A dupla simboliza, cada um a seu modo, a passagem definitiva do consórcio de uma etapa executiva de entregas para um ciclo de maior projeção política. Dueire, atento às pautas regionais no Senado, e Silvio, cuja pasta tem sido essencial na modernização logística e de infraestrutura do país, reforçam com suas agendas a relevância institucional do encontro. O gesto político vai além da solenidade: mostra que o consórcio conquistou status, autonomia e interlocução direta com Brasília, sem ruídos e com metas postas à mesa.
A pauta da Assembleia não será protocolar. A prestação de contas, a apresentação oficial sobre a nova sede — detalhe aguardado pelo corpo técnico e pelos municípios — e a atualização dos processos licitatórios marcam o eixo operacional. Mas o ponto que deve suscitar maior celebração é a entrega de novas ambulâncias, numa reafirmação de que a força consorciada ultrapassa a retórica da cooperação e aterrissa no campo real da assistência, da saúde e do funcionamento da vida pública municipal.
O CONIAPE, que já opera com compras compartilhadas e suporte técnico ampliado, chega ao fim de 2025 com a chancela de quem aprendeu a fazer consórcio não apenas como solução burocrática, mas como modelo de governança moderna, capaz de compensar desigualdades municipais e acelerar investimentos que isoladamente seriam inviáveis. A confraternização natalina, por sua vez, não será mero rito de despedida anual, mas o momento simbólico de um ciclo de maturidade institucional e expansão.
Ao planejar 2026 sob a orientação das deliberações desta Assembleia, o consórcio mira mais alto: nova sede estruturada, ampliação de serviços, maior integração com a União e fortalecimento das agendas regionais. O que antes funcionou como promessa administrativa agora se converte em presença política qualificada. E, com Brasília dentro da sala, o CONIAPE sai de 2025 com a chave de acesso para um ano que promete reposicionar o consórcio como referência cooperativa no Nordeste e, sobretudo, como agente de execução eficiente para quem vive nos municípios que compõem sua base.
O encontro do dia 15 sela o fim de um ano de expansão e abre o próximo com a nitidez de uma estratégia: menos burocracia, mais entregas; menos discurso, mais consórcio efetivo — e com o peso do Senado e do Governo Federal na primeira fileira.
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