Vale considerar que, para este levantamento, já consideramos as voltas de Lucas Ramos (PSB), Rodrigo Novaes (recém filiado ao PSB) e Claudiano Filho (PP) ao Legislativo. Com a composição da Alepe é a mesma do início da atual legislatura, já que não houve vacância de nenhum parlamentar titular de mandato no período.
Partido que governa o estado há quatro mandatos, o PSB foi quem mais cresceu. Saiu de onze deputados para 15. Suas únicas baixas foram Clodoaldo Magalhães, que se filiou ao PV, e Adalto Santos, ingresso no PP. Mas os socialistas somaram Eriberto Medeiros (presidente da Alepe, que deixou o PP), Guilherme Uchoa Júnior (ex-PSC), Marco Aurélio (outrora oposicionista pelo PRTB, hoje governista), Rodrigo Novaes (egresso do PSD), Rogério Leão (eleito pelo PR, que depois virou PL) e Tony Gel (MDB).
O PP, por sua vez, conviveu com defecções e filiações, mas manteve uma bancada formada por dez parlamentares, a exemplo de 2018. O partido presidido por Eduardo da Fonte recebeu Adalto Santos (ex-PSB), Henrique Queiroz Filho (eleito pelo PR, posteriormente se filiando ao PL), Antônio Fernando e Clarissa Tércio (os dois últimos vindo do PSC). Mas conviveu com as perdas de Eriberto, Fabíola Cabral, Joel da Harpa e Romero Albuquerque
Quatro partidos dividirão o posto de terceira maior bancada, com quatro deputados cada. O PL de Anderson Ferreira surge na Casa de Joaquim Nabuco com Alberto Feitosa (ex-Solidariedade), Joel da Harpa (ex-PP), Manoel Ferreira (ex-PSC) e Romário Dias (ex-PSD). O debut do União Brasil veio com Alessandra Vieira (ex-PSDB), Antonio Coelho (oriundo do DEM), Romero Albuquerque (ex-PP) e Romero Sales Filho (ex-PTB).
O Solidariedade quadruplicou sua bancada em relação a 2018. Após a reviravolta que foi a entrada da deputada federal Marília Arraes no partido e o anúncio de sua pré-candidatura ao Governo, chegaram Fabíola Cabral (ex-PP), Fabrízio Ferraz (que se elegeu pelo PHS), Gustavo Gouveia (eleito pelo DEM em 2018) e Wanderson Florêncio (ex-PSC).
Já o PT manteve seus três estaduais e ainda recebeu de volta João Paulo Lima, que passou os últimos quatro anos no PCdoB. Apesar da defecção, os comunistas receberam João Paulo Costa (ex-Avante), e assim se mantiveram com assento na Alepe. Isso também ocorreu com o PSDB, que perdeu Alessandra Vieira mas recebeu Álvaro Porto (ex-PTB).
Entre os novos partidos na Casa, está o PV, que recebeu os deputados Clodoaldo Magalhães (ex-PSB) e Joaquim Lira (ex-PSD). Para o Cidadania, chegou a deputada Priscila Krause (ex-DEM). Por sua vez, PSOL, PDT e Republicanos (anteriormente chamado de PRB) mantiveram suas representações, também com um parlamentar cada.
SEM REPRESENTAÇÃO - Seis partidos que elegeram deputados estaduais em 2018 sumiram da Alepe após a janela. O principal caso foi o PSC, que perdeu seus cinco quadros eleitos, e o PSD, que tinha três. O PTB, que havia eleito dois, também zerou sua bancada, assim como Avante, MDB, PRTB e o antigo PHS (que foi incorporado ao Podemos), que tinham apenas um. Já o DEM, que elegeu três parlamentares em 2018, ainda pode se contentar com a bancada de quatro deputados do União Brasil, fruto de sua fusão com o PSL
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