Jornais do sul voltaram a noticiar nesta terça-feira (3) que o nome do tributarista pernambucano Heleno Torres voltou a ser cogitado no Palácio do Planalto para a vaga do ex-ministro Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal.
Ontem, a presidente Dilma Rousseff teria se reunido com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, para tratar dessa questão.
À noite, Cardozo esteve com o presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, que havia recebido pouco antes o presidente do Superior Tribunal de Justiça, o ministro (pernambucano) Francisco Falcão.
Já tiveram os seus nomes cogitados para a 11ª cadeira no STF os ministros do STJ Mauro Campbell, Benedito Gonçalves, Herman Benjamin, Nancy Andrighi e Luís Felipe Salomão.
Além desses, também são citados o tributarista Heleno Torres, o vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, o jurista Clèmerson Clève; o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado Coelho e a presidente do Superior Tribunal Militar, Elizabeth Rocha.
Formado pela Faculdade de Direito do Recife, Torres foi tenente do Exército e tentou ser juiz federal. Em 1992 foi um dos 10 bolsistas escolhidos pelo Ministério do Exterior da Itália dentre estudantes de toda a América Latina.
Sua tese, que relacionava o Direito Romano aos conceitos do Direito Tributário, ficou em primeiro lugar.
De volta da Itália, ele chegou a prestar concurso para juiz federal. Foi aprovado entre os 37 dos mais de 3 mil convocados. Mas uma suspensão judicial das provas por três anos o forçou a decidir pela vida acadêmica.
A partir de 1996 dedicou-se apenas ao seu escritório de advocacia, em São Paulo, sendo hoje um dos tributaristas mais requisitados do Brasil.
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