A população brasileira mostrou-se favorável ‘a presença, nas Forças Armadas, de pessoas com orientação sexual diferente como revelam os dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea, divulgados no dia 29 de fevereiro.
Do total de 4 mil entrevistados, 63,7% mostraram-se a favor ao ingresso de homossexuais no Exército, Marinha e Aeronáutica.
“Estamos percebendo que a sociedade tem evoluído muito neste questão, dada a discriminação e o preconceito. A relação tem sido mais respeitosa no geral” comemorou o ativista Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).
O movimento nacional de defesa dos homossexuais considerou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de reconhecer a união estável de pessoas com orientação sexual diferente um grande passo para a mudança de comportamento da sociedade.
“A interpretação em âmbito federal de que temos direitos iguais ajudou muito” ressaltou Reis.
Por outro lado, dentro das Forças Armadas, o preconceito insiste. Foi o que mostrou uma decisão do Superior Tribunal Militar que, em 2010, afastou um tenente-coronel por ele ter um relacionamento com um soldado.
Nos Estados Unidos, a lei que proibia homossexuais no serviço militar foi revogada ano passado depois de 18 anos de perseguição e expulsão de militares gays.
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