A Câmara dos Deputados poderá concluir nesta terça-feira (16) os itens pendentes da reforma política: fidelidade partidária, cotas para mulheres nas eleições, data de posse de prefeitos e vereadores, federação partidária e projetos de iniciativa popular.
A votação em segundo turno dessas matérias só deve ocorrer no próximo mês de julho, segundo o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A Câmara aprovou na semana passada por 348 votos contra 10 o mandato de cinco anos para todos os ocupantes de cargos eletivos.
Os senadores não aceitam mandato de cinco anos e isso pode complicar a criação de uma fórmula política que compatibilize o mandato de 8 anos para eles com o de cinco para presidente da República, governadores e prefeitos. Não há ainda uma solução à vista.
Para o deputado Tadeu Alencar (PSB-PE), apesar do autoritarismo de Eduardo Cunha na condução da votação da reforma política, dois dos três pontos que eram defendidos pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB) em sua campanha à Presidência da República foram aprovados: o fim da reeleição e o mandato de cinco anos para todos.
O terceiro ponto, cláusula de barreira para enxugar o quadro partidário, passou de forma suave e não vai produzir efeito nenhum em relação ao quadro atual.
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