Enquanto Roberto Carlos e Caetano Veloso lutam para que artistas tenham o direito de decidir se sua biografia pode sair ou não, Rita Cadillac espera sentada o livro com a história de sua vida chegar às livrarias.
A dançarina de 59 anos permitiu que Jefferson Gorgulho Peixoto escrutinasse sua vida e a colocasse no papel. Cadillac inclusive deu várias entrevistas a Peixoto nos últimos cinco anos e até deixou o autor acompanhar a gravação de um dos filmes pornográficos que estrelou.
“Mas mato ele com uma bundada, se não gostar do resultado”, brinca a chacrete, rindo. Isso porque ela não quer ver o trabalho em andamento. “Ele que conte da maneira que ele acha que deve. É a visão dele, não a minha”, explica Rita da casa onde mora, em Santana (zona norte da cidade).
A biografada e o biógrafo se conheceram por causa do dr. Drauzio Varella, que escreveu “Estação Carandiru”, livro que narra o dia dia da cadeia e traz cenas com Cadillac dançando para os presidiários. Peixoto é genro de Varella e ficou obstinado por retratar a trajetória da carioca.
“Já tinham proposto fazer biografias antes”, conta ela, “mas ficava só na palavra, para lá e para cá. Ele de fato foi atrás e está trabalhando muito”.
Se ela espera um naco das vendas, outro cavalo de batalha de Roberto Carlos e companhia? “É o livro dele, é claro que vou ganhar uma parte. É claro que tem que ter [participação].”
Fonte: Com informações da Folha Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário