sexta-feira, 20 de abril de 2012

Universidade de Harvard tem "Semana do Sexo" com palestras, debates e sorteios de vibradores


Do Portal UOL

Para uma mesa armada por um grupo estudantil do campus, esta continha alguns itens incomuns: um espéculo ginecológico, diafragmas, preservativos (para ele e para ela) e vários pacotinhos de lubrificante. Perto dali, dois estudantes rebatiam um para o outro uma camisinha inflada como se fosse um balão.

“Este é o Implanon”, disse Gabby Bryant, uma veterana de 22 anos que ajudou a montar a mesa, exibindo uma amostra do contraceptivo implantável. “Aqui em Harvard, você o recebe de graça.”

“Implanon?” disse Samantha Meier, outra veterana, que estava vendo os itens na mesa. “Não acredito.”

“Minha amiga conseguiu de graça”, disse Bryant, resolvendo o assunto.

Era a Semana do Sexo em Harvard, um programa dirigido pelos estudantes com palestras, painéis de discussão e conversas de fazer corar, sobretudo envolvendo sexo. O evento foi o primeiro de Harvard, apesar da tradição ter começado em Yale em 2002 e desde então se espalhado por universidades de todo o país: Brown, Universidade do Nordeste, Universidade de Kentucky, Universidade de Indiana e Universidade de Washington, todas realizaram alguma versão da Semana do Sexo nos últimos anos.

Apesar do agitado debate nacional sobre contracepção e financiamento para saúde reprodutiva, a Semana do Sexo em Harvard (e em outros lugares) se desviou da política, despontando como uma resposta à preocupação entre os estudantes de que as lições em sala de aula sobre sexualidade –seja no colégio ou além– não os preparam para a experiência em si.

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