Por Carol Brito
Da Folha de Pernambuco
Da Folha de Pernambuco
Com recepção de pré-candidato à Presidência da República, o governador Eduardo Campos (PSB) concedeu sua primeira entrevista nacional, para um programa popular, o do apresentador Ratinho, onde não poupou críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) deixando em aberto a possibilidade de disputar as eleições do próximo ano. Questionado se a pretensão de alçar um voo majoritário poderia atrapalhar sua amizade com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o socialista afirmou que eles já se posicionaram em campos diferentes em pleitos anteriores e isso não abalou a relação entre eles, classificada por Campos como “muito especial”. Eduardo citou a eleição para prefeito do Recife, no ano passado, onde o petista apoiou o senador Humberto Costa (PT) e ele o seu apadrinhado político, o prefeito Geraldo Julio (PSB).
“O amigo pode ter uma Igreja e a gente outro. Não tem problema nenhum nisso”, relatou. No entanto, o governador se esquivou de responder se ele teria o apoio de Lula caso fosse para um eventual segundo turno da disputa. “Não vou fazer isso com meu amigo”. Durante a entrevista, Campos criticou em pontos sensíveis da administração como a falta de diálogo, as dificuldades da política econômica da gestão, a falta de diálogo e até de humildade. Em contrapartida, ele entoou pontos do seu discurso voltado para temas nacionais como o pacto federativo.
No final da entrevista, Eduardo ainda mandou o seu recado. Quando questionado se seria candidato em 2014, o socialista respondeu que voltaria em 2014, ano em que ele diz que tomará a decisão, para falar sobre o assunto.
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