sexta-feira, 30 de agosto de 2013

PSB deixará governo se lançar candidatura, afirma Campos

A frase recente do deputado federal e líder do PSB na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque, sobre a saída do partido socialista da base do governo federal até o final de 2013, foi comentada pelo presidente nacional da legenda e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O administrador não quis se responsabilizar pela declaração do correligionário e defendeu a posição democrática da sigla.
“Uma coisa é certa, vamos chegar ao final do ano fora do governo”, foi a frase utilizada por Albuquerque. Questionado sobre o assunto, Campos tentou não polemizar o tema. “Isso é uma opinião do deputado Beto. O partido é democrático, as pessoas têm opinião. Tem gente que acha que deve ficar, tem gente que acha que deve apoiar Dilma, tem gente que acha que deve ter candidato próprio. Tem gente que acha que deve ficar na base, tem gente que acha que deve sair. Essa decisão deve ser tomada por um conjunto”, afirmou.

Apesar da resposta, a sabatina dos jornalistas não terminou e em seguida o governador respondeu se pretendia permanecer no governo até 31 de dezembro de 2013. “A gente vai ter que discutir isso no tempo certo. O partido vai encontrar o tempo certo de fazer o debate sobre 14. Se o partido decidir ter candidatura, o partido deve sair da base e do governo e continuar apoiar o governo. Nós apoiamos o governo não porque estamos ocupando tal ou qual função. Nós apoiamos o governo, sobretudo com a preocupação de preservar as conquistas que o Brasil produziu nos últimos anos. Essa é nossa preocupação”, soltou.Depois da explanação, o socialista foi indagado qual sua opinião sobre a saída do partido da base governista, mas esquivou no primeiro momento. “Eu acho que a gente tem que discutir o Brasil, coisa mais séria do que isso”, disparou.
Depois de confirmar a saída, caso o partido lance candidato, o socialista também admitiu a existência de debates internos. “Nós como qualquer outro partido do Brasil, neste momento, estamos vivendo intenso debate. Não tem um partido que haja unanimidade de posição do que fazer. E é legítimo, é bom que seja assim. Que os partidos tenham vida, debatam, discutam. Então, a nossa preocupação neste instante é com o País”, despistou o socialista.

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