quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Em nota, Eduardo Campos pede ajuda do Senado e elogia aprovação do voto aberto na Câmara dos Deputados

Em depoimento publico, nesta quarta, o governador Eduardo Campos falou sobre o fim do voto secreto no Parlamento brasileiro.

O Plenário por 452 votos a favor e nenhum contra, aprovou a Proposta de Emenda à Constituição do Voto Aberto (PEC 349/01).

A PEC foi aprovada em segundo turno e seguirá para o Senado, onde também será votada em dois turnos. A medida valerá para as deliberações da Câmara, do Senado, das assembleias legislativas, da Câmara Legislativa do Distrito Federal e das câmaras de vereadores.

"O fim do voto secreto no Parlamento brasileiro é uma vitória da democracia. No momento em que precisamos recuperar o diálogo e enfrentar uma grave crise de expectativa sobre nosso futuro, a transparência deve ser compreendida como um valor inegociável. Não há outro caminho para corrigir distorções promovidas pelo anonimato. Esperamos que isso chegue definitivamente ao fim com a aprovação no Senado.", afirmou Campos

Um breve questionamento. Se é tão importante, porque a Assembleia Legislativa do Estado, controlada pelo governo, continua dividida em relação  à questão. O governador não poderia dar uma mão, pedindo a sua fiel bancada que analise a questão. Nesta tarde, os dois projetos foram retirados de pauta.

Há quem acredite que interessa ao Palácio do Campo das Princesas a manutenção do voto aberto, como é hoje, porque, sendo secreto, poderia dar margem à traições, de deputados desgostosos com a atuação do governo ou por questões de consciência.

Na bancada federal, o deputado federal Jorge Côrte Real (PTB-PE) elogia a atitude da Câmara dos Deputados em acabar com o voto secreto e atender aos anseios da sociedade.

De acordo com Côrte Real, a aprovação da PEC foi uma forma de atender às manifestações que mobilizaram o Brasil recentemente, em busca de mais transparência das atividades do Congresso Nacional. “Acho que foi uma resposta à sociedade brasileira. Fico feliz em participar deste momento e acho que a Câmara acerta a partir do momento que corrige um equívoco cometido semana passada”, disse ele se referindo à votação secreta que rejeitou a cassação do mandato do ex-deputado Natan Donadon.

Côrte Real salienta que o funcionamento do parlamento fica mais democrático a partir do momento que se opta pelo voto aberto, a fim de dar transparência às atividades da Câmara. “Vamos garantir o acompanhamento dos eleitores quanto à postura dos seus representantes na Câmara”, frisa.

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