O empresário Josué Gomes da Silva, do grupo têxtil Coteminas, indicou que poderá disputar um cargo eletivo nas eleições do próximo ano. Recém-filiado ao PMDB de Minas Gerais, primeiro partido de seu pai, o ex-vice-presidente José de Alencar, Josué disse que se aconselhou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) antes de entrar para o PMDB e que tem muitos possíveis sucessores na empresa, caso venha a se eleger para algum cargo.
Josué garantiu que não discutiu, até o momento, uma eventual candidatura ao Governo de Minas Gerais com o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), e com o presidente nacional da legenda, Valdir Raupp (RO), que disse, inclusive, em reunião realizada nesta segunda-feira (4), que Josué tem perfil e potencial de disputar cargos elevados, como o de senador.
“Sou muito agradecido ao presidente Lula pela forma como ele tratou meu pai”, disse o empresário. “Eu não poderia nunca deixar, em estando propenso a me filiar, nunca poderia deixar de ouvir o presidente Lula e eu o ouvi”. Segundo Josué, “o presidente Lula é democrata, expõe suas ideias, mas não impõe nada, não determina nada. A filiação ao PMDB foi um dos convites que eu recebi e sempre me calaram fundo no coração”.
O empresário afirmou que na eventualidade de disputar e obter algum cargo eletivo no ano que vem, conta com possíveis bons sucessores no comando da Coteminas. “Nenhuma empresa chega ao tamanho que ela chegou se não tivesse quadros excepcionais. Isso não é trabalho de uma pessoa, é trabalho de um time”, disse. “Nós temos grandes quadros na empresa. Sucessor existem tantos que não seria prudente agora nomear um sucessor, até porque por enquanto eu não estou me afastando do comando da empresa”.
Fiel ao governo do PT, Josué disse que está disposto a ajudar na reeleição de Dilma. “Meu trabalho é na reeleição da chapa da presidente Dilma e do vice-presidente Michel Temer”, disse o empresário. “Naquilo que eu for convidado para colaborar, eu estarei à disposição. Porque eu acredito que é o melhor caminho para o Brasil”.
Perguntado se a ajuda que poderia dar à campanha de Dilma seria junto a empresários, ele respondeu: “É óbvio que a minha interlocução com o setor empresarial é grande”.
Valor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário