Fábrica da Fiat e empresas fornecedoras deverão gerar 47,5 mil empregos diretos e indiretos
O Polo Automotivo que está sendo implantado na Zona da Mata Norte de Pernambuco deverá gerar 47,5 mil empregos diretos e indiretos nas fases de implantação e operação.
A estimativa é da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Sdec), que espera um salto na massa salarial de R$ 347 milhões, em 2010, para R$ 2,3 bilhões em 2020, considerando apenas os três municípios mais afetados – Goiana, Igarassu e Itapissuma.
Nos demais municípios do entorno, a massa salarial cresce de R$ 452 milhões para R$ 663 milhões, num acréscimo de R$ 211 milhões. Considerando todo o Estado, a massa salarial crescerá até 10,2%.
Sobre o Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco, a contribuição do polo deverá ser de 0,8 ponto percentual já neste ano - mesmo com inauguração oficial ocorrendo nos meses finais - e 6,9 p.p. em 2018, mesclando as fases de implantação e operação.
Para os anos de 2019 e 2020, quando a fábrica estiver em plena operação, o impacto esperado sobre o PIB do Estado é de 6,5 p.p.. Com isso, a participação da indústria de transformação no PIB pernambucano cresce de 11,31%, em 2013, para 12,32% em 2020, quando o polo estiver em pleno funcionamento.
A Sdec espera ainda um salto na arrecadação dos municípios de Goiana, Igarassu e Itapissuma mais do que o dobro no período. Só em Goiana, as estimativas de aumento da receita corrente do município, graças à implantação dos empreendimentos do Polo Automotivo, deverá pular de R$ 60,57 milhões, em 2013, para R$ 119,45 milhões, em 2020.
Os dados fazem parte do Diagnóstico Socioeconômico e Territorial para a Gestão Integrada na Área de Influência do Polo Automotivo. O estudo foi encomendado em julho de 2013 pela Sdec ao consórcio formado pelas empresas Diagonal/Ceplan.
A projeção dos impactos econômicos foi feita a partir do modelo de insumo-produto, com base nos investimentos e do valor da produção, a partir da entrada em operação do empreendimento.
A previsão é que, até 2018, serão investidos cerca de R$ 4,4 bilhões em edificações e obras e outros R$ 5,2 bilhões em máquinas e equipamentos, somando uma injeção de R$ 9,6 bilhões no Polo Automotivo como um todo – isto é, a montadora e seus sistemistas (fornecedores).
Os cálculos consideram, ainda, vendas estimadas a partir da quantidade e preço médio dos veículos que serão fabricados.
Do FolhaPE, com informações da assessoria
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