O corpo do ex-deputado Pedro Eugênio (PT-PE) foi cremado na manhã desta quarta-feira (22) no cemitério Morada da Paz, em Paulista, em cerimônia restrita apenas aos seus familiares.
O petista morreu em São Paulo na última segunda-feira (20) vitimado por problemas no coração. Ele foi acometido por um aneurisma na aorta há quatro anos, quando participava de um evento na Amupe, no Recife, e nunca mais teve a saúde perfeita.
Tinha 66 anos de idade e deixou a mulher, Maria do Carmo, e as filhas Renata e Marina.
O corpo do ex-deputado chegou ao Recife na manhã de hoje (22) e seguiu direto para o cemitério Morada da Paz, onde foi velado.
Pedro Eugênio era filho de um coronel do Exército mas isso não o impediu de militar politicamente em seus tempos de estudante num partido clandestino que lutava contra o regime militar: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).
Economista, foi convidado por Miguel Arraes em 1987 para assumir a Secretaria de Agricultura, sendo deslocado posteriormente para a Secretaria do Planejamento. No terceiro governo de Miguel Arraes foi secretário da Fazenda, porém por pouco tempo.
Em 1994 elegeu-se deputado estadual pelo PSB. Mas, devido a divergências com Eduardo Campos, trocou esse partido pelo PPS e posteriormente pelo PT.
Pelo Partido dos Trabalhadores teve dois mandatos de deputado federal: 2006 (85.140 votos) e 2010 (80.657 votos). Tentou a reeleição em 2014, mas não conseguiu. Obteve apenas 61.025 votos.
No primeiro governo de Lula (2005-2008) ocupou uma diretoria do Banco do Nordeste, em Fortaleza, tendo contribuído para ampliação da oferta de crédito aos pequenos produtores rurais.
Como era um político correto, sério, educado e de palavra, sua morte foi pranteada nas últimas 24 horas por políticos de vários partidos e ideologias políticas.
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