Marília Valença Rocha Arraes de Alencar é advogada e atualmente Deputada Federal por Pernambuco, filiada ao Partido dos Trabalhadores. É neta de Miguel Arraes. Inicialmente, sendo uma das candidatas a ocupar a vaga prometida ao PT na disputa pelo Senado em Pernambuco, a deputada federal Marília Arraes lutou para tentar derrubar resistências a seu nome dentro do próprio partido e do PSB, com quem duelou nas eleições para a Prefeitura do Recife em 2020, e perdeu para o primo João Campos, bisneto de Miguel Arraes. No final resolveu sair do PT e seguir em frente no Solidariedade 77, o seu novo partido que lhe dará a musculatura necessária para tocar o seu projeto majoritário.
ILUSÃO- A petista esperava se reunir com o ex-presidente Lula nesta semana, em São Paulo, e a conversa aconteceu. O objetivo era tentar conseguir o apoio do líder máximo do partido na empreitada, sabendo que a tarefa não seria fácil e bastante árdua, pois o PSB e seu colega de partido Humberto Costa também não quer. Marília Arraes lidera na pesquisa Vox Populi realizada em janeiro no Estado, por encomenda do próprio PT. No cenário em que foi testado, ela teve 26%, e o segundo colocado, Anderson Ferreira, do PL de Jair Bolsonaro, apenas 9%., depois disso ela foi testada em várias outras que foram registrados no TRE e divulgadas, sempre aparecendo em 1º lugar.
RIFADA-Rifada pelo PT, Marília Arraes foi a petista mais votada e levou o partido de volta à Câmara dos Deputados em Pernambuco. Opositora do PSB desde 2014, a vereadora do Recife Marília Arraes viu o PT minar a sua candidatura ao governo de Pernambuco e se aliar ao partido, entrando na chapa majoritária do governador Paulo Câmara. Com a decisão da cúpula petista, que, segundo dirigentes, incluiu o ex-presidente Lula (PT), se colocou para a disputa a deputada federal. Quatro anos após o Partido dos Trabalhadores não eleger sequer um nome para a Câmara dos Deputados, Marília foi a mais votada da sigla, com 193.108 votos com todas as urnas apuradas. Desta vez em chapa puro sangue após a militância e os postulantes se dividirem por causa da aliança fechada no Estado, o PT elegeu também Carlos Veras, aliado de Marília, com 72.005.Marília foi a segunda mais votada de Pernambuco, atrás apenas do primo João Campos (PSB), que com uma mega estrutura e a lembrança forte de seu pai Eduardo Campos trazida para a campanha, obteve 460.387 votos. A ascensão de Marília começou a fazer sombra forte sobre o primogênito de Campos, João Campos, que travou com ela à luta pela Prefeitura do Recife em 2020, chegando ambos ao 2º turno
LUZ E CARISMA- Muitos até hoje não entendem o que a deputada federal Marília Arraes ainda faz no PT, possuindo luz própria e carisma incontestável. Herdeira do arraesismo no interior do estado, o que explica sua mega votação para deputada federal em 2018, ela pode clarear o próprio caminho e seguir em frente pois tem tradição, capacidade, sendo querida pelos pernambucanos. O PSB não aceita Marília Arraes na chapa de Danilo Cabral porque o governo de Pernambuco já está, caro leitor, reservado para João Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos e bisneto do ex-governador Miguel Arraes. Marília é neta de Arraes. Se der certo, o plano de João é se reeleger prefeito em 2024, e dois anos depois eleger-se governador. Este ano, o candidato do PSB ao governo é o deputado Danilo Cabral, cuja missão é segurar a cadeira para o filho de Eduardo Campos em 2016. Parece brincadeira, mas não é.
RIFADA 2018- Quem participou das negociações para definir a estratégia que tirou Marília da disputa de governadora entende que na reeleição do governador Paulo Câmara (PSB) em 2018 sabe que se tivesse Marília Arraes disputado o resultado da eleição teria sido completamente diferente e em reserva até um graduado socialista diz: “a gente não tinha discurso contra ela e fatalmente perderíamos o governo”. Marília nunca assimilou a pancada da sua rifada pro PT, leia-se Humberto Costa. Até hoje Marília continua discordando e vendo na tática do senador Humberto um erro histórico porque ele podia Fernando reeleito e o PT também estarão com a máquina estaduais na mão. “O que houve foi uma divergência de opinião em relação à tática a ser adotada eleitoralmente” frisou Marília.
Marília nunca escondeu a tristeza e o ressentimento por aqueles episódios de 2018.
SOLIDARIEDADE- A luz vermelha acendeu no Palácio do Campo das Princesas com a divulgação da saída de Marília para o Partido Solidariedade 77 e para completar a surpresa: vai disputar o governo de Pernambuco. Marília vai dar o troco com juros e correção monetária aos socialistas.
A deputada federal Marília Arraes está sob forte assédio de partidos e mais ainda sendo assediada por nada menos que oito siglas variadas e aceitou deixar o PT. Como a gente vem acompanhado já há vários dias não é só o solidariedade que queria o passe de Marília Arraes, até o PP de Eduardo da Fonte, o PDT e outras legendas como o MDB, em que o senador Renan Calheiros e Renan Filho governador de Alagoas, entraram no circuito para levar o MDB a ter Marília como filiada e começaram a tocar o telefone de Marília Arraes que está literalmente ocupada nas tratativas.
