NOVIDADE- A história se repete como novos atores, mas o roteiro quer sempre e o mesmo. Eis que quando já não se esperava mais nada, vai surgir no horizonte uma nova campanha presidencial desta vez capitaneada pelo MDB 15, aliada ao Cidadania 23 e possivelmente ao PSDB 45, cujo pré-candidato João Doria jogou a toalha por esta inelegível, por falta de votos. Hoje NA LUPA vamos conhecer posições e contradições desse novo nome que está prestes a ganhar a televisão, na propaganda partidária do MDB 15 e que vai tentar quebrar a polarização entre Bolsonaro e Lula. Vamos analisar:
CRESCER INTERNAMENTE- Com a desistência do ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), da disputa presidencial, o nome da senadora Simone Tebet (MDB) ganhou fôlego como aposta da terceira via na corrida às urnas. Ontem, a executiva nacional do MDB formalizou o apoio à presidenciável como representante da aliança a ser formada com PSDB e Cidadania. Este último partido, inclusive, também se posicionou em defesa da pré-candidatura da emedebista. Diversas lideranças históricas da legenda manifestaram seu apoio a Simone Tebet (MDB) entre eles alguns históricos como o senador Jarbas Vasconcelos (PE), Romero Jucá (RR) e Roseana Sarney (MA) deram depoimentos a favor de Tebet. Em Pernambuco o MDB é presidido pelo deputado federal Raul Henry.
FALA RAUL HENRY:
“O partido queria dar uma demonstração de unidade e deu. Agora, nós vamos conversar com o PSDB e os partidos do centro democrático. Esse será o movimento que será feito a partir de agora”, aponta o presidente do MDB-PE, Raul Henry.
“Sem dúvida alguma Simone é o melhor nome, tem nosso apoio e tem toda a chance de crescimento nessas eleições”, apostou o presidente nacional doCidadania, Roberto Freire.
Simone Nassar Tebet, nasceu em Três Lagoas, em 22 de Fevereiro de 1970) é advogada, professora, escritora e filiada ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Atualmente, ocupa o cargo de senadora pelo estado de Mato Grosso do Sul. Tebet é pré-candidata à presidência do Brasil nas eleições de 2022, com uma pré-campanha centrista e social liberal na chamada "terceira via".
VAMOS CONHECER O PERFIL DA SENADORA SIMONE TEBET
Simone Nassar Tebet, nasceu em Três Lagoas, em 22 de Fevereiro de 1970) é advogada, professora, escritora e filiada ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Atualmente, ocupa o cargo de senadora pelo estado de Mato Grosso do Sul. Tebet é pré-candidata à presidência do Brasil nas eleições de 2022, com uma pré-campanha centrista e social liberal na chamada "terceira via".
DNA POLÍTICO- Simone é filha do político Ramez Tebet, senador e ex-presidente do Congresso Nacional, falecido em 2006, e da filantropia Fairte Nassar Tebet, ambos filhos de imigrantes libaneses radicados no Mato Grosso do Sul.Formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e é especialista em Ciência do Direito, pela Escola Superior de Magistratura, e mestre em Direito do Estado, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
VIDA PROFISSIONAL- Começou sua carreira lecionando em universidades no ano de 1992, tendo trabalhado na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Universidade Católica Dom Bosco, Universidade para o Desenvolvimento do Estado e Região do Pantanal e Faculdades Integradas de Campo Grande. Foi consultora técnica jurídica da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul entre os anos de 1995 e 1997 e foi diretora técnica legislativa entre 1997 e 2001.
TRAJETÓRIA POLÍTICA - Iniciou sua carreira política em 2002, ao ser eleita deputada estadual de Mato Grosso do Sul com 25.251 votos, tornando-se a mulher mais votada para o cargo naquele ano.
Nas eleições municipais de 2004 se elegeu para o seu primeiro cargo majoritário, prefeita de Três Lagoas, sendo a primeira mulher a ocupar tal cargo no município. Nas eleições municipais de 2008 reelegeu-se para o posto com mais de 75% dos votos. Em 31 de março de 2010, renunciou à prefeitura para compor a chapa de André Puccinelli na eleição para o governo de Mato Grosso do Sul, na condição de candidata a vice-governadora.
VICE-GOVERNADORA- Vitoriosa a chapa, tornou-se a primeira mulher vice-governadora do estado. Entre abril de 2013 e janeiro de 2014, Simone chefiou a Secretaria de Governo. Nas eleições parlamentares de 2014, candidatou-se ao cargo de senadora pelo Mato Grosso do Sul, sendo eleita em 5 de outubro. Nas eleições de 2018, após a prisão do então candidato ao governo do estado, André Puccinelli, Simone foi indicada candidata a governadora, porém, desistiu da disputa por questões familiares.
QUER O UNIÃO BRASIL- No esforço de conquistar aliados, Simone deve buscar ainda se reunir com União Brasil e Podemos. Além disso, há uma expectativa especial sobre a definição do PSDB. A legenda vive um processo de fortes divergências internas com a saída de Doria do páreo. Uma ala bolsonarista da sigla tenta influenciar a disputa e atrapalhar a construção de uma alternativa viável nas eleições presidenciais. Contudo, a expectativa é de que, mesmo com o impasse, os tucanos se unam ao projeto de Tebet em breve.
ASSOCIAÇÕES- Simone Tebet foi, ainda, diretora de assuntos municipalistas da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul e membro do Conselho de Representação do Centro Oeste da Confederação Nacional dos Municípios.
