Em sessão para celebrar Dia Mundial do Meio Ambiente, ministro foi chamado de fujão
JC Online
Em reação às vaias, Salles disse que presentes no plenário podiam se manifestar à vontade.
Foto: José Cruz/Agência Brasil
A sessão para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente no Senado, nesta quinta-feira (6), foi marcada por desaprovação ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Durante discurso, ele afirmou que o “desmonte” da pasta foi herdado de gestões anteriores e recebeu vaias em resposta. Salles deixou o local sob gritos de “fujão”, informou o jornal O Estado de São Paulo.
O ministro negou que a pasta pela qual é responsável esteja promovendo o desarme de órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). "Com relação aos nossos órgãos que desempenham um papel importante nesse trabalho, o Ibama e o ICMBio, a frase que tem sido dita, do desmonte, é absolutamente inverídica. Ao contrário, o desmonte foi herdado", declarou o ministro, enquanto era vaiado pelos presentes no plenário.
Reação
Salles reagiu às vaias dizendo “Podem se manifestar à vontade", e se defendeu: "O desmonte foi herdado de gestões anteriores. Quem recebeu a fragilidade orçamentária fui eu, quem recebeu um déficit gigantesco de funcionários fui eu. Quem recebeu frotas sucateadas e prédios abandonados fui eu. Portanto, se houve desmonte, desmonte houve antes e não agora", disse.
Enquanto deixava o plenário, antes do término da sessão para viajar ao Rio, onde tem uma palestra agendada às 14h, o ministro ouviu gritos de “fica!” e “fujão”. "A democracia é assim, cada um pode ter a reação que quiser", declarou Salles, na saída.
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