segunda-feira, 8 de julho de 2019

Estado vai gastar 181 mil reais com buffet de camarotes VIPs no FIG 2019

Festival de Inverno de Garanhuns


jamildo

Sem crise, o Governo do Estado está promovendo uma licitação para serviços de “buffet” no Festival de Inverno de Garanhuns, em 2019.

Segundo o resultado oficial da licitação, serão gastos 181 mil reais apenas com “buffet” (comidas e bebidas) nos camarotes do Festival.

Segundo uma fonte do blog, os serviços estão sendo contratados para atenderem os camarotes VIPs, do Governo do Estado, no Festival. Os camarotes serão destinados a atender políticos, autoridades e convidados do Governo do Estado.

A licitação já foi homologada, pelo preço de 181 mil reais, pelo presidente da FUNDARPE, Marcelo Canuto.

O Festival de Inverno de Garanhuns está marcado para acontecer entre os dias 18 e 27 de julho deste ano e é uma realização do Governo de Pernambuco (Secult-PE e Fundarpe), em parceria com a Prefeitura de Garanhuns, o SESC-PE, SEBRAE, Conservatório Pernambucano de Música, Virtuosi e a Cepe Editora.

POLÊMICAS

Na edição de 2018, o Festival foi recheado de polêmicas.

Artistas fizeram declarações polêmicas, que levaram religiosos cristãos a se sentirem ofendidos.

Na ocasião, a Secretaria de Cultura de Pernambuco e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) emitiram uma nota oficial para se posicionar sobre os conflitos que permearam a última edição do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG).

O documento pediu desculpas aos cristãos em relação ao que classificou de “atitude isolada de alguns artistas”, afirmando não estar em acordo com o comportamento de artistas no Palco Mestre Dominguinhos.

A peça foi cancelada, por ordem do governador Paulo Câmara (PSB), após receber uma reclamação do deputado estadual Pastor Cleiton Collins (PP).

A questão foi parar na Justiça.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ingressou com ação civil pública na Vara da Fazenda Pública da Comarca de Garanhuns, contra o Estado de Pernambuco e o Município de Garanhuns, por “prática de discriminação contra a população homoafetiva, especialmente a transexual, e da violação do seu dever de garantidores de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos”.

Na época, o MPPE requereu que o Estado e Garanhuns sejam condenados a pagar indenização por danos morais coletivos no valor de dez vezes o custo do espetáculo “O evangelho segundo Jesus, rainha do céu”.

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