Apesar de o estado já ter o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) em operação, mais dois em construção - o Promar e o CMO -, e um previsto, o Navalmare, a vinda da Mendes Júnior colocaria Pernambuco numa posição estratégica dentro da cadeia mundial de exploração do petróleo. "O pré-sal vai exigir uma estrutura gigante de plataformas, e não há fabricantes suficientes no Brasil. A demanda atual do País nos garante pelo menos 20 anos de produção", reforçou o vice-presidente da construtora.
Mendes adiantou que no primeiro ano de construção do estaleiro, a empresa deve contratar mão de obra especializada para montar as plataformas. "Queremos começar a operar ainda em 2012. Neste tipo de obra, à medida que vamos concluindo as fases, já vamos produzindo", completou. E, mesmo não tendo uma definição sobre o assunto, Mendes ressaltou o interesse da empresa em participar de outras obras de infraestrutura no estado.
"Estamos interessados na parceria público-privada (PPP) do saneamento da Região Metropolitana e já começamos a conversar com a Fiat sobre uma participação na construção da fábrica da empresa em Goiana."
Vale lembrar que a Mendes Júnior já participa da construção da Hemobrás e está construindo três estações elevatórias, em Salgueiro, que fazem parte da transposição do rio São Francisco. "Também queremos concorrer nas licitações do aeroporto e porto da Zona da Mata Norte", crê Mendes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário