Com a emoção estampada no rosto e na garganta, a cantora Elba Ramalho abriu o show em homenagem a Dominguinhos na noite desta quinta-feira (25), no Chevrolet Hall, em Olinda. A música escolhida foi "De volta para o meu aconchego". E com a voz embargada, precisou da ajuda do público para conseguir cantar toda a canção.
"Tenho mais de 30 músicas gravadas de Dominguinhos. Ele foi um grande parceiro. Eu gosto de cantar sorrindo, mas está sendo muito difícil nesses últimos dias. Estou aqui para homenagear este grande amigo", disse Elba. Ao longo das cinco músicas que interpretou, entre elas "Minha vida é te amar", "Riso cristalino" e "Um xodó pra mim", ela foi ganhando força e mais aplausos. Se despediu explicando que não poderia ficar até o final porque tinha que seguir para Garanhuns, no Agreste do Estado, para se apresentar no Festival de Inverno.
Elba afirmou ter mais de 30 músicas gravadas de Dominguinhos. Foto: Dayvison Nunes/JC Imagem
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Embora não estivesse lotado e com algumas mesas vazias, um bom público compareceu ao Chevrolet Hall para relembrar os sucessos de Dominguinhos nas vozes de sua filha Liv Morais (que por conta do falecimento do pai, sua presença era dúvida), Elba, Nando Cordel, Fagner, Jorge de Altinho, Geraldo Azevedo e Flávio José. Não foi um show dançante, mas para contemplar e cantar junto com os artistas. A emoção estava presente o tempo todo.
"Tenho mais de 30 músicas gravadas de Dominguinhos. Ele foi um grande parceiro. Eu gosto de cantar sorrindo, mas está sendo muito difícil nesses últimos dias. Estou aqui para homenagear este grande amigo", disse Elba. Ao longo das cinco músicas que interpretou, entre elas "Minha vida é te amar", "Riso cristalino" e "Um xodó pra mim", ela foi ganhando força e mais aplausos. Se despediu explicando que não poderia ficar até o final porque tinha que seguir para Garanhuns, no Agreste do Estado, para se apresentar no Festival de Inverno.
Elba afirmou ter mais de 30 músicas gravadas de Dominguinhos. Foto: Dayvison Nunes/JC Imagem
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Embora não estivesse lotado e com algumas mesas vazias, um bom público compareceu ao Chevrolet Hall para relembrar os sucessos de Dominguinhos nas vozes de sua filha Liv Morais (que por conta do falecimento do pai, sua presença era dúvida), Elba, Nando Cordel, Fagner, Jorge de Altinho, Geraldo Azevedo e Flávio José. Não foi um show dançante, mas para contemplar e cantar junto com os artistas. A emoção estava presente o tempo todo.
"Tenho certeza que Dominguinhos está aqui com a gente", disse Fagner, que foi o segundo a subir ao palco. Ele iniciou sua participação cantando "Quem me levará sou eu", música de Dominguinhos em parceria com Manduka, que rendeu o primeiro lugar no festival da TV Tupi, em 1979. "Tive o privilégio de conviver com esse grande artista. Por onde ele passou, deixou o rastro do bem. Era um exemplo para todos nós", disse Fagner.
Terceiro a se apresentar, Nando Cordel fez questão de ressaltar sua gratidão ao músico pernambucano. "Devo minha vida musical a Dominguinhos. Foi com a sua ajuda que encontrei o sucesso", disse. Duas das músicas escolhidas por Nando para o show são de sua autoria em parceria com Dominguinhos: "Gostoso demais" e "Você endoideceu meu coração".
Terceiro a se apresentar, Nando Cordel fez questão de ressaltar sua gratidão ao músico pernambucano. "Devo minha vida musical a Dominguinhos. Foi com a sua ajuda que encontrei o sucesso", disse. Duas das músicas escolhidas por Nando para o show são de sua autoria em parceria com Dominguinhos: "Gostoso demais" e "Você endoideceu meu coração".
Fagner, Geraldo Azevedo, Jorge de Altinho e Flávio José. Fotos: Dayvison Nunes/JC Imagem
Liv Morais foi a última a se apresentar. Foto: Dayvison Nunes/Jc Imagem
Jorge de Altinho decidiu homenagear seu amigo interpretando sucessos da carreira, mas que também foram gravados por Dominguinhos que "o ajudou na divulgação", como destacou no palco. Entre as músicas "Petrolina e Juazeiro" e "Tamanho de paixão".
Geraldo Azevedo também fez sua apresentação com sucessos próprios, como "Dia Branco", "Bicho de Sete Cabeças" e "Dona da minha cabeça". Mas como todos os artistas, ressaltou o legado de Dominguinhos. "Ele foi um dos maiores artistas que conheci. Era um homem de grandeza e com certeza está no céu".
Ao subir ao palco, Flávio José disse ao público que "o destino quis que o dia fosse de saudade". Talvez em referência a coincidência do sepultamento de Dominguinhos acontecer no mesmo dia do show, que já estava marcado para esta quinta e terá a renda doada para cobrir as despesas médicas da internação do músico no hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
Geraldo Azevedo também fez sua apresentação com sucessos próprios, como "Dia Branco", "Bicho de Sete Cabeças" e "Dona da minha cabeça". Mas como todos os artistas, ressaltou o legado de Dominguinhos. "Ele foi um dos maiores artistas que conheci. Era um homem de grandeza e com certeza está no céu".
Ao subir ao palco, Flávio José disse ao público que "o destino quis que o dia fosse de saudade". Talvez em referência a coincidência do sepultamento de Dominguinhos acontecer no mesmo dia do show, que já estava marcado para esta quinta e terá a renda doada para cobrir as despesas médicas da internação do músico no hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
A filha de Dominguinhos, Liv Morais, foi a última a se apresentar. "O meu pai virou estrela hoje, como disse o meu filho. Chorei muito, mas não poderia deixar de estar aqui para agradecer aos amigos e a vocês", afirmou. Ela emocionou o público com os sucessos do pai "Tenho sede", "Abri a porta” e Quero um xodó". Na última música, “Pedras que cantam", os cantores Fagner, Jorge de Altinho e Flávio José voltaram ao palco para cantar ao lado de Liv.
George dançou com a sua boneca Karolina. Foto: Mariana Dantas/NE10
O cabeleireiro George Ferreira, 39 anos, que dançou com sua boneca Karolina durante todo o show, foi convidado por Liv Morais para subir ao palco. "Quem gosta de música nordestina, não tem como não ser fã de Dominguinhos. Estou muito feliz por estar aqui".
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