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“É um equívoco tirar da PM as armas não letais. Se isso acontecer, pode até contribuir para que os PM usem armas de fogo (em um eventual conflito)”, justificou.
“Não é black bloc coisa nenhuma. Se vem com porrete e mascarado, é quadrilha. E os movimentos não devem deixar se contaminar por coisas desta natureza”, cobrou. Paulo Augusto pediu cautela e equilíbrio nos protestos convocados para esta quarta.
No ar, o promotor, ex-policial, também minimizou as ações violentas da PM. “O abuso e o excesso são de uma minoria”, acredita.
O presidente da OAB, Pedro Henrique Reynaldo, disse estranhar que os tais grupos de jovens não tenham aceitado a sugestão de discutir os assuntos em comissões técnicas na instituição, de modo a dar encaminhamento aos problemas. Na sua avaliação, a OAB não deve ter protagonismo no movimento de rua e sim cuidar das liberdades individuais.
“Há canais de reinvindicações abertos, qualquer um pode falar tudo que achar que deve falar, não há nada que justifique o uso de violência”, comentou, não sem condenar a violência da PM.
“O Estado não esbofeteia nem esbraveja contra ninguém”, pontuou. “No caso da classe média, ela está recebendo um bem vindo ao clube, começando a sofrer o que sofrem as comunidades pobres”, ironizou.
Sobre o uso das mascaras, Pedro Henrique explicou que o uso não é crime, mas se o indivíduo está em uma situação suspeita, a PM tem o direito de investigar o suspeito e até detê-lo, para averiguação.
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