segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Eduardo Campos e sua politica do morde e assopra


Mordendo e assoprando - BLOG DO MAGNO
A leitura correta da entrevista que o governador Eduardo Campos (PSB) concedeu à revista Época é a de que adotou o jogo do morde e assopra no campo da sucessão presidencial.
Diferente da linha crítica que adotou na também longa entrevista ao Estadão, disparando petardos contra a política econômica, na Época suas palavras entoaram como uma melodia suave aos ouvidos da presidente Dilma.
Nunca se viu tamanha docilidade! Eduardo não apenas negou por três vezes, feito Judas, que não seria candidato como também antecipou que estará com Dilma, para o que der e vier. Dá para acreditar? Evidentemente que não.
Eduardo é ninja, candidatíssimo a presidente da República. O jogo dele – inteligente, diga-se de passagem – está muito claro. Ao massagear o ego de Dilma, evita que o Estado seja retaliado, que escasseiem os recursos e as benevolências da União.
O governador precisa de parcerias com o Governo Federal para acabar a sua gestão de oito anos e ao mesmo tempo ajudar o prefeito eleito do Recife, Geraldo Júlio, a decolar.
Na sua largada, onde herdará terra devastada e um terrível abacaxi dos 12 anos de PT, o fiel escudeiro do governador está, na verdade, refém da boa vontade do Planalto.
Eduardo já fez a sua marca e imagem de bom gestor, mas precisa de Dilma para fazer o Recife decolar. Numa quadra de tantas dificuldades não é fácil administrar uma cidade com tamanhos desafios do Recife sem as benções e o ouro do Planalto.

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