pela manhã com as reuniões da Comissão Constituição, Legislação e Justiça; da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação; e da Comissão de Administração Pública. Além de indicações e requerimentos, a pauta restringiu-se ao reconhecimento do estado de calamidade pública dos municípios, dando aos prefeitos as condições fiscais para implementar medidas de combate ao coronavírus.

A reunião ordinária teve início às 14h30, com pronunciamento do presidente da Alepe, deputado Eriberto Medeiros (PP), que agradeceu o esforço conjunto para que a Casa de Joaquim Nabuco continue trabalhando, mesmo com as limitações impostas pelo isolamento social. 

O sistema utilizado pela Alepe é o mesmo adotado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados. Mais de 20 deputados aproveitaram a oportunidade inédita para expressar sua visão sobre o momento de crise sanitária que Pernambuco enfrenta, trazendo proposições, críticas construtivas e sugestões para aprimorar a ação do poder público. 

Graças a esse esforço de deliberação remota, disse o presidente Eriberto Medeiros, foi possível aprovar medidas como a criação do Fundo Estadual de Enfrentamento ao Coronavírus (FEEC), cuja finalidade é arrecadar recursos para compra de equipamentos e insumos hospitalares.

Garanhuns tem novo Gerente Executivo do INSS


Novo gerente é formado em Direito e servidor de carreira do INSS

Novo gerente do INSSFoto: Arquivo pessoal

O Advogado Everaldo Felício de Macedo Júnior, servidor público Federal há 17 anos, natural de Garanhuns é o novo gerente executivo do INSS em Garanhuns.

O novo gerente do INSS, é formado em Direito e tem 17 anos de carreira na Instituição, já foi Chefe de Logística e Superintendente Substituto no Nordeste, já empossado em substituição a André Luiz Pontes, que estava no cargo há dois anos.

As portarias foram publicadas com efeito retroativo a 30 se Janeiro.

terça-feira, 31 de março de 2020

Pesquisas mostram que prestígio de Mandetta sobe em flecha, bem ao contrário do presidente Bolsonaro


Opositores de Bolsonaro sonham com briga, mas não há crise na relação de Bolsonaro. Mandetta apenas está adorando tudo isso

REPRODUÇÃO/TV BRASIL
Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta - FOTO: REPRODUÇÃO/TV BRASIL

A crise do coronavírus acabou por revelar, por seu protagonismo, a nova liderança política nacional do ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde), cujo nome já supera outros bolsonaristas, como o ministro Sérgio Moro (Justiça), na citação de candidaturas presidenciais preferidas. Pesquisas encaminhadas ao Planalto mostram que o prestígio de Mandetta sobe em flecha, bem ao contrário do presidente Jair Bolsonaro, desgastado pelas afirmações que desdenham da pandemia que assombra o mundo. Opositores de Bolsonaro sonham com briga, mas não há crise na relação de Bolsonaro. Mandetta apenas está adorando tudo isso.

Melhor nas pesquisas

Pesquisa Datafolha, divulgada no dia 23 deste mês, mostra que 55% dos brasileiros aprovam Mandetta, contra 35% conferidos a Bolsonaro. Esses números só pioraram, daí a nova rotina de coletivas, inaugurada ontem. Mandetta terá de dividir com o governo os louros da sua atuação. Aliados de Mandetta no Mato Grosso do Sul já falam em candidatura a presidente. Mas, para o ministro, a prioridade é combater o coronavírus

Acidente entre dois carros deixa uma pessoa gravemente ferida em Boa Viagem, no Recife


De acordo com o IC, o condutor de um dos automóveis perdeu o controle do veículo e bateu na traseira de um carro que estava estacionado


BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM
Colisão entre dois carros, em Boa Viagem, deixa uma pessoa gravemente ferida - FOTO: BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM

*Com informações da repórter Cínthia Ferreira, da TV Jornal

A colisão aconteceu próximo ao cruzamento com a Rua Padre Leandro Camelo. O homem foi socorrido pelos Bombeiros e levado para um hospital particular no bairro do Derby, na área Central do Recife, em estado grave. Ainda segundo informações do IC, no veículo havia latas de cerveja, mas não é possível afirmar que o motorista havia ingerido bebida alcoólica porque não foram realizados testes, já que ele ficou ferido. Os peritos acreditam que o excesso de velocidade, provavelmente acima dos 80 km/h, pode ter causado o acidente.

Dona de casa morre atropelada na ponte da barragem do rio Ipanema em Santana



Dona de Casa Terezinha Guimarães (Foto: Cortesia / Arquivo Família)

A dona de casa Terezinha dos Santos Guimarães, de 71 anos, morreu após ser atropelada no início da noite desta segunda-feira (30), na ponte da Barragem, situada em Santana do Ipanema, município do Médio Sertão de Alagoas.

No momento do acidente, a moradora estava com uma amiga, observando a enchente do rio Ipanema, quando por volta das 18h foi atingida por uma moto dirigida por uma jovem.

O choque fez a vítima ser arremessada por alguns metros, bater a cabeça em um acostamento e falecer. Já a condutora da moto sofreu apenas algumas escoriações e foi levada até o Hospital Regional de Santana do Ipanema.

Segundo apurado pelo site Alagoas na Net, a motociclista se chama Júlia Vieira de Melo, 23. Ela é funcionária de um provedor de internet e estava com a roupa da empresa no momento do sinistro. Familiares da dona Terezinha afirmaram à nossa reportagem que a Polícia Rodoviária Federal já apurou que a condutora não é habilitada.

Brasil tem 159 mortes por coronavírus, segundo Ministério da Saúde


O Brasil registrou nesta segunda-feira, 30, em atualização da plataforma do Ministério da Saúde, 4.579 casos confirmados da covid-19, transmitida pelo novo coronavírus. O número corresponde a 323 novas confirmações em relação à última atualização, feita domingo, 29, dos dados da pandemia no País. As mortes pela doença chegam a 159 , com aumento de 23 óbitos em relação à ultima contagem. O índice de letalidade está em 3,5%.

Para conter o avanço da pandemia no país, o Ministério da Saúde orienta que a população siga em isolamento social. Contrariando a pasta, o presidente Jair Bolsonaro foi às ruas na manhã de domingo, 29. Bolsonaro visitou vários comércios locais ainda abertos em Brasília e cumprimentou populares. Houve aglomerações para tirar selfies com o presidente. “O que eu tenho conversado com o povo, eles querem trabalhar. É o que eu tenho falado desde o começo. Vamos tomar cuidado, a partir dos 65 fica em casa…”, disse Bolsonaro, que completou 65 anos no último dia 21.

Fonte: IstoÉ

SUS se prepara para receber três epidemias nos próximos meses


Embora muito menos letal do que a covid-19, dengue preocupa autoridades

À espera de uma escalada ainda maior de casos do novo coronavírus, as autoridades de saúde ainda têm de se preocupar com registros de alta de doenças já conhecidas, como dengue e influenza. Epidemiologistas e gestores do SUS (Sistema Único de Saúde) afirmam que o País terá de enfrentar ao mesmo tempo "três epidemias" nos próximos meses.

Apenas até 21 de março, o País teve 441,22 mil casos de dengue, acima dos 273,19 mil registrados no mesmo período do ano passado. Em 2018, foram 71,52 mil casos neste intervalo. Há ainda 120 mortes confirmadas e 188 em análise para dengue neste ano. No ano de 2019, o Brasil registrou 1,54 milhão de casos de dengue. O número só é menor do que o de 2015 - 1,7 milhão.

Apesar de muito menos letal do que a covid-19, a doença tem alta incidência e exige esforços de autoridades de saúde, hoje pressionadas pela pandemia. Autoridades também alertam para o provável pico simultâneo de casos de influenza, como H1N1, e do novo coronavírus.

"Teremos coronavírus, que é uma novidade, teremos influenza, que é uma rotina, todo ano acontece, e teremos também o pico de dengue. Aproveitem que estão em casa e limpem o quintal, eliminem focos de dengue e vacinem-se", disse na Quinta-feira passada o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira.

O Ministério da Saúde informa que já regularizou a distribuição de insumos necessários, como inseticidas, para o controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya. A pasta também fez a compra de kits de diagnóstico da dengue para todos os Estados.

Para Denise Valle, bióloga pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz, da Fiocruz, os casos de dengue no Brasil flutuam. Os anos com altas podem ser explicados pela volta de um dos quatro subtipos da doença no País. Desde o fim de 2018 o subtipo 2 está sendo registrado. Ele não era observado desde 2008.

A bióloga aponta ainda alto número de casos de chikungunya no Brasil. "Faz muitos casos graves, penosos, que se estendem por muito tempo", diz ela. Até 21 de março foram notificados 12.696 casos. Só o Estado do Espírito Santo concentra 22% dos pacientes; a Bahia, 21,4%; e o Rio, 19,5%. Neste intervalo foram confirmadas três mortes e outras 18 estão em investigação para a doença. "Aproveitem que estão em casa, vamos fazer o dever de casa: prevenção do Aedes. De cada dez criadouros (do mosquito), oito estão na nossa casas", afirmou Valle.

Gripe

O pico de casos do novo coronavírus deve coincidir com a queda de registros de dengue, doença de maior incidência no verão, afirma Jair Ferreira, professor titular de Epidemiologia da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Ele diz, porém, que as altas da covid-19 e da influenza devem coincidir. "Por isso é extremamente importante a vacinação contra a gripe. Para evitar que haja mais casos graves. Ainda evita que se tenha duas infecções."

Até 14 de março, fora do período de pico para síndromes gripais, o Ministério da Saúde relata 165 casos e 13 óbitos por influenza A (H1N1), 139 casos e 14 óbitos por influenza B e 16 casos e 2 óbitos por influenza H3N2. Juntas, elas somaram 320 casos e 29 óbitos. No ano passado inteiro, o País registrou 5,8 mil casos e 1.122 óbitos pelos três tipos de influenza, que podem ser evitados pela vacinação.

Sarampo

Além destas três enfermidades, o sistema de saúde enfrenta doenças como o sarampo, que já matou 4 pessoas neste ano, após 20 anos sem óbitos no Brasil. Até o começo de março foram notificados 4.971 suspeitas, sendo confirmados 909 casos. Há dez Estados com circulação ativa do vírus e São Paulo tem quase um terço dos pacientes. No caso, a vacinação é a única forma de evitar o contágio. As quatro mortes registradas (uma no Rio, outra em SP e duas no Pará) foram de crianças de 5 a 18 meses.

O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Alberto Beltrame, afirma que o SUS está acostumado a enfrentar mais de uma doença em alta. Os gestores, diz ele, estão sob alerta para que o apoio à covid-19 não deixe pacientes de outras enfermidades desassistidos. Segundo Beltrame, a ideia é aproveitar a sensibilidade da população para a vacina contra a gripe, em meio à pandemia, para também imunizar pessoas abaixo de 60 anos do sarampo. (Via: Estadão)