terça-feira, 19 de abril de 2011

CÂMARA DE CAMPINA GRANDE APROVA TITULO DE CIDADÃO PARA ROMARIO


A Câmara Municipal de Campina Grande aprovou por unanimidade o projeto de lei de número 053/2011, de autoria do vereador-presidente, Nelson Gomes Filho, que concede o título de cidadania campinense a Romário de Souza Faria, mais conhecido como Romário, nascido no Rio de Janeiro. O ex-futebolista brasileiro atuava como atacante. Atualmente, é deputado federal do Rio de Janeiro, pelo PSB. Filho de Edevair de Souza Faria e Manuela Ladislau Faria, Romário tem seis filhos.



A propositura tem como motivação o apoio do hoje deputado Romário às pessoas portadoras de síndromes. Segundo Nelson ele tem apoiado as entidades que cuidam de pessoas com síndromes. “Romário está realizando ações da maior importância no sentido de apoiar a APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – situada à rua Prof Eutécia Vital Ribeiro, 525 - Catolé, Campina Grande – PB”, asseverou. Ele participará de jogo beneficente no dia 28 de abril de 2011, com renda totalmente destinada à instituição. A entidade passa por sérias dificuldades financeiras e será contemplada com a ação de Romário e de outras pessoas, se justificando a homenagem do Poder Legislativo campinense concedendo-lhe a Cidadania Campinense.



O deputado Romário (PSB-RJ) é pai de uma portadora da síndrome, a caçula Ivy Bittencourt, de 6 anos, e procura se destacar no Congresso Nacional como defensor dos direitos das pessoas com deficiências.



A organização do Jogo Beneficente é da APAE, com o apoio do deputado federal Romero Rodrigues e de outras autoridades preocupadas com a gravidade da situação financeira da instituição situada em Campina Grande. Rodrigues fez questão de acentuar a necessidade do envolvimento de toda a Imprensa paraibana no evento de caráter filantrópico na divulgação do projeto. Romero convidou Romário para ajudar a APAE e de imediato ele aceitou, e estará em Campina Grande no próximo dia 28. Os ingresso estão sendo vendidos ao preço de dez reais na sede das lojas do Treze e do Campinense.



O projeto de ajuda à APAE foi lançado no dia 15, na sede da APAE em Campina Grande, e contou com as participações de várias autoridades, dentre elas, a presidenta da entidade, professora Margarida Motta, o deputado Romero Rodrigues, o presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Nelson Gomes Filho, o prefeito de Massaranduba, Paulo Oliveira, dentre outras personalidades.



- O objetivo maior é mostrar à sociedade que o preconceito contra a síndrome de Down deve ficar para trás. Espero que, a partir dessa data, algumas pessoas que não tinham alguns conhecimentos e passaram a entender, possam mudar suas opiniões.



Ele disse que feliz em saber que as pessoas com síndrome de Down lhe têm como uma pessoa querida e principalmente os pais, familiares e amigos possam me ver como uma pessoa com quem eles podem contar, fazer definitivamente alguma coisa de diferente do que foi feito até agora. O que eu posso dizer é que, se depender da minha luta, estarei sempre lutando e dando o máximo para melhorar a vida dessas pessoas.



- Primeiro passo é a quebra de um preconceito. O Estado brasileiro deu um passo muito importante nessa quebra, que foi a aprovação da matéria que promulgou a convenção da ONU das pessoas com deficiências. Só que ainda poucas pessoas conhecem esse tratado. É necessária maior promoção, divulgação.



O deputado Romário destaca que a Síndrome de Down não é uma doença, mas uma alteração genética: - A Síndrome de Down não é uma doença. Essas pessoas não são anormais, essas pessoas tem uma genética diferente da nossa então eles precisam conviver nos mesmos espaços que a gente convive a nível de escola, da sociedade, do esporte.



A Síndrome de Down decorre de um acidente genético presente, em média, em 1 a cada 800 nascimentos, aumentando a incidência com o aumento da idade materna. Entre os recém nascidos vivos de mães de até 27 anos é de um para cada 1.200. Já entre mães de 39 a 40 anos, a frequência é bem maior, de um para cada 100 nascimentos.No Brasil, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2000, existem 300 mil pessoas com a síndrome. Elas apresentam retardo mental (de leve a moderado) e alguns problemas clínicos associados.

Nenhum comentário: