quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Editorial faz versão moderna e luxuosa de Lampião e Maria Bonita

O ar estava seco, a vegetação já havia perdido seus tons de verde e o amarelado da terra árida tomava conta do espaço até onde os olhos podiam alcançar. No cenário do nosso mais recente editorial, 2013 se mistura com o início do século XX, como se tudo tivesse parado no tempo: nossa imaginação foi até a era do cangaço para tentar reconstruir uma das histórias de amor mais famosas do sertão nordestino, mas pouco contada pelo país a fora.
Sob as lentes de Rogerio Cavalcanti, nossos personagens são, na verdade, um casal apaixonado pelo cangaço e que tenta reconstruir, dentro de sua própria casa, a vida dos cangaceiros que dominaram o semiárido nordestino. Rodeados por referências e estátuas no Engenho Pombal, o casal acaba por se tornar uma versão moderna e luxuosa de Lampião e Maria Bonita, vestindo elegantes vestidos de festa sem abandonar os acessórios típicos do sertão, como o chapeu de couro. Tudo isso em um cenário onde o rústico casa perfeitamente bem com o refinado. A abundância das joias também é marcante: “Como eles não possuiam residência fixa, carregavam todas as suas joias no corpo”, explica a stylist Camila Ferza. O conceito foi desenvolvido após extensa pesquisa e com a consultoria do historiador Frederico Pernambucano, referência no assunto.Na beleza, assinada por Raul Melo, os cabelos vem frisados e com aspecto seco, como se castigados pelo sol e pela aridez do sertão. Maria Bonita é bela sem esforço, sob uma estética bem natural, onde apenas a maquiagem vem para marcar a força de seu olhar. Ela é forte e decidida. Já Lampião vem com a postura de um líder, com seus cabelos penteados para trás, em uma releitura do comportamento da época. Está sempre silencioso, observando, atento.
Mas uma imagem vale mais do que mil palavras: cliquem através das fotos e viagem conosco!

http://www.youtube.com/watch?v=mjQu4ThIgoM

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