FBC afirma que algumas cidades foram incluídas apenas em um estudo de viabilidade
JC Imagem
Engajado em rebater as acusações de que o traçado do Canal do Sertão foi modificado, excluindo cidades de Pernambuco, o ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (PSB) apontou, nessa quinta-feira, falta de informação das pessoas que estão reclamando e voltou a atribuir as especulações ao seu tio, adversário político e ex-deputado federal, Osvaldo Coelho (DEM).
Bezerra explicou que algumas cidades - cujo nome ele não soube citar -, em 2002, foram incluídas apenas em um estudo de viabilidade, ou seja, não era certo que seriam contempladas. Outras, não estão no Canal do Sertão, mas serão beneficiadas pelo Ramal de Entremontes ou pelo projeto Terra Nova, como Parnamirim, Exu e Granito.
Segundo ele, o programa do governo federal Mais irrigação abrange 100 mil novos hectares em Pernambuco.
“Osvaldo fez uma reunião com lideranças em Ouricuri e disse que deixou pronto um projeto prevendo 135 mil hectares de terras irrigados e que hoje o governo federal está com a proposta de reduzir (a área). Mas ele não deixou nada pronto, o que ele deixou foi a contratação para conceber o que se tinha como ideia do Canal do Sertão. Em 2012, lançamos o Mais Irrigação e nós transformamos projetos em obras”, defendeu o ex-ministro.
Ele ressaltou que os municípios atualmente não contemplados por estes projetos podem receber projetos de irrigação no futuro. "As manchas (de terra) que estão sendo identificadas são as mais próximas do Canal, é óbvio, mas depois os traçados podem ser expandidos", comentou.
O socialista voltou a isentar o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) da polêmica, ao destacar que os estudos começaram em 2002, ou seja, no último ano da gestão de Fernando Henrique Cardoso, passando ainda pelos cuidados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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