NO SENADO FEDERAL SIMONE TEBET SEMPRE SE DESTACOU
ATUAÇÃO PARLAMENTAR- Simone Tebet, foi empossada como senadora de seu estado, em 1º de fevereiro de 2015. Em abril de 2018 foi escolhida líder da bancada do MDB no Senado Federal, a maior naquela casa. Cargo que desempenhou até janeiro de 2019. Em 2019, foi eleita presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, a mais importante do Senado Federal, tornando-se a primeira mulher a presidiro colegiado. A indicação de Simone para a presidência da comissão foi bem aceita pelos colegas senadores, além de ter agradado ao Palácio do Planalto.
MIROU NA PRESIDÊNCIA- Em janeiro de 2021, foi indicada pelo seu partido para disputar a Presidência do Senado. Entretanto, o MDB, sigla a qual Tebet é filiada desistiu do lançamento da senadora para concorrer ao cargo, após sinalização do candidato adversário, Rodrigo Pacheco, para que a legenda ocupasse cargo de destaque na mesa diretora. Dessa maneira, a candidatura de Tebet passou a ser independente. Em 1º de fevereiro de 2021, Rodrigo Pacheco foi eleito presidente do Senado, com votos de 57 senadores, Tebet obteve 21, se posicionando em segundo lugar.
VOTAÇÕES- Em agosto de 2016, votou a favor do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Em dezembro daquele mesmo ano, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos. Nas eleições para a presidência do Senado Federal do Brasil em 2017, Simone esteve como pré-candidata à presidente da casa. Porém, seu partido indicou o senador Eunício Oliveira para disputar tal cargo. Em julho de 2017, a senadora votou a favor da reforma trabalhista.
Em outubro de 2017 votou a favor da manutenção do mandato do senador Aécio Neves derrubando decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo onde ele é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesley Batista.
MIROU NA PRESIDÊNCIA- Em janeiro de 2021, foi indicada pelo seu partido para disputar a Presidência do Senado. Entretanto, o MDB, sigla a qual Tebet é filiada desistiu do lançamento da senadora para concorrer ao cargo, após sinalização do candidato adversário, Rodrigo Pacheco, para que a legenda ocupasse cargo de destaque na mesa diretora. Dessa maneira, a candidatura de Tebet passou a ser independente. Em 1º de fevereiro de 2021, Rodrigo Pacheco foi eleito presidente do Senado, com votos de 57 senadores, Tebet obteve 21, se posicionando em segundo lugar.
SIMONE VOTOU PELO IMPEACHMENT DE DILMA ROUSSEFF E PELA MANUTENÇÃO DO MANDATO DE AÉCIO NEVES
VOTAÇÕES- Em agosto de 2016, votou a favor do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Em dezembro daquele mesmo ano, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos. Nas eleições para a presidência do Senado Federal do Brasil em 2017, Simone esteve como pré-candidata à presidente da casa. Porém, seu partido indicou o senador Eunício Oliveira para disputar tal cargo. Em julho de 2017, a senadora votou a favor da reforma trabalhista.
Em outubro de 2017 votou a favor da manutenção do mandato do senador Aécio Neves derrubando decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo onde ele é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesley Batista.
JOGOU COM ALCOLUMBRE- Em 2019, a senadora disputou a indicação de seu partido para a candidatura à presidência do Senado Federal. No entanto, Renan Calheiros foi indicado, perdendo a eleição entre os seus correligionários por 7 votos a 5. Posteriormente, Simone lançou candidatura avulsa ao cargo, mas acabou desistindo para aumentar as chances de uma vitória de Davi Alcolumbre (DEM) sobre Renan Calheiros, o que acabou se concretizando.
Em junho de 2019, votou contra o Decreto das Armas do governo, que flexibilizava porte e posse para o cidadão.
SIMONE É A FAVOR DAS SUSPENSÕES DAS DEMARCAÇÕES DE TERRAS INDÍGENAS POIS É DONA DE TERRAS NO MATO GROSSO
PROPRIEDADE RURAL- Um dos principais projetos defendidos por Simone Tebet no Senado Federal trata da suspensão das demarcações de terras indígenas e pagamento de indenizações para fazendeiros.
A proposta é objeto de críticas por parte de entidades em defesa de direitos humanos, que apontam supostos conflitos de interesses. A Senadora é proprietária da Fazenda Santo Antônio da Matinha, em Caarapó (MS), avaliada em R$ 457 mil, segundo prestação de contas à Justiça Eleitoral.
Caarapó tem sua história recente marcada pela violência contra populações indígenas que, segundo relatório do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) seria comandada por grileiros e proprietários de terras.
MARIDO DA SENADORA- Eduardo Rocha, marido de Simone Tebet e deputado estadual no MS, foi um dos nomes mais atuantes da Comissão Parlamentar de Inquérito aberta na Assembleia Legislativa do MS para investigar o Cimi. A instituição ligada à igreja Católica é considerada uma das maiores defensoras dos povos indígenas no Brasil. O relatório da CPI não conseguiu mostrar provas contra o Cimi e acabou arquivado pela Justiça.
PREMIO- Em 2019, após decisão de um júri especializado, Simone Tebet recebeu o título de melhor senadora do país no Prêmio Congresso em Foco pelo segundo ano consecutivo. Está colocado aqui na coluna NA LUPA o perfil é um pouco da história da mulher que deseja ser uma alternativa ao povo brasileiro diante da polarização entre petistas e Bolsonaristas, se a coisa vai vingar ou não só saberemos lá para o mês de agosto, que não está longe, porém uma coisa está muito evidente para nós, Simone Tibet é uma candidatura que se apresenta mais palatável que a de João Doria, se isso vai se traduzir em números absolutos só saberemos mais adiante. É isso ai.
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