O corpo do marido da policial militar Geísa Silva, que pertence a
Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), pode ter sido encontrado na noite
desta terça-feira (29), em Queimados, na Baixada Fluminense. A Polícia
Militar desconfia que o corpo pode ser do comerciante e ex-jogador de
futebol João Rodrigo Santos Silva.
O corpo foi localizado no rio
Guandu, no trecho próximo à rodovia Presidente Dutra em Queimados. Os
restos mortais encontrados estavam sem cabeça, antebraços e pernas e
trajava camisa cinza e bermuda preta.
Com Agências
Um ex-jogador de futebol foi decapitado na madrugada desta
terça-feira (29) em Realengo, Zona Oeste do Rio, e teve sua cabeça
deixada dentro da sua mochila, na porta da casa, por volta das 6h.
Segundo Bruno Santos, amigo da vítima, João Rodrigo Silva Santos, de 36
anos, não tinha inimigos e já jogou no Bangu, Madureira, Botafogo-DF e
em times da Suécia e Honduras. As primeiras informações coletadas por
agentes do 14º BPM (Bangu) dão conta que traficantes das favelas Minha
Deusa, Vila Vintém ou Curral podem ter cometido o crime. A Polícia
Militar procura os responsáveis. Policiais da Divisão de Homicídios (DH)
foram para o local para realizar perícia.
Ainda de acordo com
Bruno a vítima teve o carro roubado, um I30, em frente a sua loja de
produtos naturais no mesmo bairro."Era um homem bom, de família. Vivia
para o futebol e até pouco tempo jogava. Ele chegou a jogar fora do país
também. Assaltaram a loja dele faz pouco tempo. Meu amigo viu quando
pegaram ele e me ligou. Um Astra preto com dois homens renderam ele. Ele
não tinha inimigos”, contou Bruno.
A esposa da vítima, que é
policial militar e trabalha na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de
São Carlos, na Zona Norte, passou a madrugada na expectativa da chegada
do marido."Todo carro que passava ela ia ver. Por volta das 4h30 da
manhã, ela escutou um barulho, abriu o portão e estava a mochila dele.
Quando ela abriu, era a cabeça. Eu não quis ver, mas o pessoal que viu,
falou que arrancaram os olhos e a língua. Testemunhas disseram que viram
ele sendo abordado por homens que o levaram dentro do próprio carro.
Pelo que eu saiba, ele não tinha inimigos e a mulher dele também não”,
declarou o irmão da PM.
A esposa de João Rodrigo disse para a
polícia que o marido não tinha recebido nenhuma ameaça. A polícia
investiga o que motivou o crime, mas já se sabe que foi uma execução.
Nos próximos dias, agentes vão começar as buscas pelo corpo. Imagens de
câmeras de segurança serão analisadas.
Segundo o delegado adjunto
da Delegacia de Homicidios responsável pelas investigações, Willian Pena
Júnior, nenhuma linha de investigação foi descartada.“Há duas equipes
nas ruas. Uma delas analisa as imagens de câmeras do local e a outra
está buscando testemunhas. Segundo o depoimento do funcionário do
ex-jogador e de outras testemunhas, João manteve sua rotina normal no
dia do crime”, explicou o delegado. “O modelo e a cor do carro dos
criminosos já foram identificados, e a perícia tenta identificar a placa
do veículo”, acrescentou. Ainda de acordo com o delegado, a mulher da
vítima vai passar por uma equipe de psicólogos.
Com Agências
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