A VOLTA DO SENAI GARANHUNS: A PRESSÃO POLÍTICA DE SIVALDO E CARRERAS PELO FUTURO DO AGRESTE
ORIGEM E LEGADO DA ESCOLA TÉCNICA DO SENAI DONA LINDU
A Escola Técnica do SENAI, instalada em Garanhuns, foi por muitos anos um ponto nevrálgico da formação profissional no Agreste Meridional. Fundada para suprir a necessidade de mão de obra qualificada das indústrias locais, a unidade ajudou a consolidar a cidade como um polo técnico, oferecendo cursos em mecânica, eletrotécnica e outras áreas industriais.
O PERÍODO DE OURO: CONTRIBUIÇÃO PARA INDÚSTRIA E SOCIEDADE
Durante décadas, o SENAI de Garanhuns operou com grande intensidade: turmas cheias, oficinas ativas, parcerias com a prefeitura e constante renovação técnica. Jovens da região encontravam ali qualificação de verdade, e empresas locais podiam contar com profissionais capacitados, fortalecendo o tecido industrial do Agreste.
SINAIS DE DESGASTE: ESTRUTURA, INVESTIMENTO E DEMANDA
Ao longo dos anos 2010, a unidade começou a sofrer com a falta de investimentos estruturais. Equipamentos ficaram obsoletos, a renovação de laboratórios não acompanhou as novas demandas, e a política do SENAI-PE favoreceu outros polos. A redução de cursos ofertados e a queda de demanda agravaram a crise institucional.
Em 2023, a Escola Técnica foi oficialmente encerrada, gerando um vazio profundo na qualificação profissional de Garanhuns. Sem o SENAI, muitos jovens perderam um canal acessível para se prepararem, enquanto empresas locais ficaram mais carentes de profissionais técnicos. A alienação do imóvel realçou o fim de um ciclo importante para a cidade.
IMPACTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS NO AGRESTE
A falta da escola deixou cicatrizes. Empresas relatam dificuldade para contratar técnicos qualificados. Jovens que antes buscavam capacitação local agora precisam se deslocar ou pagar muito mais por cursos privados. A ausência do SENAI compromete a competitividade do Agreste Meridional e freia a expansão da indústria regional.
A LIDERANÇA POLÍTICA: SIVALDO ALBINO E FELIPE CARRERAS NA VANGUARDA
Diante desse cenário, o prefeito Sivaldo Albino (PSB) e o deputado federal Felipe Carreras (PSB) assumiram a frente da luta pela reabertura da unidade. Eles articulam política, técnica e institucional para mostrar à FIEPE que a volta do SENAI é urgente e estratégica. O compromisso de ambos com o desenvolvimento de Garanhuns e do Agreste é claro: qualificação, emprego e crescimento econômico.
Enquanto isso, o deputado estadual Cayo Albino (PSB), filho do prefeito, se posiciona como apoiador decisivo dessa pauta. Mesmo não tendo participado da reunião com a FIEPE, ele tem defendido a reabertura na Assembleia Legislativa e em outros fóruns, reforçando a importância da unidade para o futuro da região.
A REUNIÃO DECISIVA COM A FIEPE
No dia 18, Sivaldo Albino e Felipe Carreras estiveram reunidos com Bruno Veloso, presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE), para apresentar oficialmente o pedido de reativação do SENAI Garanhuns.
Segundo os políticos, Veloso demonstrou atenção à proposta, o que representa um sinal positivo de que a entidade industrial pode retomar o debate sobre a viabilidade de reabertura. Essa articulação é a mais concreta até agora, desde o fechamento da escola.
EXPECTATIVAS E DESAFIOS PARA O FUTURO
Se a reabertura sair, Garanhuns pode retomar seu protagonismo na formação profissional local. Isso significa gerar novas oportunidades para os jovens, fortalecer a indústria regional e atrair investimentos. Para Sivaldo e Carreras, essa reconquista é uma missão prioritária — e Cayo Albino, embora ausente na reunião, representa no legislativo estadual a força política para manter o tema vivo.
O próximo passo será monitorar o posicionamento formal da FIEPE: se vier um estudo técnico e financeiro ou um plano de reestruturação, a luta dessas lideranças terá chances reais de virar vitória. Para o Agreste Meridional, pode ser o recomeço de uma era de qualificação e crescimento sustentável. É isso!
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