sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Em Garanhuns, socialista peita Sileno Guedes e diz que só abre mão de pré-candidatura se for expulso

Em reunião tensa na manhã desta quinta-feira (26), na capital pernambucana, reunião esta, “emergencial”, pois foi marcada de última hora, de acordo com Givaldo Calado de Freitas (PSB), a executiva estadual chamou a todos da comissão provisória de Garanhuns, para comunicar que o partido já tem um candidato a prefeito da cidade, e que este candidato é o prefeito de Lajedo, Antônio João Dourado. 

Segundo Givaldo, ele propôs que o candidato do partido fosse escolhido através de pesquisa de opinião, chegando a dizer que, se o melhor colocado nesta pesquisa, fosse o prefeito de Lajedo, ele mesmo o apoiaria, só não poderia aceitar que o escolhido viesse desta forma, através de uma “imposição”.

“Propus que o candidato do partido fosse escolhido através de uma pesquisa, tendo Sileno se colocado totalmente contra, dizendo a todos os presentes que o partido já tinha um candidato, e que este era o prefeito de Lajedo. Foi quando falei que isto eu não poderia aceitar, que iria manter a minha candidatura, que não iria me calar, e que iria sair dali direto ao palácio, para entregar uma carta aberto ao presidente estadual do PSB, carta esta que vou repassar para toda a imprensa nos próximos dias, e caso não aceitem a minha posição, que me expulsem do partido”, disse Givaldo.

Ainda nos foi relatado pelo próprio Givaldo, que estando no palácio não conseguiu falar com o governador, pois o mesmo estava em despacho, deixando a carta protocolada em seu gabinete, para lhe ser entregue. Disse ainda que na saída do palácio chegou a cruzar com Antônio João Dourado, que estava chegando.

“Foi quando lhe disse que o conhecia já há muitos anos, tendo por ele uma grande estima, mas achava que ele estava colocando o governador numa situação muito delicada na região, tendo ele me dito que só estava atendendo a uma convocação do próprio governador, e não indo pela própria vontade, foi quando falei que queria ouvir isto da boca dele (governador) e não de terceiros”, concluiu Givaldo.

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