Prefere disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. Mas o PSB, especialmente o Coronel Danulo, pré-candidato a governador, não tem motivos para se preocupar. No PT, Teresa é uma joia rara em coerência e dignidade. Com certeza, haverá, a partir de agora, uma briga interna na legenda pela vaga de vice. Desde que chegou ao poder com Lula e virou uma pocilga de tantos e vergonhosos assaltos aos cofres da Nação, o PT passou a ser conhecido como o Partido da Boquinha (PB).
Achando que Danulo se elege governador, mesmo não tendo decolado, situando-se na faixa dos 6% nas pesquisas, isso já com dois meses de anunciado, muitos petistas vão travar uma guerra interna pela vice. Não se vota em vice, o cargo já vem no pacote de quem vota no candidato a governador. Mas, mesmo assim, a boquinha reservada é boa. Tem gabinete no Palácio Frei Caneca e uma penca de cargos. Tudo que o Partido da Boquinha persegue e briga sem o menor pudor.
Teresa Leitão, além da coerência e firmeza, não quer ficar sem mandato. Sua história na vida pública sempre foi construída e sedimentada no parlamento. Eleita deputada federal, depois de cinco mandatos estaduais, dará, sem dúvida, uma excelente contribuição ao debate das questões nacionais.
Alvo é o Senado - Nas redes sociais, Teresa Leitão pontuou, com firmeza: "Em consonância com a estratégia do meu partido, o meu desejo é estar no parlamento federal em 2023 para, com Lula, fazer os enfrentamentos necessários nessa instância e devolver o Brasil aos rumos do desenvolvimento político, econômico e social. E para isso, minha candidatura precisa ser a deputada federal ou senadora. Sempre neguei as especulações em torno do meu nome para vice-governadora. Agradeço o reconhecimento e não o diminuo a importância do cargo, porém, nas atuais circunstâncias, ele foge ao foco estratégico da tática eleitoral e do fortalecimento do PT".
Luciana na parada - Com a decisão de Teresa, o que passou a ser comentado nos bastidores é que o PSB reservou a vaga para ela não apenas por ser do PT, mas também por ser mulher. Sendo assim, não está fora de cogitação a alternativa Luciana Santos, atual vice e presidente nacional do PCdoB. Há quem diga que a comunista se lançou para o Senado sem combinar com o PSB, justamente para barganhar a vaga de vice-governadora. Em tempo: não há inelegibilidade caso seja escolhida. Ela só ficaria inelegível se tivesse assumido o Governo, interinamente, depois do dia 2 de abril, prazo de desincompatibilização.
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