Durante entrevista coletiva realizada na tarde desta terça (24), os integrantes do CQC apresentaram a nova temporada do programa, que estreia em 9 de março. A grande novidade fica por conta do novo apresentador, Dan Stulbach, que entra no lugar de Marcelo Tas como líder da bancada.
Questionado sobre como será ocupar o cargo, Stulbach é direto. "Comparações com o Tas são inevitáveis. Mas eu não estou substituindo uma pessoa. Estou substituindo uma função. Não quero me comparar. Tenho que encontrar o meu jeito, o meu estilo. Por isso peço paciência a todos para poder apresentar algo novo".
Em conversa com os jornalistas, o ator e agora apresentador disse ainda que, após aceitar convite da produção do CQC, não conseguiu se encontrar com Tas. O único contato foi por troca de mensagens de celular, em tom cordial. "Ninguém sacaneou ninguém. Ele tinha vontade de sair. Eu fui convidado, e tinha vontade de entrar, e tudo bem."
Mostrando bom humor, Stulbach disse que a mudança de emissora tem lhe feito bem. "Passei a admirar mais os apresentadores depois do convite. Antes de ser um, você acha que é fácil. Mas não é", brincou ele, que começou a desempenhar a nova funça nos programas "Saia Justa", da GNT, e "Encontro", da Rede Globo, substituindo Fátima Bernardes.
Outro destaque da reformulação é o apresentador Rafael Cortez, de volta após dois anos. Ele ocupará o lugar na bancada que pertencia a Dani Calabresa, ao lado de Marco Luque e, agora, Stulbach.
"Minha preocupação é fazer piadas mais engraçadas do que ácidas. Desenvolver novos assuntos, abordagens. Fiquei com um dilema nos últimos anos, em saber se eu era humorista ou não. Mas descobri que esse é o meu lugar", disse ao UOLCortez.
"Olha, acho que é meio inevitável fazer pelo menos uma piada de Tom Hanks com o Dan. Mas acho que não vamos ficar repetindo histórias. Queremos fazer coisas novas", brinca Marco Luque.
Além dos apresentadores, dois novos repórteres, o criador de conteúdo para a internet Erick Krominski e o jornalista Juliano Dip, se juntam aos veteranos Maurício Meirelles e Lucas Salles para formar a equipe do novo CQC, que agora conta com sete apresentadores e repórteres --um a menos que a versão anterior--, sem a presença de uma mulher.
"O número 7 não tem nenhum significado. E o programa se alimenta de talento, não tem que cumprir cota. A pessoa tem que ser inteligente e engraçada. Ser mulher ou homem é irrelevante", disse Diego Guerbel, diretor-geral de conteúdo da Band, que prometem uma "volta às origens no programa".
Com a presença cênica de Dan Stulbach, a promessa é de um CQC mais "teatral", com mais espaço para improvisos e, segundo o apresentador, até para a encenação de personagens ao vivo.
"Acho que o grande desafio para mim é manter o diferencial do programa, que é levar informação de forma divertida e despertar o interesse do telespectador. Fazer, por exemplo, que, quem não goste de política, comece a se interessar por ela. Quem não conhece sobre uma lei, tenha cosciência do que ela interfere na vida das pessoas", disse Erick, único dos novatos presente na coletiva de imprensa.
Bucando inovar sem perder a identidade, o programa vai misturar quadros antigos, como "Proteste Já" e "CQTeste" com novas atrações, como os políticos "Choque de Realidade e "SAC - Serviço de Atendimento ao Consumidor" e os humorísticos "Serviço de Atendimento para Famosos Solteiros" e "Desafio dos Novos Repórteres"
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