sábado, 11 de fevereiro de 2012

Após 4 anos, jornalistas são convidados a depor sobre caso Eloá


A apresentadora Sônia Abrão (RedeTV) e Roberto Cabrini (SBT) estão entre os seis jornalistas podem ser ouvidos como testemunhas durante o julgamento de Lindemberg Alves, acusado de matar a ex-namorada Eloá Pimentel em 2008. O caso ficou marcado por ser acompanhando muito de perto pela mídia que, como em casos como do ônibus 174, ganhou uma parcela de culpa na resolução dos fatos.
O julgamento está marcado para a próxima segunda-feira, em Santo André, na Grande São Paulo. Segundo a promotora de Justiça Daniela Hashimoto, assim como qualquer testemunha que não resida no local onde o caso será julgado, os jornalistas não têm obrigação de comparecer por não serem moradores se Santo André. Além disso, caso os jornalistas decidam prestar sua declaração sobre o caso, correm o risco de se quer serem ouvidos. Isso porque os advogados do acusado tem a liberdade de dispensá-los.
Sônia Abrão ganhou destaque no caso por ter entrado em contato e entrevistado Lindemberg ao vivo enquanto ele mantinha Eloá como refém em sua própria casa. Na época a entrevista causou muita polêmica. A promotora responsável pelo caso preferiu afastar as hipóteses de que a convocação de repórteres seja uma tentativa de transferir o foco do caso para a imprensa, que teria transformado a situação em um espetáculo midiático.
Foram convocadas ao todo 19 testemunhas, entre elas 14 de defesa e cinco de acusação. Além dos seis jornalistas, quatro peritos criminais, dois policiais do Gate, um advogado e o delegado de polícia que acompanhou o caso em 2008 compõem as testemunhas de defesa.

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