terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Politiqueiro é Paulo Câmara, diz o deputado Álvaro Porto



Filiado ao PSD, que formalmente pertence à Frente Popular, o deputado estadual Álvaro Porto foi escalado nesta terça-feira (12) para responder ao governador Paulo Câmara, que na véspera chamou de “politicagem” a decisão dos partidos de oposição de lançarem o movimento “Pernambuco quer mudar”.


“Nomear ex-prefeitos e candidatos derrotados para a Casa Civil e outras secretarias é o quê? A Casa Civil precisa de tanto assessor? É esta a prioridade do governo num momento de tantas dificuldades? Quantos policiais poderiam ser admitidos com esses salários pagos aos derrotados e absorvidos pelo atual governo?”, perguntou o parlamentar, em discurso, na Assembleia Legislativa.

Segundo ele, a tentativa do governador de “desqualificar” o ato das oposições só prova que o ato causou incômodo dentro do governo.

“A tática é velha e ocorre desde 2015. Sempre que se denuncia, se cobra ou se tenta dialogar e propor soluções, a resposta é a mesma: tentativa de desqualificar e deslegitimar a oposição. E o evento, como previsto, jogou luz sobre as muitas fraturas e fragilidades da atual gestão. E, diante da preocupação, o governo passou recibo”, disse o deputado.

Sobre o ato das oposições, o governador disse o seguinte: “Não é o momento de estar fazendo campanha política, não é momento de fazer politicagem. Não é momento de oportunismo político. Estou muito ciente do meu papel e do meu dever. Sou um servidor público à disposição de Pernambuco e vou trabalhar pelo Estado. Não vou fazer politicagem em 2017 e muito menos em 2018”.

De acordo com Álvaro Porto, “politicagem, como se sabe, tem endereço certo e conhecido”.
Disse também que enquanto o governador se ocupa em “descredenciar” a oposição, o governo dele só faz afundar.

Lembrou que nesta terça-feira (12) a UPAE de Garanhuns amanheceu sem atendimento médico, pois, sem receber seus salários, os profissionais de medicina decidiram paralisar suas atividades.

Com isso, afirmou, cerca de 700 pacientes de Garanhuns e outras cidades do Agreste deixaram de ser atendidos

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