quarta-feira, 13 de março de 2019

O que sabemos até agora sobre o massacre na escola de Suzano


Dois homens encapuzados invadiram a escola e abriram fogo contra estudantes e funcionários. Polícia confirmou 10 mortes até agora.



O que sabemos até agora sobre o massacre na escola de Suzano

Polícia confirmou 10 mortes no ataque a tiros iniciado por volta das 9h de hoje.


Na escola, 5 estudantes e uma funcionária da escola morreram no local; outras 2 vítimas morreram no hospital.


2 atiradores teriam se matado após abrir fogo na área interna da escola


Primeiras imagens mostram que um dos atiradores portava, além de arma de fogo, uma espécie de machadinha e um aparato para atirar flechas.


É o mais grave ataque a uma escola brasileira desde o ataque que deixou 12 estudantes mortos em Realengo, Rio, em abril de 2011.


Aqui estão os nomes das vítimas do ataque à Escola Raul Brasil, em Suzano. Os dados foram divulgados na entrevista coletiva concedida pelo secretário de Segurança Pública General Campos e pelo comandante geral da PM Coronel Salles:

Estudantes mortos:

Pablo Henrique Rodrigues Cleiton Antônio Ribeiro Caio Oliveira Samuel Melquíades Silva de Oliveira Douglas Murilo Celestino (morreu a caminho do hospital)

Funcionárias mortas:

Marilena Ferreira Vieira Umezo (professora coordenadora) Eliana Regina de Oliveira Xavier (agente de organização escolar) Jorge Antônio Moraes (comerciante, atingido fora da escola, morreu no hospital)

Feridos:

Leticia Melo Nunes Samuel Silva Felix Beatriz Gonçalves Anderson Carrilho de Brito Murilo Gomes Louro Benite Jennifer Silva Cavalcanti Leonardo Vinicius Santana Adna Bezerra Jorge Antônio de Moraes Guilherme Ramos

Atiradores que se suicidaram: Guilherme Taucci Monteiro, 17 anos (ex-aluno) Luís Henrique de Castro, 25 anos

"Era hora do recreio e tinha muitos gritos. Primeiro, pensei que fosse festa. Depois, escutei os tiros", conta vizinha.


“Era hora do recreio e tinha muitos gritos. Eu pensei que fosse festa porque eles fazem muita festa, brincadeira. Mas escutei os tiros. Não era festa”.

Vizinha de frente da escola estadual Raul Brasil, em Suzano, dona Ivone Taboada, 66, acompanhou com os filhos uma cena que jamais esquecerá.

Aos gritos, os alunos corriam por todos os lados e tentavam deixar o colégio, que fora atacado por dois atiradores. Os adolescentes estavam desesperados. “Eles faziam menção que queriam entrar. Mas a gente não sabia o que estava acontecendo. A gente falava, corre, corre para lá”, contou ela, indicando o outro lado da rua.

A escola tem 1600 alunos do ensino médio e do sexto ao nono ano.

Segundo Ivone, e as vizinhas que acompanharam durante a tarde a movimentação na escola, o colégio é tranquilo e não há ocorrências policiais

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