O Grito dos Excluídos - manifestação organizada por organizações sociais que marca o 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil - terá um ingrediente especial na edição deste sábado (7): entrou com ênfase na pauta de reivindicação o debate em torno da reforma política. Este ano, a concentração do ato será na Praça Oswaldo Cruz, Soledade, área central do Recife, às 9h. De lá, o grupo seguirá pela Avenida Conde da Boa Vista até a Basílica de Nossa Senhora do Carmo.
O presidente da Central Única de Trabalhadores (CUT) em Pernambuco, Carlos Veras, evitou relacionar o tema do evento - Juventude que ousa lutar constrói o Projeto Popular - com as manifestações de ruas de junho, considerando que entidades de classes já estavam acordadas há muito tempo para os problemas do Brasil, mas destaca que o assunto dialoga com os desejos da socieade.
"Seja por qualquer meio - plebiscito, propostas no Congresso -, o importante é que ocorra a reforma política", defende.
Também estão na pauta questões como o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem perdas salariais, além de mais investimentos em saúde e educação. A proposta do Grito é denunciar a exclusão social.
Além da CUT-PE, participam da organização da manifestação o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e entidades ligadas à Igreja.
TRANSPORTE PÚBLICO - Este ano, o Grito receberá o reforço dos membros da recém-criada Frente de Luta pelo Transporte Público, que organizou sete protestos no Recife em prol da implantação do passe livre no locativos para estudantes e desempregados e melhorias de forma geral no setor.
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