BLOG DO EDNEY
NA LUPA 🔎
Por Edney Souto.
UMA GESTÃO DE GOVERNO E O CORTE DE GASTOS
Cortar gastos que são considerados supérfluos é uma tarefa ingrata para vários governos sejam eles da esfera pública que for. No começo de uma gestão ou sempre que bate uma crise básica, é comum ver decreto de redução de gastos que na prática não economizam absolutamente nada. Sem falar que essa prática vai terminar por expor e evidenciar algum defeito preexistente na gestão do órgão. Parece brincadeira mas não é. É uma luta inglória. Quem já tentou sabe que é igual a enxugar gelo. Vamos dar uma analisada nessa terça feira nessa questão que também é polêmica e tem resultados questionáveis. Vamos lá:
ECONOMIA DE ENERGIA- Ora caro leitor, o cidadão comum luta para diminuir a conta de luz de sua casa e termina por dar murros em ponto de faca, pois no final o resultado pífio faz com que ele vá desistindo da estratégia que ele mesmo traçou e olhe que estamos falando de uma residência domiciliar tamanho médio do cidadão comum. Agora imagine reduzir a conta de energia dos órgãos de um governo estadual ou municipal. Mera perca de tempo porque vai demandar um esforço descomunal para pouco ou nenhum resultado prático. Na verdade isso só serve como marketing ou para justificar aumento de despesas de outras áreas.
ECONOMIA DE VEÍCULOS- A máquina pública funciona movida a carro e a gasolina e na ausência destes equipamentos, automaticamente a coisa emperra ou desanda. O servidor público seja ele comissionado, temporário ou efetivo jamais vai “pagar para trabalhar”, ou seja: não vai usar o seu veículo e a sua gasolina que por si só já está custando os “olhos da cara” para realizar atividades inerentes a sua função pública. O que vai ocorrer é que o serviço determinado não terá eficiência ou não será realizdo, por absoluta falta de meios. Isso emperra a administração seja ela na esfera que for. Imagine que muitas ações que necessitam de deslocamento do funcionário público não será respaldada pela realização. Óbvio que ao não o fazer o que precisa ser feito, algum dano ou falta de ganho qualitativo a cerca da gestão vai acontecer e ficará visível.
um país que é “rei da burocracia” significa emperrar e estacionar o órgão que precisa produzir o resultado. Embora o mundo esteja mais digital com uso de smartphones e Notebooks, os órgãos trabalham com o papel e carimbo, símbolo de um passado que teima em não sair do presente. É mera perca de tempo investir na tentativa de economizar esse material. O certo seria racionalizar e diagnosticar o real uso e o quantitativo real e necessário de cada repartição, secretaria, órgão municipal ou estadual.
FUNCIONÁRIO CEDIDO- Não há como se mexer nesse vespeiro do sistema posto, uma vez que é tradição secular ceder e trocar funcionários entre os entes públicos. A coisa na verdade atende a várias necessidades dos mais variados órgãos da administração. Se desconhece uma localidade que não haja funcionários cedidos à outras entidades. O passo dado por Raquel Lyra teve que ser desfeito, porque isso nunca funcionou em lugar nenhum do Brasil. A nossa governadora não quis inventar a roda, ela estava imbuída de bons propósitos, porém o sistema não aceita o querer, porque uma mudança desse naipe desestrutura as funções de confiança, na grande parte, ocupada por cedidos. É
A novela mexicana na alta.
BEM INTENCIONADA- Acompanhamos os decretos de redução de gastos da máquina pública propostos pela nossa governadora Raquel Lyra, e entendê-la é muito fácil, o difícil é bater de frente com o “sistema”. Infelizmente toda essa ideia na teoria é perfeita, mas quando vai para a prática não trás os dividendos que se espera. A governadora na certa trouxe essa experiência da cidade que administrou por dois mandatos, Caruaru, no Agreste Pernambucano, mas que a nível estadual parece que ao invés de avançar, engata a ré, pois trava órgãos e serviços públicos. Nós torcemos para que dê cedo, há claramente o princípio da boa fé por parte do governo estadual. Aguardemos as cenas dos próximos episódios. É isso aí. Excelente dia!
PASSANDO A LUPA 🔎
PROFESSORES - Vocês sabiam que o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou nesta segunda-feira (16) um reajuste de quase 15% no piso salarial dos professores, que passará de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55. Segundo o MEC, a portaria que estabelece o novo piso vai ser publicada ainda nesta semana no “Diário Oficial da União”. A lei do piso salarial dos professores, sancionada em 2008, estabelece que o reajuste deve ser feito anualmente, no mês de janeiro. Em 2022, o reajuste para os professores foi de 33,24%, passando de R$ 2.886 para R$ 3.845,63. O piso salarial é definido pelo governo federal, mas os salários da educação básica são pagos pelas prefeituras e pelos governos estaduais.
PARAÍBA - Após ter sido identificada entre os golpistas que participaram dos atos terroristas em Brasília no último dia 8, a ex-primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, tornou-se alvo de uma ação judicial por parte do ex-marido, o ex-governador Ricardo Coutinho (PT). O movimento se justifica pelo fato de Bório ter levado o filho do ex-casal, de 12 anos, para as manifestações que culminaram na depredação das sedes dos Três Poderes. Com isso, Coutinho pede a guarda da criança.
DIPLOMADO - O deputado federal Fernando Rodolfo (PL) recebeu, nesta segunda-feira (16), o diploma de Justiça Eleitoral por sua reeleição. O parlamentar não pode comparecer à diplomação realizada em dezembro, em virtude de uma missão oficial no México na ocasião. Ele recebeu o diploma do presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE), desembargador André Guimarães.
SANCIONADO - O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Eriberto Medeiros (PSB) sancionou o projeto de lei que aumenta o salário da governadora Raquel Lyra e da vice, Priscila Krause. Secretários e deputados estaduais também terão aumento nos salários.
O reajuste salarial foi aprovado em uma sessão extraordinária na Alepe. Quanto será o salário de Raquel Lyra? Raquel Lyra continuará recebendo o salário de procuradora do Estado, de R$ 32 mil por mês. Caso optasse por receber o salário de governadora, Raquel Lyra deixaria de ganhar R$ 9 mil para R$ 22 mil por mês. A vice-governadora Priscila Krause terá o maior impacto com a medida. A vice, que antes iria receber R 8.9 mil irá receber R$ 18 mil por mês. Os vencimentos da vice-governadora e dos secretários passarão para o valor de R$ 18 mil. O deputado Aluísio Lessa (PSB) argumentou em parecer que os subsídios do Executivo de Pernambuco estão 11 anos sem ter um reajuste.
Nenhum comentário:
Postar um comentário