quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Corpo de ex-jogador decapitado pode ter sido encontrado

O corpo do marido da policial militar Geísa Silva, que pertence a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), pode ter sido encontrado na noite desta terça-feira (29), em Queimados, na Baixada Fluminense. A Polícia Militar desconfia que o corpo pode ser do comerciante e ex-jogador de futebol João Rodrigo Santos Silva.
O corpo foi localizado no rio Guandu, no trecho próximo à rodovia Presidente Dutra em Queimados. Os restos mortais encontrados estavam sem cabeça, antebraços e pernas e trajava camisa cinza e bermuda preta.

Com Agências 


Um ex-jogador de futebol foi decapitado na madrugada desta terça-feira (29) em Realengo, Zona Oeste do Rio, e teve sua cabeça deixada dentro da sua mochila, na porta da casa, por volta das 6h. Segundo Bruno Santos, amigo da vítima, João Rodrigo Silva Santos, de 36 anos, não tinha inimigos e já jogou no Bangu, Madureira, Botafogo-DF e em times da Suécia e Honduras. As primeiras informações coletadas por agentes do 14º BPM (Bangu) dão conta que traficantes das favelas Minha Deusa, Vila Vintém ou Curral podem ter cometido o crime. A Polícia Militar procura os responsáveis. Policiais da Divisão de Homicídios (DH) foram para o local para realizar perícia.
Ainda de acordo com Bruno a vítima teve o carro roubado, um I30, em frente a sua loja de produtos naturais no mesmo bairro."Era um homem bom, de família. Vivia para o futebol e até pouco tempo jogava. Ele chegou a jogar fora do país também. Assaltaram a loja dele faz pouco tempo. Meu amigo viu quando pegaram ele e me ligou. Um Astra preto com dois homens renderam ele. Ele não tinha inimigos”, contou Bruno.
A esposa da vítima, que é policial militar e trabalha na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de São Carlos, na Zona Norte, passou a madrugada na expectativa da chegada do marido."Todo carro que passava ela ia ver. Por volta das 4h30 da manhã, ela escutou um barulho, abriu o portão e estava a mochila dele. Quando ela abriu, era a cabeça. Eu não quis ver, mas o pessoal que viu, falou que arrancaram os olhos e a língua. Testemunhas disseram que viram ele sendo abordado por homens que o levaram dentro do próprio carro. Pelo que eu saiba, ele não tinha inimigos e a mulher dele também não”, declarou o irmão da PM.
A esposa de João Rodrigo disse para a polícia que o marido não tinha recebido nenhuma ameaça. A polícia investiga o que motivou o crime, mas já se sabe que foi uma execução. Nos próximos dias, agentes vão começar as buscas pelo corpo. Imagens de câmeras de segurança serão analisadas.
Segundo o delegado adjunto da Delegacia de Homicidios responsável pelas investigações, Willian Pena Júnior, nenhuma linha de investigação foi descartada.“Há duas equipes nas ruas. Uma delas analisa as imagens de câmeras do local e a outra está buscando testemunhas. Segundo o depoimento do funcionário do ex-jogador e de outras testemunhas, João manteve sua rotina normal no dia do crime”, explicou o delegado. “O modelo e a cor do carro dos criminosos já foram identificados, e a perícia tenta identificar a placa do veículo”, acrescentou. Ainda de acordo com o delegado, a mulher da vítima vai passar por uma equipe de psicólogos.

Com Agências

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