CANDIDATOS - Está um verdadeiro tumulto no gabinete da deputada em Brasília e no seu escritório político em Pernambuco não há trégua com dezenas de pré candidatos deputados a deputado federal e estadual e vários de mandato querendo saber pra onde vai Marília Arraes que querem acompanhar a neta de Miguel Arraes. A questão é que ela sabem que Marília Arraes vai atrair uma leva de postulantes o que facilitará a eleição de vários deputados que hoje em dia precisam de reforços inclusive para atingir as legendas partidárias que levam ao cociente eleitoral, sem isso disputar uma eleição proporcional vira letra morta. Marília Arraes é o fato novo nesse período da janela partidária. E todos os dias virou assunto de blogs, jornais, rádios e todos os tipos de veículos de comunicação. É a volta por cima.
ESTRATÉGIA- Raquel Lyra e Marília Arraes acreditam que uma fatia de mais da metade das intenções do eleitor, devem se concentrar nelas e isso levando-se em conta as pesquisas feitas em que cada uma montando o seu palanque separado, ambas disputando o governo estadual levarão com força o pleito para o segundo turno da eleição. Também acreditam que se fizerem uma chapa única entre elas (Marília e Raquel) haverá um reforço substancial no palanque e na cabeça do eleitor. As oposições também estão em polvorosa com essa bomba que caiu no meio político indicando que Marília possa disputar o governo e não o Senado, como era ventilado. Muita gente achava que Marília Arraes ia engolir o choro e baixar a crista, como fez em 2018, porém mais madura e moldada no ambiente de Brasília, inclusive fazendo parte da Mesa Diretora da Câmara Federal, Marília sabe que em política não se pode esperar, quem espera e atropelado pelo trem que vem atrás. O nosso blog já vinha alertando para essa ruptura há vários dias e acertamos em cheio ao noticiar em primeira não aqui a insatisfação geral que cercava a deputada federal diante de mais um “atropelamento político”. Está praticamente certo a filiação ao Solidariedade. Os próximos capítulos serão quentes e farão um verdadeiro terremoto na política pernambucana. É isso aí.
RIFADA 2018- Quem participou das negociações para definir a estratégia que tirou Marília da disputa de governadora entende que na reeleição do governador Paulo Câmara (PSB) em 2018 sabe que se tivesse Marília Arraes disputado o resultado da eleição teria sido completamente diferente e em reserva até um graduado socialista diz: “a gente não tinha discurso contra ela e fatalmente perderíamos o governo”. Marília nunca assimilou a pancada da sua rifada pro PT, leia-se Humberto Costa. Até hoje Marília continua discordando e vendo na tática do senador Humberto um erro histórico porque ele podia Fernando reeleito e o PT também estarão com a máquina estaduais na mão. “O que houve foi uma divergência de opinião em relação à tática a ser adotada eleitoralmente” frisou Marília.
Marília nunca escondeu a tristeza e o ressentimento por aqueles episódios de 2018.
SOLIDARIEDADE- A luz vermelha acendeu no Palácio do Campo das Princesas com a divulgação da saída de Marília para o Partido Solidariedade 77 e para completar a surpresa: vai disputar o governo de Pernambuco. Marília vai dar o troco com juros e correção monetária aos socialistas.
A deputada federal Marília Arraes está sob forte assédio de partidos e mais ainda sendo assediada por nada menos que oito siglas variadas e aceitou deixar o PT. Como a gente vem acompanhado já há vários dias não é só o solidariedade que queria o passe de Marília Arraes, até o PP de Eduardo da Fonte, o PDT e outras legendas como o MDB, em que o senador Renan Calheiros e Renan Filho governador de Alagoas, entraram no circuito para levar o MDB a ter Marília como filiada e começaram a tocar o telefone de Marília Arraes que está literalmente ocupada nas tratativas.
CANDIDATOS - Está um verdadeiro tumulto no gabinete da deputada em Brasília e no seu escritório político em Pernambuco não há trégua com dezenas de pré candidatos deputados a deputado federal e estadual e vários de mandato querendo saber pra onde vai Marília Arraes que querem acompanhar a neta de Miguel Arraes. A questão é que ela sabem que Marília Arraes vai atrair uma leva de postulantes o que facilitará a eleição de vários deputados que hoje em dia precisam de reforços inclusive para atingir as legendas partidárias que levam ao cociente eleitoral, sem isso disputar uma eleição proporcional vira letra morta. Marília Arraes é o fato novo nesse período da janela partidária. E todos os dias virou assunto de blogs, jornais, rádios e todos os tipos de veículos de comunicação. É a volta por cima.
ESTRATÉGIA- Raquel Lyra e Marília Arraes acreditam que uma fatia de mais da metade das intenções do eleitor, devem se concentrar nelas e isso levando-se em conta as pesquisas feitas em que cada uma montando o seu palanque separado, ambas disputando o governo estadual levarão com força o pleito para o segundo turno da eleição. Também acreditam que se fizerem uma chapa única entre elas (Marília e Raquel) haverá um reforço substancial no palanque e na cabeça do eleitor. As oposições também estão em polvorosa com essa bomba que caiu no meio político indicando que Marília possa disputar o governo e não o Senado, como era ventilado. Muita gente achava que Marília Arraes ia engolir o choro e baixar a crista, como fez em 2018, porém mais madura e moldada no ambiente de Brasília, inclusive fazendo parte da Mesa Diretora da Câmara Federal, Marília sabe que em política não se pode esperar, quem espera e atropelado pelo trem que vem atrás. O nosso blog já vinha alertando para essa ruptura há vários dias e acertamos em cheio ao noticiar em primeira não aqui a insatisfação geral que cercava a deputada federal diante de mais um “atropelamento político”. Está praticamente certo a filiação ao Solidariedade. Os próximos capítulos serão quentes e farão um verdadeiro terremoto na política pernambucana. É isso aí.
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