quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Adagro defende criação de abatedouros regionais e privados

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária (Adagro), representantes de diversas prefeituras, médicos veterinários, agrônomos e comerciantes participaram, na quarta-feira (30), de um encontro para debater a situação dos matadouros públicos do Estado. Na ocasião, foi determinado o dia 5 de dezembro para o fechamento do matadouro de Vitória de Santo Antão, na Mata Sul, onde a reportagem da TV Globo flagrou bois sendo abatidos no meio de muita sujeira e sem a inspeção de um veterinário.
Em entrevista ao G1, por telefone, a gerente geral da Adagro, Erivânia Camelo, corrigiu o percentual divulgado anteriormente, no qual ela informava que 50% da carne consumida em Pernambuco era de origem clandestina. “Eu me expressei mal. Na verdade, metade da carne abatida aqui é que é clandestina. Até porque 70% da carne consumida em Pernambuco vem de abatedouros de fora e chegam congeladas ou resfriadas”, explica.
Erivânia garantiu que a agência deverá intensificar a fiscalização, e que a criação de matadouros regionais, uma solicitação do MPPE, já está nos planos do estado. “Estamos implementando um programa de abate regionalizado, que terá a inspeção regular da Adagro. É um trabalho de interditar e também conversar com os municípios para que eles evitem a clandestinidade”, pontua. “São verdadeiras casas de matança, totalmente irregulares, e o Estado tem consciência disso”.

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