Testemunhas relataram que o trânsito fluía normalmente naquele trecho, que possui fluxo intenso de veículos, especialmente nos horários de pico. Apesar de não ser um ponto oficialmente indicado para travessia de pedestres, a área é comumente usada por moradores das redondezas, que precisam acessar regiões opostas da rodovia por falta de passarelas ou sinalização adequada. O motorista do carro envolvido no acidente permaneceu no local e colaborou com as autoridades. Ele foi submetido ao teste do bafômetro, cujo resultado deu negativo para a presença de álcool no organismo.
Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estiveram na cena do atropelamento para organizar o tráfego e coletar informações que ajudem a esclarecer a dinâmica do ocorrido. O Instituto de Criminalística (IC) foi acionado para realizar a perícia técnica, a fim de analisar vestígios e marcas deixadas na pista. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML), onde passará por necropsia antes de ser liberado para a família. A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar as causas do acidente e ouvirá, nos próximos dias, o condutor do veículo e possíveis testemunhas presenciais.
Moradores da região voltaram a reclamar da ausência de passarelas, faixas de pedestres e dispositivos de segurança no trecho da BR-101 que corta Goiana, onde há histórico de ocorrências semelhantes. Segundo eles, o local exige atenção redobrada de motoristas e transeuntes, mas muitos se arriscam na travessia por falta de alternativas seguras. Enquanto os detalhes do acidente ainda estão sendo apurados, o episódio reforça o alerta sobre a necessidade de medidas urgentes para garantir mais proteção à população que convive diariamente com o perigo das rodovias federais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário