segunda-feira, 5 de março de 2012

No Recife, prédio anexo da Sudene corre risco de desabar, diz PF


Peritos observaram estragos na estrutura da edificação após incêndio.
Órgão deve contratar empresa especializada para evitar desmoronamento.

Após terem o serviço interrompido devido à alta temperatura no sábado (3), os peritos criminais da Polícia Federal (PF) voltaram neste domingo (4) ao prédio da Sudene onde houve um incêndio na sexta-feira (2) e observaram estragos significativos na estrutura da edificação, que comprometem a sua estabilidade. Pelo menos três pilares de sustentação foram afetados. Diante disso, a PF deu orientações à administração da Sudene, que deve contratar uma empresa especializada em estruturas de concreto armado para implementar medidas que evitem o desmoronamento. Esse trabalho será acompanhado por peritos criminais federais.
Detalhe de uma pilastra avariada (Foto: Divulgação/ Polícia Federal)Detalhe de pilastra avariada 
Os peritos passaram toda a manhã deste domingo realizando a inspeção no prédio da Sudene, que fica na Cidade Universitária, no Recife. O incêndio atingiu o anfiteatro do anexo "Nilo Coelho", na ala norte do edifício, que possui dois pisos - o térreo e o primeiro andar.
O fogo começou por volta das 20h da sexta-feira (2) e, três horas depois, os bombeiros conseguiram achar o foco das chamas, em um local de difícil acesso, na sala do Conselho Deliberativo. No momento do incidente, o prédio estava vazio e ninguém ficou ferido, porém, houve destruição completa de mobiliário e equipamentos existentes.
Não houveram vítimas, apenas danos materiais (Foto: Divulgação/ Polícia Federal)
De acordo com o coordenador geral de Administração e Finanças da Sudene, Nivaldo Vieira de Andrade, o local do incêndio passou por uma reforma em 2009 - é lá que acontecem as reuniões dos presidentes da República e ministros com os governadores do Nordeste. A próxima estava marcada para o dia 29 de março, convocada pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e o superintendente da Sudene, Paulo Furtado. Ainda segundo a Sudene, a principal hipótese sobre a causa do fogo é de curto-circuito, mas a polícia não descarta nenhuma possibilidade.

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