Obra na BR-104 tem a Delta como uma as empresas
Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem
A Delta Construções, implicada no escândalo do bicheiro Carlinhos Cachoeira, tem contratos longos e cheios de aditivos em Pernambuco. O mais antigo é de 17 de novembro de 2006, ainda no governo Mendonça Filho (DEM) e recebeu 10 aditivos na gestão Eduardo Campos (PSB). O término das obras - que vão de saneamento a drenagem na Comunidade do Passarinho, em Olinda - está previsto para 24 de junho próximo. Ela já teria sido entregue, mas foi reassumida para reparos. Esse longo contrato começou em R$ 9,816 milhões e pulou para R$ 14,945 milhões, 52% de alta. Depois teve uma pequena redução, em percentual não informado no Diário Oficial nem pelo Estado. A Lei de Licitações proíbe reajustes acima de 25%.
A obra que se arrasta desde 2006 está no Prometrópole, financiado pelo Banco Mundial, e subordinado à Secretaria de Cidades, do secretário Danilo Cabral (PSB). Também fazem ações de pavimentação e abastecimento de água na comunidade.
A assessoria de imprensa da secretaria informa que o reparo é a impermeabilização em uma caixa d’água, o que motivou o prolongamento do contrato por 210 dias. Dos dez aditivos, três subiram o valor original, sendo as publicações no Diário Oficial em 13 dezembro de 2007 e 11 de maio de 2010.
Outros dois lotes de 2006, do Prometrópole, foram intervenções no Bairro de Campo Grande, Recife, ficaram com a Delta e tiveram aditivos diversos de prazo e valores. Um deles, no Capilé, passou de R$ 13,8 milhões para R$ 17 milhões.
Na chamada Rodovia do Jeans, a BR-104, o contrato é com a Delta em consórcio com Queiroz Galvão e Galvão Engenharia. A obra começou no final de 2008, por R$ 308 milhões, depois baixou para R$ 304 milhões por recomendação do Tribunal de Contas da União, que na fase de licitação havia encontrado indícios de irregularidade na concorrência.
Em junho passado, subiu R$ 48,3 milhões, para R$ 353,1 milhões. Ela deve ser concluída no final deste ano, mas em 2011, sem estar pronta, já apresentava buracos.
A Delta é envolvida em um escândalo que começou em conexões do bicheiro com o senador Demóstenes Torres, expulso do DEM. Porém, após o Congresso criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), o fogo-cruzado atingiu a Delta, uma das maiores empreiteiras do País e grande executora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Com o avanço das investigações, Estados como São Paulo e Rio de Janeiro anunciaram reavaliação e até suspensão de seus contratos com a Delta.
Na última segunda-feira, o JC questionou o governo sobre os contratos com a Delta. Em nota, o governo informou que Eduardo, considerando a gravidade das denúncias, determinou abertura de auditoria especial, no prazo estimado de 30 dias úteis, para subsidiar qualquer decisão que tenha de ser tomada.
A obra que se arrasta desde 2006 está no Prometrópole, financiado pelo Banco Mundial, e subordinado à Secretaria de Cidades, do secretário Danilo Cabral (PSB). Também fazem ações de pavimentação e abastecimento de água na comunidade.
A assessoria de imprensa da secretaria informa que o reparo é a impermeabilização em uma caixa d’água, o que motivou o prolongamento do contrato por 210 dias. Dos dez aditivos, três subiram o valor original, sendo as publicações no Diário Oficial em 13 dezembro de 2007 e 11 de maio de 2010.
Outros dois lotes de 2006, do Prometrópole, foram intervenções no Bairro de Campo Grande, Recife, ficaram com a Delta e tiveram aditivos diversos de prazo e valores. Um deles, no Capilé, passou de R$ 13,8 milhões para R$ 17 milhões.
Na chamada Rodovia do Jeans, a BR-104, o contrato é com a Delta em consórcio com Queiroz Galvão e Galvão Engenharia. A obra começou no final de 2008, por R$ 308 milhões, depois baixou para R$ 304 milhões por recomendação do Tribunal de Contas da União, que na fase de licitação havia encontrado indícios de irregularidade na concorrência.
Em junho passado, subiu R$ 48,3 milhões, para R$ 353,1 milhões. Ela deve ser concluída no final deste ano, mas em 2011, sem estar pronta, já apresentava buracos.
A Delta é envolvida em um escândalo que começou em conexões do bicheiro com o senador Demóstenes Torres, expulso do DEM. Porém, após o Congresso criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), o fogo-cruzado atingiu a Delta, uma das maiores empreiteiras do País e grande executora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Com o avanço das investigações, Estados como São Paulo e Rio de Janeiro anunciaram reavaliação e até suspensão de seus contratos com a Delta.
Na última segunda-feira, o JC questionou o governo sobre os contratos com a Delta. Em nota, o governo informou que Eduardo, considerando a gravidade das denúncias, determinou abertura de auditoria especial, no prazo estimado de 30 dias úteis, para subsidiar qualquer decisão que tenha de ser tomada.
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